Como os alunos vêem a química nos dias de hoje



Sou professor na rede estadual a 10 anos e ao longo de pesquisas e estudos dentro da área de quimica surgem varias incógnitas a respeito do aprendizado dos alunos e dos respectivos interesse pela disciplina em sala de aula. Como sabemos que o ser humano é  diversificado, sabemos então que cada um tem certa afinidade por algumas disciplinas e outros tem desprezo por outras ou não dao importancia para tal disciplina estudada.

A Quimica é considerada um bicho de sete cabeça para os alunos , em cada sala que eu  entrava  para trabalhar o conteudo ,percebia que de 30 alunos, dois alunos no máximo gostavam da disciplina, ou tinham maior afinidade com a disciplina de Química , entao me endaguei! sera que a disciplina é tao ruim assim ? ou os alunos não recebem estimulos necessarios para aflorar o gosto pela disciplina?.

Entao passei a fazer uma aula regida de dinamicas , experimentos em sala , jogos incluindo quimica  , ou seja uma aula extremamente interativa , inclusiva e didaticamente macroscópica para aqueles que não tinham base alguma sobre o ensino de Quimica.

Com essas aulas interdisciplinares , percebi que de 30  alunos pelo menos 15 começaram a se interagirem com a aula e ate mesmo gostar da disciplina que ate o momento para eles eram o bicho de sete cabeças , que com um simples toque na didática e dinâmica de sala de aula , o problema foi resolvido pelo menos em partes, na  participaçao em sala e aproveitamento de resultados obtidos nas atividades em grupos e individuais teve maior êxito.

Sendo assim podemos entao concluir que a Química no ensino medio deve ser tratada como um cristal muito sensível que pode ser quebrado a qualquer momento se voce não souber guardá-lo com cuidado e protege-lo de eventuais obstáculos que poderao surgir, e riscos de quebra nessa base do cristal, que é a ligaçao direta entre o aluno e o orientador educacional na area de Química , o resultado pode nem sempre atingir 100% do esperado mas com certeza se o profissional da Química , souber encaminhar , interagir, colocar objetivos, metas e açoes concretas em seu plano de aula com certeza os resultados obtidos  serao satisfatórios e positivos tanto na parte do orientador como dos educandos.Nessa troca de experiências em sala, o aprendiz pode ser um orientador e o orientador pode ser um aprendiz.

 


Autor: Handerson Rodrigo


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