Cartão de visita, definição, uso e curiosidades



O cartão de visita é um corte de papel retangular de 9x5cm impresso, podendo ter variação de 25% para mais ou menos, de acordo com o desejo e gosto do seu chanceler, não obstante, ser normatizado pela abnt em 9x5cm. Objetiva passar informações do seu titular, tais como: atividade profissional ou especial / código de endereçamento postal / numero de telefone / email / site / título honorífico / número de ordem ou conselho á que pertence o signatário do cartão. Para garantir manuseio adequado, durabilidade, apresentação e modo de arquivamento, é sempre confeccionado, em papel couche de 300g por m2, não respeitada essa especificação, perde em apresentação, podendo ser classificado como "papelzinho com anotações".

O cartão de visita, da maneira como ele é criado passa, inevitavelmente, mensagem subliminar sobre seu dono. Por isso, sempre recai sobre ele - o cartão - um grau de exigência na concepção bastante acentuado.

No império da tipografia, quando os meios de impressão eram ainda, muito rudimentares, o diferencial do cartão se fazia, de modo geral, apoiado na qualidade dos papeis artesanais, tais como: papel de madeira / papel linho / papel pele de ovo / papeis craquelados e etc. Mas, com o advento da computação gráfica, quando a textura já pode ser, reproduzida na impressão, pouco se fala, nestas exigências anteriores.

No início da segunda metade do século XX, o cartão de visita era utilizado com muita parcimônia, e quem oferecia um cartão a outrem, o fazia, quebrando o canto superior para demonstrar ao agraciado que essa cortesia era muito especial, é, bem verdade, que não sabe-se bem, o que se pretendia, era impedir o repasse desse cartão. Outro hábito muito comum na utilização do cartão, era de que: sempre que alguém oferecia um cartão, e queria demonstrar proximidade ou alargar uma certa intimidade com o interloucutor, o fazia, rasurando com caneta, as designações pomposas, á saber: suponha-se que, o cartão de um certo Doutor Francisco de Assis Camargo - rasurar-se-ia, Doutor, e ainda, Assis Camargo sugerindo, no caso, que, o Doutor Francisco de Assis Camargo, poderia ser tratado, simplesmente, por Francisco.

Na ultima quadra do século XX, o uso do cartão era, sobremaneira, elitizado, dai as gráficas, os vendiam, em tiragens de 200 exemplares, e, eram embalados, em caixinhas plásticas, também isso hoje, é costume pretérito. O uso do cartão expandiu-se de tal maneira, que hoje 1000 cartões é tiragem adequada, para os tempos modernos, e não se concebe qualquer cidadão, não portar ou identificar-se por meio de cartões de visita. É um habito tão consolidado, que apenas presidentes, cabeças coroadas e forbesianas podem dispensar o uso de cartão. No mundo corporativo, a coisa vai ainda mais longe, não se tem notícia de empresa, de qualquer porte que dispensa o uso do cartão, que neste caso, passa chamar-se, então cartão comercial.


Autor: Iguatimozy Geraldo Dias Junior


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