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Aprenda a reforma ortográfica de forma prática!

A última reforma ortográfica deixou dúvidas em muita gente. Por isso reunimos algumas dicas para você ficar, finalmente, por dentro de todas as mudanças!

Trema

Agora ele só existe em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Porém, o sinal gráfico continua presente nos teclados.

Acentuação

Não ocorreu nenhuma mudança quanto ao uso da crase, o terror de muitos. As principais mudanças ocorreram nas palavras com a penúltima sílaba  pronunciada mais forte, as paroxítonas.

Ditongos perderam o acento agudo. Palavras como “ideia”, “heroico”, “Coreia” e “paranoia”, agora se escrevem sem acento. Porém, não confunda: a palavra “herói”, por exemplo, conserva o acento pois é oxítona (a última sílaba é pronunciada com mais força).

Os hiatos – vogais juntas, mas pronunciadas separadamente - também perderam o acento. Exemplos: feiura, Sauipe, Guaiba.

Preste atenção: A acentuação da palavra “Piauí” continua a mesma. A palavra é oxítona e a nova regra não pode ser aplicada. Outras que não seguem a nova regra são as proparoxítonas (aquelas com a antepenúltima sílaba mais forte). Exemplos: Maiúscula e feiíssimo.

“Voo”, “abençoo”, “leem”, “veem”, perderam o acento circunflexo.

Lembra dos acentos diferenciais, aqueles usados em palavras de mesma grafia? Pois é, sumiram (na maioria dos casos). Agora o que te fará entender se o “pelo” que está sendo usado é uma preposição ou se refere ao do cachorro, será apenas o contexto.

Talvez o uso do hífen seja a questão mais polêmica. Deve ser usado nas palavras onde o prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa com a mesma letra, como “anti-inflamatório”, que antes era escrito sem o hífen. Também em nomes compostos de lugar, como “Grão-Pará” e “Santa Rita do Passa-Quatro”, por exemplo. Não use em palavras compostas terminadas em vogal, cujos elementos seguintes comecem com uma vogal diferente, “antiaéreo” agora se escreve sem o hífen. O mesmo vale para as palavras compostas que terminam em vogal e o elemento seguinte é uma consoante e caso a consoante seja “r” ou “s”, ela dobra, como em “ultrassonografia”, “contrarregra” e “antissemita”, por exemplo.

As locuções gramaticais perderam o hífen, só foi mantido em “água-de-colônia”, “cor-de-rosa”, “pé-de-meia”, “deus-dará”, “arco-da-velha”, “queima-roupa”  e “mais-que-perfeito”.

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