(De)mentemente



(De)mentemente   As traiçoeiras horas idas, não voltam mais Esquecem rapidamente o vivido e o passado, Sem alento, espero por mim num ponto sem parada, Ledo engano...não chego, se quer desço, Por querer andar mais, desacarto desce próximo do ponto final...a caminhada é necessária, Rostos com véu, escondem a verdadeira face, a verdadeira loucura, O quê não se vê, não se (des)mente...não se sente;... Em vão, desinquieto permaneço imobilizado pelo medo, finjo esquecer o destino, o futuro incerto, Espero a próxima parada, o desconhecido assusta menos que os encardidos fantasmas, O mundo passa pela janela (de)mentemente.    
Autor: José Milton Correia Jr.


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