Filosofia



A filosofia não pode ser vista como uma ciência é amor a sabedoria.

         “A verdade é quem fala a metade de quem escuta”.

         Antes da filosofia o conhecimento que predominava era o conhecimento mitológico.

         A filosofia traz à tona a indagação do motivo e a origem de tudo que existe.

         Para a Grécia antiga os homens não podiam determinar seu rumo, pois sua trajetória já estava traçada. Sua preocupação era resolver os problemas do ser e do não-ser.

         O mito de um jeito ou outro explica traços humanos.

 

Édipo – Rei

 

         Na tentativa de explicar o destino a qual o homem é colocado, Sófocles impõem iniciativa através do mito de Édipo, explicando o caminho que o homem que deseja alcançar a virtude ou desviar das peripécias do próprio destino deve fazer.

         Laio era escravo de um reino distante onde foi exilado pelo soberano rei dessas terras por tentativas de abuso de seu filho. Foi lhe rogado uma maldição, o qual o mesmo não poderia ter um filho, pois do contrário, o mesmo o mataria, como aconteceu com seu filho que preferiu a morte a ser abusado por Laio.

         Laio casou-se com Jocasta e ergueu grande castelo, onde se tornou rei, sabendo da maldição que havia sido rogado, mesmo a pedido de Jocasta, sempre rendeu a procriar.

         Em um dia de bebedeira, Jocasta engravidou, receoso que a maldição se cumpriria, deu seu filho a um camponês, para que o matasse, mas o mesmo não teve forças, sendo criado em outros povos.

         Édipo, assim recebera o nome, era forte e valente. Em um dia de luta, a qual o seu povo estava em perigo, foi desafiado pela esfinge, que do contrario, que não desvendasse o enigma, as terras seriam destruídas.

         Qual ser possui pela manhã, quatro patas, a tarde, duas patas e de noite três patas? Respondeu Édipo, o homem. A esfinge nada fez ao seu povo.

         Sendo que o mesmo explicou: o homem, pois pela manhã, é um bebê, à tarde, um homem e de noite, um velho, demonstra o ciclo vital.

         Em dado momento oportuno, Laio encontra Édipo em uma estrada estreita a qual se engalfinham, sem saber que são pai e filho.

         Jocasta, viúva e obrigada a se casar com Édipo, pois acreditava o seu povo, ser Édipo um herói, por ter matado o aludido mal-feitor, seu pai Laio.

         Após o nascimento dos 4 filhos de Jocasta e Édipo, foi instaurado o incesto, pois Jocasta teve filhos com seu filho.

         Édipo curiosamente ao ser informado sobre sua origem procura o oráculo onde se enfurece com a verdade e em ato de loucura fere seus olhos, se tornando cego, Jocasta se mata se apossando do trono, Creonte seu irmão.

         Era preciso encontrar o assassino de Laio, apenas assim livraria Tebas da maldição.

 

 

A odisséia: A melancolia de Ulisses

A Dialética do Iluminismo e o canto das serras

 

         As paixões são aquilo que lateralmente vêm perturbar a ordem da razão.

         Ulisses: Ser fraco é saber que o é.

          A relação com o canto das serras da Odisséia trata-se da fragilidade da vontade ou ainda de uma insuficiência da razão. Por ser imperfeita, a racionalidade necessita de regras que a tornem auto-suficiente.

         Ulisses domina a natureza pelos cálculos racionais, ele representa a racionalidade contra o poder do destino. A passagem da natureza para a cultura se faz pela pratica de renuncia.

 

Sócrates

 

         “SEI QUE NADA SEI”

É preciso que cada indivíduo conheça a si mesmo. Cada um exerce uma função dentro da sociedade. Seu ensinamento era oral. Foi comparado a Jesus. Não escreveu nada e foi condenado. Exerceu profunda influencia sobre a humanidade.

Para ele a verdadeira alma que o homem dispõe é a razão. O método de Sócrates é o dialogo. Era defensor da democracia. Acreditava que a vida não examinada não merecia ser vivida.

 

A defesa de Sócrates

 

         Escrito por Platão. Tema central é o julgamento filosofo. Sócrates não acreditavam dos Deuses daquela época. Não praticou nenhum ato criminoso, embora morresse por essa acusação.

         A justiça nesta obra é relacionada com a verdade, daí dizer em aplicação da lei.

 

 

 

Platão

 

         Conhecemos o inteligível, mas acreditamos viver no mundo sensível, no momento em que deixamos de discutir ou criticar, por acreditar serem verdades, todas as coisas que são impostas.

         Daí dizer que muitos cidadãos desconhecem seus direitos e deveres.                  

O Mito da Caverna

 

         Não é livro de Platão, a história está embutida dentro do seu livro A republica.

         Trata-se de um estudo analítico, pois as pessoas na caverna estão de corpos acorrentados, olhando apenas para frente. O prisioneiro que consegue se libertar enxerga de outro foco, o lado de fora da caverna, ao retornar tenta convencer que o que eles vivem é irreal, que o mundo que existe do lado de fora é real.

         Daí dizer em a libertação da mente humana. Pois a caverna é o mundo de aparência em que vivemos. Existem dois mundos: o real e o sensível.

        

Aristóteles

 

         Encontra a justiça nos homens. “Ser justo é agir de forma racional, ético é agir de forma ponderada. A justiça liga ao cumprimento da lei. Defende a indução como método para aquisição do conhecimento.

A filosofia sobre influência do Cristianismo 

         No período medieval, Santo Agostinho revela a idéia que tinha sobre o homem, que o mesmo possui o pecado original, conhecedor do bem e do mal.

         A filosofia medieval compreende-se desde o final do Helenismo até o renascimento: Mil anos.

         A principal preocupação era a conciliação entre a fé e a razão. 

Patrística 

         Santo Agostinho influenciado por Platão procura compreender temas, como a encarnação do Deus-filho, a libertação e a salvação. Para ele, as idéias e as verdades estão em nosso intelecto e Deus nos faz entender. Deus e imutável. Não posso duvidar de tais coisas, se não duvidaria da minha própria existência. Defende o livre arbítrio e acredita que o pecado deriva unicamente da vontade do homem, nunca de Deus. 

Escolástica 

         Surge durante o Império romano, onde naquela época estava fragmentada a política e a cultura e a igreja se mantinha intacta. Deriva, pois seu pensamento, que não se pode duvidar da origem de Deus, uma vez que existimos. Tomando Aristóteles como ponto de partida. Exemplo: Motor: Tudo que se move, move por alguém. Causa primeira: Tudo que há é necessário que tenha sido causado por alguém. O Ser necessário e o ser perfeito.

Discurso do Método- Descartes 

         Acreditava ao cursar Letras, que poderia se tornar tão conhecedor de tudo que apenas isso lhe traria utilidade. No entanto, após um tempo se achava no meio de tantas duvidas, que o fez descobrir cada vez mais sua ignorância.

         Refugiou-se em outros tantos estudos, para não sentir a sensação duvidosa que não lhe deixava viver, quando deu por si em meios as reflexões, dizendo que não irá buscar outra ciência a não ser aquele que se possa encontrar em si mesmo.

         Descartes admitiu como verdade apenas aquilo que era evidente. Partiu dele o desmembramento do problema em parte para que melhor fosse resolvido. Ao conduzir um pensamento que esse seja feito partindo primeiro do mais simples até o mais complexo.

         Acredita que devia se submeter a obediência das leis do seu país.

         Cria em caminhar retamente sem jamais desviar nem mesmo por mais fracas razões.

         PENSO, LOGO EXISTO: É preciso pensar para existir. A racionalidade de um homem demonstra sua existência.

         Ao passo que a razão é um instrumento universal. Explica que a utilização do método é meio para conduzir sua própria razão. 

Mito de Narciso 

         Narciso acreditava ser tão bonito que ninguém era merecedor do seu amor e preferia viver só.

         Narciso rejeitou uma ninfa amaldiçoada que passou a viver solitária nas cavernas, sem beber e sem comer, nada restou além de sua voz. Vendo o sofrimento da ninfa foi condenado a morrer no momento em que se visse a sua imagem.

         Ao se debruçar sobre a rocha próxima da fonte, percebeu uma bela imagem e ao abraçá-la, via que desaparecia. Ficou por dias admirando sua beleza, sem comer e sem beber, até que morreu. Ficando conhecida de narciso, uma flor em volta de seu corpo.

         Trata-se do amor por si mesmo e a busca pela perfeição, pessoas independentes e solitárias. Vivemos na superficialidade somo parte de uma sociedade de aparência. 

Nietzsche 

         Perdeu a fé, através de estudo de filosofia a qual aprofundou através de leitura de Shopenhauer. Sua estratégia argumentativa é provocar, mostrando aquilo em que acredita se sustenta em bases não confiáveis.

         Faz com que suspeitamos de nossa crença. A moral é invenção dos fracos.

         Acredita que o cristianismo é uma religião de compaixão, sugando suas energias, aumentando o sofrimento. A compaixão para ele é a coisa mais doentia da modernidade.

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Autor: Lindamara Oliveira Souza


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