Evidências de que vale a pena crer



Como Golias que desafiava o povo de Israel, assim são alguns dos ateus que vociferam a todo o tempo, via redes sociais e outros meios, provocações aos cristãos alegando ser a fé cristã uma fé cega e a bíblia um livro meramente mitológico. Contudo, vejo na bíblia, que somos orientados a saber responder com mansidão e amor a qualquer um que queira saber a razão de nossa fé. 

A meu ver, só temos que considerar que há dois tipos de incrédulos: O que não crer porque francamente não vê razões para crer e o que questiona por mero amor ao questionamento em si. Com este tipo último, ao qual a bíblia chama de tolo, nem devemos perder nosso tempo. Mas com relação ao primeiro tipo, devemos sim ser capazes de explicar nossas razões para crer. 

A um ateu ou a alguém que alegue crer em Deus mas não crer na Bíblia é sem sentido argumentar valendo-se de argumentos bíblicos. Mas, há outros argumentos que precisam ser sabidos pela igreja. 

Eis aí, alguns dos argumentos que considero: 

1. Que livro mitológico poderia ser capaz de ser a causa da inspiração de tantos outros livros como a bíblia tem sido? Haja criatividade para de um mito extrair tanta inspiração! 

2. Que mito ou que livro suportou tantos ataques como a bíblia tem suportado durante o longo de todos esses anos? Ataques esses, vindo de grandes intelectuais da história que se diziam ateus. Digo isso, porque segundo a concepção ateísta, a bíblia é um mero livro mitológico.

3. A Bíblia usa de imensa franqueza quando nos relata os erros cometidos pelo povo de israel e pelos principais personagens bíblicos. Fatos que só chegamos a tomar conhecimento por que ela não nos omitiu. Constrangedor demais o relato do pecado cometido por Davi, rei de Israel. Seria mais conveniente ter ocultado isso. Assim também, seria mais conveniente não ter retratado o povo de Israel como um povo de dura cerviz. E, no entanto, está lá no relato bíblico! Para quem quiser ver!

4. Tomé, um dos discípulos de Jesus só esteve disposto a crer que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos se tivesse com o Cristo ressurreto sua própria experiência. A condição para que ele viesse a crer no relato da ressurreição estava condicionada a poder “tocar em seu lado e no lugar dos cravos”. E só depois de haver feito isso, creu! E de certa forma, os demais discípulos também agiram assim. Até por que, no ínterim entre a crucificação e a ressurreição de Cristo, segundo relato no evangelhos, os discípulos encontravam-se escondidos à portas-fechadas temendo sofrerem perseguição por parte dos líderes judeus de sua época. E, no entanto, algo aconteceu que fez com que esses covardes seguidores de Cristo se transformassem em ousados e intrépidos anunciadores do Evangelho. Só a experiência com o Cristo ressurreto explica tamanha transformação em suas vidas! O fato é que só depois dessa experiência os discípulos foram capazes de compreender a dimensão do ministério de Jesus aqui na terra. E isso fica bastante claro no relato neo-testamentário. E a motivação deles se tornou tamanha que contaminou a muitos no decorrer da história de forma que o Evangelho tem chegado até nós.

5. Por diversas vezes, escritores neo-testamentários chamaram a atenção de seus leitores para o fato de que eles eram testemunhas oculares das coisas sobre as quais lhes escreviam. 

6. Os temas debatidos nos Concílios realizados pela Igreja no terceiro século de sua existência, permanecem lá e não foram adulterados para atender a conveniência dos líderes da Igreja na ocasião. A meu ver, seria mais conveniente tê-los reportados como equivocados e retirados sob a alegação de ser mantida a sã doutrina. E, no entanto, permanece até hoje em nossas bíblias, como prova de que não são frutos de erros de tradução, adulteração, etc. Contudo, Deus não permitiu e o que foi escrito se preservou chegando até nossos dias. E isso constato quando ouço pregações e/ou palestras de outros povos pregando as mesmas coisas que leio na minha bíblia em português.

7. Como diz Josh McDowell, a Bíblia foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por 40 autores dos mais variados contextos (reis, pescadores, boiadeiros, estadistas, etc), escrita em 3 línguas diferentes (grego, hebraico e aramaico) e ainda assim, não obstante temas controversos, de Gênesis à Apocalipse, o tema central da Bíblia é o plano de Deus para a salvação da humanidade.

Há muito mais o que ser dito sobre isso. Mas, ficam esses argumentos para a nossa reflexão.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

- MCDOWELL, Josh. Evidências que exige um veredito - volume I.


Autor: Jeane Katia Dos Santos Silva


Artigos Relacionados


"a Igreja E A BÍblia"

A Bíblia De Deus E O Vazio Dos Homens

Afinal, O Que é A Bíblia?

A ReligiÃo BÍblica

Aprovado Em Cristo

A BÍblia (na Visão Da Doutrina Espírita)

Escolhas