Detecção de varicela neonatal na unidade intermediária de neonatologia do Hospital Estadual Azevedo Lima-Niterói-RJ: Relato de Caso



DETECÇÃO DE VARICELA NEONATAL NA UNIDADE INTERMEDIÁRIA DE NEONATOLOGIA DO HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA-NITERÓI-RJ: RELATO DE CASO

Autores: Maria Elizabeth Herdy Boechat; Cassemiro Sergio Martins; Cristine Delgado Côrrea Dias; Tatiane Soares Costa Macedo; Marcos Vinicius da Silva Pone; Lydia Pereira Montenegro; Márcia Cristina de Amorim. 

Contato: [email protected]

 INTRODUÇÃO: Varicela é uma infecção viral aguda. Acometendo ambos os sexos, inclusive grávidas, puérperas e neonatos. A seguir, relatamos um caso de Varicela em recém-nata em unidade intermediária neonatal (UI).

 OBJETIVOS: Alertar sobre a grande virulência da Varicela, através de iniciativas de educação em saúde junto á população, como também no ambiente nosocomial. Visando vislumbrar a redução da morbi-mortalidade neonatal, e mesmo para outros segmentos da sociedade relativas a esta doença.

 MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa documental na Ficha do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no Núcleo de Vigilância Hospitalar e nos prontuários da puérpera e da sua RN no Setor de Documentação Médica.

 DESCRIÇÃO DE CASO: Esclarecemos que a parturiente foi internada em 26/12/2010 com Varicela disseminada, cefaléia, febre, prostação, infecção pulmonar à direita, em prôdromos de trabalho de parto, com idade gestacional de 36 semanas. Em 27/12/2010 evoluiu para o parto vaginal tendo lesões infectantes na vulva e períneo. Relatou que 03 semanas anteriores à internação conviveu com filhos com esta doença. Durante 19 dias apresentou lesões cutâneas em atividade ficando em precaução de contato na maternidade, e sem acesso a sua recém-nascida (RN). Recebendo a alta hospitalar em 20/01/2011. A RN apresentou prematuridade, baixo peso, necessidade de alimentação enteral. Feito imunobiológico para prevenção desta infecção aos bebês da UI e para os profissionais de saúde sem imunidade prévia. Informamos, que a RN recebeu imunoglobulina na data do nascimento. Ainda, sua Sorologia para Varicella-Zoster colhida em 29/12/2010 detectou Anticorpos IgM não reagente. Em 06/01/2011 começaram lesões desta doença no membro superior direito, tronco e membros inferiores. Portanto, o período de incubação neonatal foi de 11 dias. Apresentando resolução desta infecção com alta hospitalar em 06/02/2011.

 DISCUSSÃO: Não houve ações preventivas para Varicela junto a gestante, devido à ocorrência de contato prévio com menores infectados no ambiente domiciliar; questionamos virulência desta doença ter contribuído para o parto prematuro; notamos também que administração da Imunoglobulina retardou apenas início da infecção da RN. Ainda, o contato com lesões no parto vaginal favoreceu a infecção neonatal.

CONCLUSÃO: É fundamental ações de educação em saúde para população sobre Varicela, como também nos hospitais vislumbrando assim, redução da sua morbi-mortalidade nos recém-natos e demais cidadãos.

 Palavras-Chaves: Varicela Neonatal; Prevenção.

 Tema apresentado em Forma de Pôster no I Congresso da Rede Própria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro: CONSES-SES/RJ, 24/03/2012. Centro de Convenções Sul-América-Centro-Cidade do Rio de Janeiro-RJ.

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Autor: Maria Elizabeth Herdy Boechat


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