A confusão entre perguntas e respostas



AUTOR: ANDRÉ LUIS STEIN FORTES

 

TEMA: A CONFUSÃO ENTRE PERGUNTAS E RESPOSTAS

 

Presenciamos todos os dias milhares de discussões, de divergências e de pontos de vista diferenciados; porém como se guiar apenas pela nossa percepção, como saber a maneira correta de agir diante de todas as tomadas de decisões diárias.

Complicado! Mas em algum momento as pessoas (nós) precisaram escolher, sobre isso não nos resta dúvida.

Todos nós temos razão nas nossas atitudes no dia a dia, mas qual razão? A razão individual, esta sim é verdadeira? A razão intrínseca, interior, formada através de valores pessoais, valores estes que são formados ao logo da vida por meio de todas as transformações e aprendizagens sofridas? Essa é nossa razão? É nossa certeza?

Como viver com qualidade e com dignidade se não temos padrões de valores iguais, mas sim completamente diferentes; difícil, ainda mais diante do dia a dia em que nós também cometemos tantos erros. Aprendendo ou apenas vivendo, são situações diferentes, mas que conduzem ao mesmo caminho na mesma árvore da vida, nascer, crescer, reproduzir (talvez) e morrer, alguns pulam etapas outros as ignoram.

A vida social é regrada de opções, e quão difícil é tomar uma decisão que não se contraponha com interesses alheios, ou mesmo com os nossos.

A maior parte dos humanos tem consciência (porque pensa) que em algum momento de suas vidas o momento da partida irá chegar, sabe ainda, que não foi totalmente o queria ser, sabe que mudaria muitos caminhos se pudesse ter oportunidade, sabe ainda que é humano (sem saber o que é um ser humano) e que chora, sabe que vai deixar saudades para algumas pessoas, sabe ainda que o tamanho desta saudade é o sinônimo do amor que deixamos nestas pessoas.

Vamos deixar saudades em alguém? O que fizemos nos dá orgulho?

 Realmente em alguns momentos da vida nos perguntamos, porém, nos perguntamos em função do passado e nos esquecemos de que podemos ter uma opção de futuro. Mas opção, qual opção? Pois todo nosso ser é o fruto do passado!

Como humanos temos uma “carta na manga”, uma opção, um milagre, enfim, temos algo que os outros seres vivos não têm (ao menos assim pensamos, quem garante?)! Temos a capacidade de pensar, de tomarmos decisões, de mudarmos.

Mas, eis uma questão mais complicada ainda: somos capazes de decidir? Somos capazes de sofrer? Somos capazes de viver como humano?

Mas enfim, o que é ser humano? O que é cultivar tantos sentimentos? O que é sofrer? Sorrir? Qual a serventia?

Realmente as explicações são inúmeras e diante de tanta divergência, preferimos dizer que não sabemos. Essa é a melhor resposta, mas podemos criar a nossa, assim como construímos a nossa. Afinal, nós nos construímos?!

Caso escolhermos a assertiva de dizer que somos seres humanos capazes, temos a felicidade de já ter encontrado a primeira resposta: Podemos fazer e ser o que quisermos. O que queremos(?). 


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