Chamados pro prazer



 

 Venha a mim, um pouquinho, meio tempo,

Quem sabe, até todo tempo...

Traga consigo um envolvente desejo

Deixe suas mãos passear em meu corpo sem pressa

Com  a luz de seus olhos brilhar nos meus

Quem sabe um ardente beijo...

Um sussurro em balbucias

De seus íntimos desejos   

Frenética, ofegando em meu colo crispado

Se puder, detenha-se em um abraço apertado

Aperte-se em mim com seus profusos seios  

Só quero um pouco de prazer... um pouquinho só

Sentir nossos corpos se invadindo

E em louco frenesi se perdendo

Sentir-me confuso em seus gestos contentes

E quando o momento for findo, pouco ou muito

Será tempo bastante, pra certeza do prazer absoluto  

Mutuamente compartilhado, fazendo mágico esse tempo

Nele nutrindo o anseio do voltar, do se ter de novo

Se vendo a espera e de lábios prontos pro beijar

E o corpo inquieto, outra vez querendo suar

Sedento de toque, desejando um  continuar...

 

Por: Francisco Sobreira Filho

 


Autor: Francisco Sobreira


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