O enigma do ocaso
O dia amanhece lindo e ensolarado
Corre viçoso ornando-se com afrescos
Agitando os matizes em seu bailado
Movendo os ventos em fios de arabescos
Nessa desenvoltura segue embalado
Escoltando o sol ele vai caminhando
De beleza vai deixando seu bordado
Em marcha constante vai se desfiando
No dia findo e já de muito cansado
Encosta-se na sombra da noite fria
Na espreita seu inimigo o triste ocaso
Traz sinistro um manto negro descerrado
Desfaz as cores que esmaecem em agonia
Mesmo vestido dum confino dourado
POR: Francisco Sobreira Filho
Autor: Francisco Sobreira
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