A Turquia é prostituta muçulmana
A Turquia deve submissão a Alá, não à Otan, mas a esta última é que se tem prostrado. Faz a vergonha da Turquia essa sua indecente vocação de lacaia do Ocidente! Espera-se de todo país islâmico um comportamento à altura das gloriosas tradições dos filhos do Profeta, mas a Turquia prefere traí-los, servindo a hedionda organização terrorista do imperialismo europeu, a criminosa e nojenta Otan. Os turcos aliam-se aos invasores ocidentais contra os seus próprios irmãos de fé, numa atitude covarde de quem se junta aos fortes para agredir, saquear, explorar, dominar, humilhar e matar os mais fracos.
As ameaças e violações da Otan geram revolta pelo mundo afora. Os crimes das potências ocidentais não ficarão impunes, e maior será ainda o castigo para os seus cúmplices e traidores turcos. Vergonhosamente estes chegaram ao ridículo de mudar o próprio alfabeto para que tivessem as letras da Europa. Tentaram renegar sua cultura milenar no intento de se fazerem parte da Europa. Pelo jeito, conseguiram. Devem estar orgulhosos. Pode-se dizer que a Turquia alcançou a Europa, descendo tão baixo quanto ela no poço de infâmia política. E tornou-se mais europeísta do que a própria Europa, estando no coração do Oriente Médio. Essa foi uma das maiores realizações do colonialismo europeu.
A Turquia agora ameaça a Síria e, por tabela, o Irã. Este é um alvo ocidental que em grandeza só perde para a Rússia e a China. Ansioso por servir à Europa, o governo turco alinha-se aos malévolos inimigos do Irã, a que tenta sabotar como pode, sempre escudada, como faz todo covarde, no braço armado da Europa, em que se ampara assanhadíssima, querendo mostrar os seus bons ofícios aos milordes do mundo. A Síria! Logo a Síria... E por quê? Porque a Síria articula a unidade no O.M., fortalecendo a resiliência árabe contra os inimigos ocidentais. Assim, o seu governo muçulmano da vertente alauíta tem o apoio dos cristãos na própria Síria e apoia os sunitas do Hamas em Gaza e ampara também os xiítas do Resbolá no Líbano.
Turquia X Irã... Neste conflito é claro qual deve ser o posicionamento dos países do Sul. O Irã está com a Rússia e a China, países por cuja simples existência o europeu não pode ainda dizer “o mundo é meu”. Sem o Irã, já poderia o gringo dizer “o oriente médio é meu”. Também o judeu teria como seu o que antes foi o território do uma vez glorioso Império Otomano, o qual a Turquia renegou para entrar no clube europeu dos bacanas... bacanas e canalhas... Tanta subserviência faz da Turquia a maior realização do colonialismo europeu. Mesmo vencida, desapossada e humilhada pelos homens de olhos azuis, é no espelho europeu que se mira a Turquia, identificando-se com o outro para quem tanto perdeu.
Coisa curiosa essa: os turcos tiveram desbaratado o seu império na Primeira Guerra Mundial e, no entanto, agora abraça os seus inimigos contra aqueles que antes foram partes de si mesma: os seus irmãos de fé por cuja unidade e grandeza jurara o sultão ao califa de Bagdá. Traidores! Quem suporta agora, passados quinhentos anos, carregar a Europa nas costas, render-lhe tributos, louvar-lhe as realizações, seguir-lhe o exemplo, dela depender, a ela sujeitar-se? Só mesmo a Turquia. Um anacronismo. O tempo não pára. É para a frente que se anda. Ou que se marcha contra trincheiras inimigas, às vezes muito bem decoradas.
Não resta nenhuma dúvida: o melhor para a Europa será o pior para o mundo. O melhor dos mundos será para a Europa o mundo colonial. Ela tudo tinha, ela tudo podia, ela tudo fazia por si mesma e contra qualquer um que se lhe atravessasse ao caminho. Esse caminho ela trilhava triunfante, rica, gloriosa, e dançava sobre o sangue de seus inimigos, e deixava à margem da história povos miseráveis relegados ao opróbio de sua rejeição e à vergonha da própria inferioridade. Em triste fase histórica, era escandaloso que um país europeu perdesse uma guerra para um país não europeu. Houve escândalo quando, em 1905, a Rússia foi derrotada pelo Japão. Hoje, em 2012, escandalosa é a sujeição do resto do mundo à Europa. Escandaloso é o poder recolonizante do Norte, apostado em fazer do Sul o mundo de seus lacaios, às vezes ricos, mas sempre aviltados e desempoderecidos.
Eis o mundo a que a Turquia serve. Eis o mundo colonial conservado no século XXI. Os inimigos da Europa são os amigos do mundo. Os amigos da Europa são os inimigos do mundo. A Turquia é amicíssima da Europa e, portanto, inimiga do mundo. Entre o Leste e o Oeste, entre o Sul e o Norte, os turcos ficaram com o Oeste e com o Norte. Não nos esqueçamos: o Brasil está no Sul, e seus amigos mais poderosos estão no Leste. A vocação do Brasil não pode ser a de um lacaio. O gendarme turco da Europa deve nos causar asco. País cristão, o Brasil mostrará aos turcos que os muçulmanos que eles mesmos hostilizam na apostasia política da própria fé, são nossos amigos e aliados.
Ao contrário dos renegados muçulmanos turcos, o Brasil não aceitará jamais que os bravos filhos do Profeta tropecem e caiam no caminho da história, sem que encontrem braço amigo para lhes alçar ao lugar bem alto que lhes pertence, onde estiveram por dez séculos. O verdadeiro católico terá os muçulmanos como amigos, mas se os muçulmanos forem seus inimigos, ele suplicará a Deus para que não lhes dê menos glória e honra do que já tiveram.
A Turquia acumula tropas e armas na fronteira com a Síria. Esta, dando exemplo de dignidade e soberania, derrubou avião turco que lhe invadira o espaço aéreo. Bastou como pretexto para o lacaiato turco querer a guerra contra a Síria. Quando, entretanto, a entidade sionista brincou de matar turcos na Flotilha da Liberdade, que sulcava o Mediterrâneo para romper o cerco judaico contra a martirizada Faixa de Gaza, Ancara apenas exigiu que os assassinos judeus pedissem desculpas. Os matadores sionistas indelicadamente desatenderam a tão humilde solicitação de seus parceiros da Otan. Agora, aproveitando-se de um momento de fraqueza e divisão da política síria, o governo turco entrega-se ao serviço dos mais agressivos e mascarados interesses da oligarquia ocidental hegemonizada pela camarilha judeo-saxônica, com sedes em Nova Iorque, Londres, Paris, Berlim e Telavive, apostada em fazer da Síria mais um Estado entregue à direção de sevandijas.
Todos os bandidos dessas capitais do imperialismo usam a Turquia como ferramenta de sua dominação. E os turcos orgulham-se de lhes servir. Quanta honra há para eles em se verem formando entre os grandes deste mundo. A Europa fez da Turquia a quinta-essência do quinta-colunismo no O.M. A Sublime Porta degradou-se em sublime leito, onde a prostituta islâmica turca faz a delícia de seus cides ocidentais.
Autor: Chauke Stephan Filho
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