Divisão de classes no império mulçumano



Introdução a divisão de classes no Império Mulçumano.

 Entre (536 á 1211) Dc

                                                                (Flávio Henrique da silva)

 

 

                                                                                                                                                          

Resumo: A partir de observações feitas, relacionada à civilização mulçumana podemos perceber que a sua divisão de classes sociais e muito mais complexas que nos imaginamos, vários teóricos chegaram a diversas conclusões relacionadas ao tema, porém como havia uma única divisão social em um império regado de culturas religiosas, a onde um escravo poderia ser tornar rei e não sair de sua estratificação social é está temática que tentaremos observar melhor neste projeto de pesquisa.

 

Palavras chaves: classe social, religião, divisão, sarraceno

 

ABSTRACT: From comments made, related to Muslim civilization we can see that the division of social classes and much more complex than we imagine, several theorists have come to several conclusions related to the subject, but as there was only a social division in an empire – wateredcrops religions, where a slave could become king and not leave your social stratification is a theme that is try to look better in this research project.

Keywords: social class, religion,division,buckwhea

 

       Para entendermos o poder que a religião exerce nas civilizações islâmicas, e em sua divisão de classes sociais, retomes alguns conceitos básicos de relação de dominação, que podemos encontrar em Michael Foucault, A dominação e a relação de poder estão presentes em quase todos os pontos dessa cultura. As relações de dominação, medo e religiosidade estão interligadas a concepção de poder para a grande maioria da sociedade, assim algumas pessoas, repartições e principalmente instituições que necessitam legitimar o seu “poder”, se acham detentoras dos mecanismos que fazem a coletividade e o individualismo da mobilidade da sociedade. Algumas destas instituições (Igreja, Escola, Família, Estado...), podem querer “ostentar” do poder sobre os indivíduos da sociedade; porém deve-se observar de qual maneira esse poder é inserido no individuo e na sociedade.

                 Em Michel Foucault o poder não pode ser localizado em nenhuma instituição ou no estado, porque esta relação se tornaria impossível, por exemplo, “a tomada do poder” proposta pelos marxistas; Pra as pessoas que são adeptas do marxismo a definição de poder seria “a capacidade de uma classe social de realizar os seus interesses e objetivos específicos”, sendo uma rede de poder por escalonamento, onde as classes burguesas têm o poder sobre a classe proletariada. O poder atravessa todos os cenários da vida humana, e é algo que se exerce em uma espécie de rede, não existe uma entidade que centraliza o poder, ele se exerce tanto no nível macro como no nível micro da sociedade, o poder não é algo que se possa possuir; assim então não existe em nenhuma sociedade divisão entre: os que têm e os que não tem poder, o que existe são relações e praticas do poder, além de reprimir o poder traz efeitos de verdades e saber constituindo a praticar a subjetividade.

           Foucault reconhecia que o mais importante aspecto do poder estava nas relações sociais, o indivíduo teria o poder na forma de dominação e coerção, o poder; este também envolvido na produção e no uso do saber, fazendo uma análise de como a constituição de relações de poder produz campos de saber, assim como saberes originam relações de poderes. Ao poder de instituições de “verdades” de discursos científicos e, como forma de combate aos efeitos totalizantes destes discursos, Foucault propôs a genealogia “acoplamento dos conhecimentos eruditos e das memórias locais” (Foucault, 1999). Para a elaboração de uma critica local a partir dos saberes não legitimado contra os discursos globalizantes.

                 As formas de poderes produzem discursos, próprios para seus interesses, facilitando a união entre discurso e a camada que tal discurso quer privilegiar, desta forma as camadas dominantes poderiam controlar e impor leis nos indivíduos da sociedade. Michel Foucault também observa e analisa outras vertentes das relações de poder, como a medicina e a bio - política, que também podem ser consideradas instituições do poder de verdade, pois as mesmas controlam a sociedade com seus discursos privilegiadores, que influenciam a sociedade e seus indivíduos que a compõem.

                   Com o aumento populacional e os novos modos de vida da população proporcionaram uma dificuldade para a vigilância individual que o estado exerce sobre o individuo e o coletivo da sociedade, assim com o surgimento da bio-política, ocasionamdo mais repartições para se manter está forma de poder e controle sobre os indivíduos e na sociedade.

 Partindo destas observações tentaremos levar a nossa compreensão direcionada a divisão de classes sociais no Império mulçumano, uma observação e uma elaboração de leituras complementares no que desrespeita a divisão de classes sociais no oriente médio, partindo desta temática as divisões de classes sociais desta região, é possível constatar uma mobilidade que se tem dentro da pirâmide social desta civilização Compreender a divisão de classes sociais do império mulçumano e suas atribuições no sentido amplo das condições impostas aos povos que foram escravizados e analisando a mobilidade dentro da pirâmide social mulçumana.

         Partindo de observações feitas e leituras sobre este assunto divisão de classes sociais no império mulçumano, parte-se de um pressuposto de uma leitura no livro de Will Duran, onde consta que um escravo seja ele por guerra ou divida poderia se transpuser de uma determinada zona da pirâmide social para outra, ou seja, a nossa duvida e pergunta esta voltada para essa mobilidade entre as classes sócias, portem sabemos que jamais poderiam alcançar o topo da pirâmide política, mas em contrapartida o da pirâmide religiosa sim, no mesmo livro de Duram temos um exemplo claro de um escravo por nascença alcançando o reinado religioso. Segue-se a partir destas indagações, como poderia ser de fato esta mobilidade dentro da pirâmide social no império mulçumano, como uma civilização tão complexa permitiu está mobilidade, algumas pirâmide se foram vistas e algumas montadas por mim, não sei ainda qual seria a certa, mas espero que este projeto de pesquisa possa me diferenciar e comprovar a mais correta das mesmas.

        

         A importância de continuidade de se buscar alternativas de compreensão , é bastante clara e simples, o que temos produzido sobre a civilização mulçumana e bastante rica e importante, ato esse que inegável o que proponho e um estudo aprofundado na concepção das mentalidades e o poder de dominação do homem pelo o outro, partimos deste a história do cotidiano passando pela a história das mentalidades, para conseguirmos entre a mobilidade entre as classes sociais no Império mulçumano. O Império mulçumano começa logo após o império bizantino, esta civilização trouxe muitas mudanças na Europa cristã tanto no âmbito social como intelectual, antes da nova fé ser estabelecida por Maomé à civilização Árabe se dividia em dois grupos os árabes urbanos e os beduínos este eram nômades e tinham costumes de praticar o sacrifício humano, ambas as camadas não tinham uma forma governo organizadas, o clã e a tribo faziam às vezes do estado.

          Logo após da formação do islamismo apareceram diversas seitas religiosas que derivavam pontos com o cristianismo, podemos citar as três mais importantes do império mulçumano; sunitas, xiitas e os sufistas, com uma grande discrepância entre seus ideais e costumes estas seitas se divergiam como quem deveria assumir o comando geral do islã, os xiitas queriam que o chefe maior tivesse algum parentesco com o profeta, abolindo assim o teor democrático do islamismo, os sunitas queriam que a eleição fosse de moldes tradicionais seguindo as eleições realizadas pelos chefes tribais já os sufistas eram a favor do ideal místico e ascético e o novo chefe islâmicos deveria ser um homem que participaria das revelações divinas, O desenvolvimento político da civilização sarracena está indubitavelmente ligada à religião, pois Maomé não foi só o fundador de uma nova religião, mas também de um novo estado árabe.Esta nova fé religiosa foi fundada a partir da percepção de uma reforma nas condições sociais e morais da sociedade, contra as idéias e ideologias de Maomé estavam os coraixitas, um tipo de aristocracia árabe (antes das migrações).Com a morte de Maomé começou um regime de califado “sucessor do profeta” que teve mais dois califas “eleitos por antiguidade dentro da religião”, logo depois se começou uma longa luta para ver quem assumiria o poder supremo do islã.

          

         Os Omíadas foram os primeiros a assumir este novo tipo de califado esta casta dominante era formada por árabes puros os quais formavam uma classe dominante hereditária que eram grandes proprietários de terras e não pagavam impostos somente uma contribuição, como o dizimo, o fato da casta dominante dispor de enormes privilégios contribuiu para o surgimento da classe mawali (clientes), esta classe era formada por qualquer mulçumano que não pertence a uma tribo árabe, os clientes exigiam por serem mulçumanos os mesmos direitos dos árabes dos níveis econômicos e sociais porem no período do califado omiadas isso não se deu por totalmente por parte da aristocracia árabe .Nenhum dos califas da dinastia exerceu poder por muito tempo, com exceção de Hisham, de 724 a744 durante este período, os mulçumanos expandiram o território islâmico até a França , quando foram interrompidos pelos francos em 732 , quando Husham morreu, o império estava envolvido numa series de revoltas, foi nesta época que os Abássidas, conseguiram destronar a dinastia Omiada. Os Abássidas eram descendentes de al-Abbas, um tio paterno do profeta Muhammad.   

          Os Abássidas iniciaram uma serie de mudanças administrativas que iriam caracterizar a forma de governo islâmico a administração era mais perto do modelo da civilização bizantina era muito burocratizada, a transferência do califado de Damasco para Bagdá, significou mais do que uma mudança da dinastia, representou também o deslocamento do centro da civilização islâmica do mediterrâneo oriental para as fronteiras da Ásia, esta proximidade de Bagdá com a antiga capital abriu as portas para as influências vindas da China ou da Índia iniciando – se, a partis daí, um rápido declínio do poder político árabe, isso também derivava da pouca experiência política que os sarracenos tinham. Mas outros fatores contribuíram com maior relevância para o declínio do império com as conquistas de território composto por uma mistura heterogenia de povos ficava inviável a unidade de uma política forte, além disso, a discórdia facciosa foram um dos motivos mais relevantes da queda do império.

   

 

 

       A cultura sarracena foi de extrema importância, com uma filosofia aristotélica seus ensinamentos eram baseados em tudo o que acontece é predeterminado por Deus, o povo sarraceno foram desde grandes astrônomos e filósofos a médicos que contribuíram para descobrir a natureza contagiosa da tuberculose.  O comercio e a indústria formava a base da riqueza nacional, o povo sarraceno expandiu novas rotas comerciais no oceano Índico, dominando todo o mediterrâneo, com Indústria, com o um ótimo desenvolvimento proporcionava a transformação de seus recursos naturais em produtos exportáveis. O controle da economia do estado era menos rígidas que no império bizantino.

           Os sarracenos tinham alcançado um desenvolvimento na lavoura que nenhum outro povo medieval desenvolveu, aterraram os declives, irrigaram terras estéreis praticavam jardinagem ornamental, a influência sarracena em todas com uma profunda influencia na economia da Europa medieval em sua segunda fase s âmbitos das sociedades medievais e notáveis. Estimulando a procura de novos produtos do ocidente devido ao desenvolvimento da indústria e da agricultura.

  

      Os mulçumanos se dividem, basicamente, em dois grandes, grupos, os sunitas, e os xiitas. Os sunitas (os que seguem o alcorão + tradição cultural forjada pelos lideres políticos) subdividem – se em quatro grupos menores: hanafitas , malequitas, chafeitas e hambanitas , são os seguidores da tradição do profeta , continuada por ALL-Abbas, seu tio , calcula-se que 83% dos mulçumanos ; hoje sejam sunitas , para eles , a autoridade espiritual pertence á comunidade como um todo. Os xiitas seguem mais estreitamente o Alcorão e Maomé, 16% dos mulçumanos ) são partidários de Ali  , marido da Fátima  , filha de Maomé  . Seus descendentes teriam a chave, o fundamento, para interpretar os ensinamentos do Islã. São líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé. a rivalidade com os sunitas é exacerbada , na contemporaneidade , com a revolução iraniana liderada por Ruhollah Khomeini.Uma figura aparecerá no império, o sultão, do árabe sultam, que significa potencia, este titulo é dado a qualquer um que tenha autoridade política .é usado pelos soberanos do mundo islâmico , como nos países Omã e Brunei , no século XI , quando o califado começou a se fragmentar , os sultões passaram a governar os pequenos reinos que surgiram.

       

           Os califados eram uma forma de governo que império mulçumano utilizou por vários séculos, um estudo um pouco mais aprofundado dos Califados e da política convencional do Islam. nos permite retratar, como os muçulmanos, ao longo de 14 séculos, conquistaram (e ainda conquistam) novos povos e construiu uma civilização fantástica, alguns califados se destacaram entre a civilização mulçumana. O governo do império mulçumano tem suas bases na religião que esta, assentada na escritura sagrada, o Alcorão, que se converteu numa força unificadora de diversos povos, o império Islâmico, que se formou em virtude da expansão muçulmana pelo Oriente e Ocidente não foi apenas árabe, com a adesão de diversos povos a nova fé.

Essa coesão baseou-se no monoteísmo e na prática religiosa, regedora também da vida civil e da justiça, e principal impulsionadora da expansão territorial, e da expansão do Islam a outros povos da terra. Em linhas gerais, o Islam é uma religião simples, isenta de dogmas irracionais e fundamenta-se em cinco pilares básicos:

1-Crença em Deus;

2-Nos Seus Anjos;

3-Nos Livros e nos Mensageiros;

4 - No dia do Juízo Final;

5 - Predestinação

Para uma melhor compreensão verificaremos uma periodização do império mulçumano.

 

 

Pré-islâmica.

 

  • 536- sultanatos Omã.

 

  • 550- construções do Caaba .

 

  • 570- Maomé .

 

  • 622- Hégira .

 

  • 630- Conquista de Meca.

 

  • 632- Morte de Maomé.

 

  • 633- Síria e Iraque conquistados pelos mulçumanos .

 

  • 634 - Omar segundo califa .

 

  • 670- Anexações da Tunísia fundação de Cairuã .

 

  • 644- Otamam terceiro califa .

 

  • 650- Versão oficiais do Corão .

 

  • 656- Iniciam das guerras civis .

 

  • 661- Dinastias Omiada .

 

  • 710- Conclusões da conquista da áfrica do norte .

 

  • 711- Invasões da península Ibérica e do vale do indo .

 

  • 732- Batalha e derrota em Pottier.

 

  • 738- Mercadores árabes criam uma colônia na china.

 

  • 740- Colônias mulçumanas na áfrica oriental.

 

  • 747- Inicio da revolta de Aleu – muslim na pérsia.

 

  • 750- Dinastias Abássidas.

 

  • 751- Califados de Bagdá .

 

  • 756- Criações do emirado de cordova .

 

  • 762- Bagdá torna-se capital do império.

 

  • 788- A dinastia irisida no Marrocos se torna independente. .

 

  • 799- Dinastias Aglábida na Tunísia se torna independente .

 

  • 833- Califas mutasim iniciam a utilização de turcos seldjucidas como guardas palacianos .

 

  • 872- Ibntu lum , dinastia fatimida no Efgito.

 

  • 879- Fatimidas tomam a Tunísia .

 

  • 912- Califados de cordova .

 

  • 969- Construções do Cairo como capital do califado Iatímida no Egito.

 

  • 1010-Governantes da Nigéria converte – se ao islamismo ..

 

  • 1031 – Califados omiada na Espanha, fragmentação.

 

  • 1050- Califas de bagdá submetidos a tutela dos turcos seldjúcidas.

 

  • 1082- seldjucidas tomam Antióqua.

 

  • 1085- Toledo, na Espanha e conquistada por Afonso VI de casatela .

 

  • 1086- Os Almorávida derrotam cristãos, ibéricos em Zalaca.

 

  • 1087 – Edessa, tomada pelos seldjucidas .

 

  • 1145- fundações da dinastia dos Almoada após derrotar os Almoravida .
  • 1171- Saladino põe fim ao califado fatimida no Egito.
  • 1187- Saladino retoma jerusalém .
  • 1211- Sultanatos turco em deli na índia .
  • 1212- Vencidos os almoadas em navas de tolosa .
  • 1220- Invasões mongóis da pérsia .
  • 1492- Fins do domínio mulçumano na península ibérica com a tomada de granada .
                 

 

       A partir desta periodização a compreensão de quase todo império mulçumano e mais flexível, para os nossos estudos deste vasto império, vamos analisar alguns pontos importantes do império mulçumano, para que nossa analise seja, mas elaborada e embasada teoricamente.Como o nosso foco central e as divisões de classes sociais  alguns tópicos vamos passar sementes seus pontos essenciais .Maomé nasce em 570, na cidade de Meca, filho de uma família de comerciantes, que pertenciam à tribo dos coraixitas, se tornou órfão muito cedo e passou a ser criado por um tio (Abul- Talib) e aos 12 anos de idade tem contato com um monge cristão que lhe ensina a fé em um único Deus, aos 25 anos se tornou guia de caravanas comerciais e serviu a Kadyja com quem se casaria logo mais tarde, sua conversação ao monoteísmo, esta datada entre 610 (estimadamente).

         

      Com as suas observações em torno da sociedade Maomé intensifica as suas meditações, com toda sua capacidade de observação, Maomé elevou sua posição a chefe político e legislador civil, utilizando de força começou expedições para estender os seus domínios atacando caravanas comercias, assim que o numero de conquistas iria aumentando seus adeptos conseqüentemente também aumentaram. Em 629 consegue um bom número de contingente e retorna a cidade de Meca, a6 influencia do profeta Maomé dentro da cultura islâmica e de grande importância, para a compreensão no que desrespeita a peça chave da nossa investigação, a divisão de classes sociais. Alguns historiadores contemporâneos, dizem que Maomé representa o tipo da religiosidade semita antiga.

 

       Esse califado se estabilizando em 661 o califado omíada durou cerca de um século, os califas da dinastia Omíada eram descendentes de Umayya, cidadão da Makkah e membro da tribo coraixita que viveu duas gerações antes do profeta Maomé. O fundador da dinastia Omíada, e seus dois sucessores pertenciam ao ramo sufyani da família Omíada, enquanto os demais califas eram descendentes de Marwan , que tomou posse do califado em 684.  Neste tempo, Damasco tornou-se a capital do mundo islâmico que se estendia das fronteiras ocidentais da china até o sul da França, não só continuaram as conquistas islâmicas durante este período através  do norte da África até a Espanha e França ocidental  , e até a Ásia central e Transoceânica  no oriente .

            A partir da morte do califa Ali o mundo mulçumano enfrentou uma de sucessão, que foi renovada diversas vezes, nos trinta anos subseqüentes, o califa mais conhecido da dinastia é provavelmente Abd AL- Malik (685-705), que estabilizou novamente o governo e construiu a Mesquita da Copula da Rocha de Jerusalém, e emitiu a primeira moeda mulçumana e adotou a utilização árabe como a língua oficial da administração. A mesquita de Damasco e a de Aqs de Jerusalém foram construções dos Omiadas. 

       A supremacia árabe se deve ao califado omíada, para a formação das classes sociais e a sua distinção os omídas não utilizavam mais de sua religião, mas de incorporação de povos Dominados, a s pessoas que se convertiam era integradas a estrutura tribal árabe , ao grupo de clientes( mawali), para a compreensão de divisões de classes no período da dinastia omíada , teremos para nos atentar que se tratava de uma civilização que mantém uma estrutura tribal e urbana ao mesmo tempo , então  o entendimento desta divisão pode não ficar claro até determinado momento,para facilitar e esclarecer um pouco mais vamos no situar conforme LEWIS (1982) teórico no assunto .Segundo ele os califas e outros árabes ricos viviam com requinte nas grandes cidades e no deserto, a economia era monetária, e funcionários como soldados eram pagos em espécie ou em gênero e os impostos eram cobrados, a divisão de classes sociais começavam com os meios árabes, ou seja, filho de pai árabe e escrava e não poderiam ocupar os níveis mais altos da sociedade árabe.

       A classe inferior era formada por não mulçumanos, que na época do califado omíada representavam a maioria da população, a classe dominante era formada por árabes puros, e formava uma casta social hereditária, a qual poderia só fazer parte quem fosse árabe por nascimento. Compunham esta classe e, grandes proprietários de terras e religiosos.

O fato de a classe dominante dispor de enormes quantias e privilégios contribui para o surgimento da classe dos clientes, esta classe era formada PR qualquer mulçumano que não pertencesse a uma tribo árabe, seja Persas, Arameus, Egípcio entre ou outros.

 

 

 

Divisão social mais comum:

 

                                               Califa                      rei

 

 

 

 

 

Elite                                                            Família real, Vízires, Imãs, e Xeques

                                                                                      Aristocracia comercial, Emires, chefes de  províncias

 

     

 

 

Grupos                                                                    militares, comerciantes, cientistas

Intermediários                                                           sacerdotes, artistas

 

 

     

 

 

Trabalho                                                                                                  

                                                                                                   Camponeses,

                                                                                                                              Trabalhadores

                                                                                                        Escravos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografia

 

 

LEWIS, BERNAND T; Os árabes na história, editora estampam

LINHARES, MARIA YEDDA, O oriente Médio e o mundo Árabe, editora brasiliense

GALVÃO, ANTONIO MESQUITA: As antigas civilizações do oriente Médio, editora Ave Maria.

DURANT, WILL; A história das Civilizações, 


Autor: Flávio Henrique Da Silva


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