Prima



Prima

Prima, eu não deveria escrever sobre você, mas mesmo assim escrevo, porque essa é uma das coisas que você me obriga a fazer. Não sei se obrigar é a palavra correta. Acho que você me faz gostar de certas coisas; uma música que eu julgava chata parece agradável quando sai dos seus lábios, um lugar triste transforma-se em um paraíso se você estiver por perto.

Nós não somos grandes amigos, ainda não, e talvez você não goste tanto de mim, mas eu me esforço ao máximo para fazer-te sorrir. Muitas vezes eu não tenho o que dizer e fico apenas observando-te, e você fica a se perguntar por que é que eu te olho tanto. Ah prima, você devia ser proibida de ser assim, tão linda.

Você faz com que eu me sinta bem, quando estou ao seu lado quero sorrir, quero ser mais feliz. Eu te amo. Fico todo o tempo procurando um sinal, um sorriso, um olhar que indique que você também sente algo especial por mim.

Quero lhe contar o que você significa pra mim, mas tenho medo, e ainda não é a hora, você ainda é uma criança. Tenho que esperar, mas temo esperar tempo demais e te perder.

Se algum dia ficarmos juntos tenho toda a certeza de que seremos felizes. Mas talvez nossos pais não aceitem o nosso amor. Acho que o melhor a fazer é esquecer essa loucura.

Mas como esquecer o seu sorriso, seus abraços, seu olhar, sua pele morena, seus cabelos lisos e perfumados?

E se você for a última?

Se for a última assim, tão doce?

E se você for a última assim, tão amiga?

E se você for a última com um sorriso tão lindo?

E se for a última capaz de me fazer feliz?

Prima, eu te amo!


Autor: Júlio César Gonsalves


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