Escola: um centro de aprendizagens também para o professor



Escola: um centro de aprendizagens também para o professor Edlene do Socorro Teixeira Rodrigues Instituto de Ciências Humanas Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 05 de Abril de 2008 Correspondência: Professora Edlene do Socorro Teixeira Rodrigues Instituto de Ciências Humanas Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Rua Dom José Gaspar, 500 – Coração Eucarístico Belo Horizonte - Minas Gerais– 30.535-901 [email protected] 2 Escola: um centro de aprendizagens também para o professor O século XXI iniciou-se marcado por grandes avanços tecnológicos. A comunicação entre as diversas nações está cada vez mais rápida, graças ao uso da internet em larga escala; a informática entra nos lares de todos e efetua transformações na forma de aquisição de conhecimento e informação. Esse contexto, no qual a sociedade do século XXI está inserida, gera uma interdependência entre os países e acelera o progresso científico. Esta interdependência surge com a globalização, a partir da abertura das fronteiras econômicas e financeiras e influencia os comportamentos econômicos, políticos e culturais em todo o mundo, padronizando-os e disponibilizando as informações em larga escala. Por outro lado, a produção científica acelera o avanço da tecnologia que, com o decorrer do tempo, trouxe inúmeras vantagens para o homem, proporcionando a evolução no mundo científico, das comunicações e dos meios de transporte, aproximou o mundo. Assim, novas demandas sociais vão surgindo. A escola, uma instituição inserida nesse novo contexto, precisa posicionar-se e modernizar-se, para cumprir a sua função; construir aprendizagens significativas e organizar-se de maneira a contemplar o que realmente a comunidade educativa necessita. Para isso analisaremos a seguinte questão: o perfil de um professor que atenda às necessidades de formação, às demandas dos alunos inseridos na cultura do século XXI. Há uma unanimidade entre os integrantes da comunidade educativa, em reconhecer os impactos das atuais transformações econômicas, políticas, sociais e culturais na educação, levando a uma reflexão sobre o papel da escola e do professor. As novas tecnologias e as novas formas organizacionais do trabalho estão relacionadas com as necessidades de melhor qualificação profissional. O tema “Formação de Professores” assume um espaço considerável, no cenário da educação mundial, pois não há proposta educacional sem professores, já que são eles, os profissionais diretamente envolvidos com os processos da aprendizagem escolar. 2 García (1999) estudou o desenvolvimento profissional dos professores, no contexto em que ele está inserido, e percebeu que o planejamento da formação continuada deve ser orientado, de acordo com esse contexto e conduzir o professor para que ele sinta-se agente ativo de sua formação. Desse modo, o docente deverá implicar-se na resolução dos problemas de sua comunidade escolar, a partir de uma perspectiva que supera o caráter individualista, pressupondo o desenvolvimento profissional, como uma ação em equipe e, que produza mudanças em todo o grupo. A formação dos professores não deve ser estruturada como uma “colcha de retalhos”, abordando aspectos que, para os técnicos da educação, parecem importantes naquele momento. Ela não pode ser vista como um aspecto isolado da escola, ou como um modismo, no qual se abordam temas veiculados na mídia educacional, e, muitas vezes, distantes da realidade daquele grupo. É importante que cada escola organize seu projeto de formação contínua, observando as necessidades daquele contexto, avaliando os processos e reestruturando caminhos. Esse projeto deve estar comprometido com o esforço de construir escolas que estimulem a participação de todos, onde os professores sejam inovadores e façam adaptações curriculares, em que as salas de aulas sejam lugares de experimentação, colaboração e aprendizagem, onde os alunos aprendam e formem-se enquanto cidadãos críticos. O professor e o aperfeiçoamento da instituição escola estão intimamente ligados. A escola é o espaço onde esse profissional produz e coloca em prática seus conhecimentos, sendo que esses conhecimentos estão influenciados pelas políticas da escola e pelo currículo que orientam as atitudes dos docentes. Escudero e Lopez (1992) afirmam que a formação e a mudança devem ser pensadas em conjunto. Numa perspectiva em que o aperfeiçoamento da educação, a formação profissional sejam capacitadores, geradores de sonho e compromisso, estimuladores de novas aprendizagens e, em suma, formativos, para os agentes que têm que desenvolver as reformas na prática, ou seja, os professores. A formação deve estar preferencialmente orientada para a mudança, ativando reaprendizagens nos indivíduos e nas práticas de docência. Devem ser incluídos, nos processos de formação dos professores, momentos para a análise do currículo, a partir do contexto daquela escola e do por que dele trazer aquelas características. 2 Sendo assim, quais as competências que serão desenvolvidas nos alunos, a partir daquele currículo, que é vivenciado pela comunidade escolar? Essa pergunta, que deverá ser respondida pelo currículo, proporcionará a aquisição de conhecimentos e competências pelo professor, contribuindo para melhorar a profissionalização desses profissionais. Estratégias de ensino sempre foram exploradas nos “cursos” de formação contínua, os quais traziam “fórmulas mágicas”, que tinham a pretensão de proporcionar condições para o desenvolvimento das aprendizagens. Estas que, muitas vezes, eram completamente distantes da realidade do docente e que, consequentemente, não geravam o comprometimento por parte do profissional, pois veiculavam propostas que não eram construídas pelos professores, apenas importadas de contextos externos. Hoje, percebemos que o desenvolvimento do ensino deve estar inserido no programa de formação contínua do professor, numa perspectiva de reflexão. O professor deve vislumbrar os processos de ensino numa postura reflexiva, pois ele deve utilizar o seu conhecimento prático de maneira estratégica, como um meio para levá-lo a construir novos conhecimentos. O profissional da educação deve ser capaz de aprender com sua experiência. As práticas de ensino devem apresentar-se como estratégias formativas (PÉREZ, 1988). García (2002) defende a reflexão da prática profissional na formação contínua do professor. Ao trazer a idéia do “conhecimento pela prática”, o autor vislumbra o professor como um pesquisador que construirá conhecimentos, refletindo sobre sua prática, tendo em vista o fato de que os conhecimentos se constroem coletivamente, dentro das comunidades educativas e que, assim, o docente aprimora a sua formação por meio da “indagação colaborativa”. As demandas deste milênio exigem um professor capaz de ajustar suas experiências profissionais, sua forma de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem, às novas realidades da sociedade e ao perfil do aluno que está inserido no ambiente escolar. Portanto, esse profissional precisa adquirir uma sólida cultura geral; capacidade de aprender a aprender; capacidade reflexiva; competências para saber agir na sala de aula; habilidades comunicativas; domínio da linguagem informacional e dos meios de informação; habilidade de articular as aulas, utilizando os recursos tecnológicos. O professor deve tornar-se um profissional reflexivo, como já dito. Tal idéia encontra suas bases em Dewey (1989), que traz considerações sobre a ação reflexiva do profissional docente. 2 De acordo com Perrenoud (2002) e Nóvoa (2002), a postura reflexiva do professor deve se tornar uma ação permanente em seu cotidiano, devendo ser inserida, em sua ambiência de trabalho, uma relação analítica entre a ação e a reflexão. “Uma prática reflexiva pressupõe uma postura, uma forma de identidade, um habitus.” (PERRENOUD, 2002). Assim, um profissional com atitude reflexiva é aquele professor com capacidade para absorver as demandas que vão surgindo no decorrer de sua trajetória profissional. É aquele que compreende as necessidades dos novos contextos educacionais, a partir de suas experiências, refletindo sobre os caminhos educacionais do futuro. O professor reflexivo deverá fazer de sua prática uma constante pesquisa e utilizá-la como um meio para construir novos conhecimentos. Pois, a reflexão leva ao amadurecimento profissional, à formação de um profissional que produzirá uma prática consciente, que tomará decisões sobre o processo de ensino-aprendizagem, que não apenas repetirá práticas vivenciadas anteriormente, que não reproduzirá práticas ditadas por uma sociedade do conhecimento, sem analisá-las, sem perceber qual a contribuição de tais práticas para o desenvolvimento dos alunos. A reflexão leva ao posicionamento, e assim, o professor se torna apto para fazer escolhas nos processos educativos, levando em consideração as peculiaridades dos seus alunos. O professor que atua no século XXI deve ser capaz de planejar suas aulas, refletindo sobre os processos de construção do conhecimento, analisando os processos de pensamento do aluno. E, essa capacidade para organizar-se e planejar suas aulas faz com que o professor se torne um profissional realmente autônomo, pois ele será capaz de analisar os processos e fazer escolhas metodológicas, de acordo com a percepção que possui do contexto escolar. Apenas o professor que planeja pode se considerar realmente autônomo, pois ele se torna responsável por suas aulas e pelo tipo de conhecimento que leva ao aluno, demonstrando ser aquele profissional que possui consciência do tipo de sujeito para com o qual está contribuindo para formar. Na nossa sociedade atual, o conhecimento não é mais percebido como algo estanque, em que cada área atua isoladamente. Os novos saberes são construídos com a colaboração das diversas áreas do conhecimento, que se integram para explicar os fatos e realizar pesquisas. Essa perspectiva interdisciplinar, de construção do conhecimento, faz com que as propostas curriculares permitam aos alunos perceberem como os conhecimentos circulam em nossa sociedade. O professor deve buscar uma atitude interdisciplinar em seus processos de ensino. 2 A atitude interdisciplinar implica não apenas romper as fronteiras disciplinares, mas também romper as fronteiras pessoais de relacionamento. É uma atitude de construção coletiva do conhecimento, de uma maneira de proceder intelectualmente. Outra competência fundamental para o professor do século XXI, é o de saber utilizar as novas tecnologias como um recurso para o ensino. A escola está inserida em uma sociedade onde o avanço das novas tecnologias da informação e da comunicação se dá em larga escala, transformando as maneiras de comunicação, de trabalho, de relacionar, e até mesmo de pensar. Desse modo, é preciso que o professor adquira uma atitude diante do avanço tecnológico, inserindo a tecnologia em seu cotidiano escolar. É necessário conhecer sobre o assunto, saber utilizar as novas tecnologias e assim, escolher em quais momentos esses recursos poderão contribuir para o desenvolvimento de suas aulas, definindo em quais situações didáticas os recursos tecnológicos terão espaço e quando ficarão à margem. Perrenoud (2000) afirma que “uma cultura tecnológica de base” é necessária para se pensar as relações entre a evolução dos instrumentos, as competências intelectuais e a relação com o saber que a escola pretende formar. Portanto, as novas tecnologias não poderiam ser indiferentes a nenhum professor, por modificarem a maneira de viver, de se divertir, de se informar, de trabalhar e de pensar. Tal evolução afeta as situações que os alunos enfrentam e enfrentarão, nas quais eles, pretensamente, mobilizam e mobilizarão o que aprenderam na escola. Por isso, não podemos pensar em processos de ensino-aprendizagem, sem ter consciência das transformações que a informática e os meios de comunicação imprimem à sociedade e que os avanços tecnológicos influenciam as formas de adquirir e de lidar com o conhecimento. O professor deve se preocupar em veicular uma aprendizagem carregada de significado, sendo que para que ocorra essa significação, é necessário transferir os conhecimentos escolares para a vida cotidiana do aluno. Para tanto, é fundamental que o professor adquira conhecimentos básicos no domínio das novas tecnologias, pois a informática está inserida no contexto do aluno. 2 A evolução das maneiras de desenvolvimento do trabalho demanda da escola uma evolução para a cooperação profissional. O trabalho em equipe torna-se uma necessidade ligada à evolução da profissão docente, pois, trabalhar em equipe é uma competência que deve ser desenvolvida pelos profissionais inseridos no contexto escolar. E, para o desenvolvimento dessa competência, o professor deve perceber a cooperação como um valor profissional. Desenvolver um trabalho em equipe pressupõe respeito à diversidade de idéias e saberes, pois é necessário conseguirmos absorver as idéias dos outros, fazendo escolhas, tomando decisões e tendo em vista um único objetivo: fazer da escola um espaço para o desenvolvimento de aprendizagens efetivas. Observamos que existe o grupo de professores da língua materna, o grupo de professores da Educação Infantil, o grupo de professores da Educação Básica, cada um desenvolvendo o seu trabalho e se encontrando apenas socialmente e superficialmente. A socialização do saber e o respeito por cada saber se tornam difíceis, pois os docentes não se permitem encontrar e nem se conhecerem, pertencendo apenas a um grupo e não à comunidade escolar. Ao refletirmos sobre a competência de trabalhar em equipe, nos reportamos a uma competência fundamental para que este trabalho se efetive: a competência de se ter um compromisso ético, agir de acordo com os princípios éticos na relação com seus colegas de trabalho, com os alunos, com toda comunidade escolar. Agir de acordo com os princípios éticos implica internalizar o fato de que todos nós pertencemos ao grupo de humanos. E, agir eticamente no ambiente escolar implica enxergar o outro, respeitando-o e reconhecendo-o como um integrante de todo o processo educacional. Pressupõe o reconhecimento do outro, o assumir o outro como um integrante da comunidade, igualando todos. Pois, quando se percebe o colega de trabalho dessa forma, é possível veicular esse conteúdo nas aulas, junto aos alunos, ensinando-os a se conhecerem e a se respeitarem. Hoje, recebemos em nossas escolas alunos advindos de diversas regiões e contextos culturais. O professor, para desenvolver um trabalho de qualidade, deve adquirir a competência de ensinar diante da diversidade cultural. Essa atitude profissional se refere à vinculação do trabalho que se faz em sala de aula com o contexto cultural de cada aluno. As diferentes capacidades e habilidades já desenvolvidas em cada um, as motivações para as aprendizagens trazidas por cada aluno, as diferentes formas de 2 construção do conhecimento que os alunos utilizam, devem ser levadas em consideração. E é observando esses aspectos que o professor irá desenvolver uma pedagogia diferenciada, ajudando todos os alunos a se desenvolverem. Atualmente, sabemos que as diferenças sociais e culturais geram diferenças na construção das aprendizagens. Reconhecer a diversidade e atendê-la é proporcionar a redução das diferenças entre o mundo da sociedade do conhecimento e o mundo dos alunos; é aproximar o contexto do professor do contexto do aluno, é promover a igualdade de condições e oportunidades de escolarização a todos. Desenvolver competências para se tornar um profissional atuante e, que faz a diferença neste milênio, não é um fato de caráter momentâneo, deve ser um exercício constante. E para que o professor esteja sempre buscando a construção de competências, é necessário que ele seja um administrador de sua própria formação contínua. O professor não pode apenas esperar que a escola, ambiente onde trabalha, leve a formação até ele. O professor é o responsável pela sua formação, por isso, necessita de ser um profissional reflexivo, e que tenha a percepção de quais são as suas necessidades. E não basta apenas refletir, é necessário também agir, buscar a sua formação. Como apontamos na introdução desse artigo, a sociedade evolui rapidamente. Os alunos têm a sua formação influenciada por essa sociedade. Portanto, para que o professor consiga levar os alunos a construírem aprendizagens significativas, ele também precisa ser um constante aprendiz. Os conhecimentos adquiridos nas instituições de formação de professores, não são eternos e nem suficientes, na prática, o professor deve analisar, constantemente, o contexto no qual está atuando e quais as suas necessidades de formação para que possa desenvolver processos de ensino-aprendizagem com autonomia. Muitas vezes, o professor precisa renovar as competências adquiridas em sua formação inicial, partindo para a construção de novas competências. Administrar a própria formação contínua é bem mais que escolher qual o próximo curso irá freqüentar; é, sim, estabelecer o seu plano de desenvolvimento profissional, a partir de uma análise real de suas necessidades e, assim, construir competências reais e que são possíveis de 2 serem atingidas naquele momento. Para tal, não basta que o professor apenas se enxergue nessa formação contínua, é necessário que ele lance um olhar sobre o todo e estabeleça junto com os pares as necessidades daquele grupo, criando um projeto de formação comum entre si. Ser agente de sua própria formação implica um profissional autônomo, consciente e reflexivo. Capaz de perceber as mudanças sociais e as demandas do grupo de alunos que está inserido no contexto escolar. É ser aquele professor que se percebe como um eterno estudante e que a busca pelo saber é algo freqüente, pois não se reconhece como um profissional pronto, mas sim, em constante formação. Pensar no educador do século XXI, não é pensar em um “super-homem”, mas é, sobretudo, pensar em um professor, realmente, responsável pelo seu “fazer profissional”, envolvido com o processo de ensino-aprendizagem. É pensar no professor que sai do espaço das queixas sobre a desvalorização profissional e parte para a construção de uma educação de qualidade, assumindo o compromisso que tem com a sociedade, que é o de contribuir para a formação de sujeitos autônomos e conscientes. 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BURBULES, Nicholas C.; TORRES, Carlos Alberto. Globalização e Educação - Perspectivas Críticas. Porto Alegre: Artmed, 2004. DELORS, Jacques. Uma Educação para o Século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2005. DEWEY, J. Cómo Pensamos. Barcelona: Paidós, 1989. ESCUDERO, J. M.; LOPEZ, J. (eds.) Los Desafios de lãs Reformas Escolares. Sevilha: Arquétipo, 1992. FERREIRA, Amauri Carlos. Ensino Religioso nas Fronteiras da Ética - Subsídios Pedagógicos. Petrópolis: Vozes, 2001. GARCÍA, Araceli Estebaran; GARCÍA, Carlos Marcelo. Cultura Escolar y Cultura Profesional: los Dilemas Del Cambio. Educar, nº 24, 1999. p. 47-69. GARCÍA, Carlos Marcelo. Formação de Professores - Para uma mudança educativa. 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Autor: Edlene Do Socorro Teixeira Rodrigues


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