Projeto educativo interdisciplinar: a relação da família, do educando e da escola- um direito de todos



 

                                                                                                                      

 

UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ

 

ESCOLA ESTADUAL HELENISE WALMIRA DIAS DOS SANTOS

 

 

 

PROFª  M.S. ÂNGELA BRITO FERREIRA

PROFª DRª. ROSÂNGELA LEMOS DA SILVA

DIRETORA PROFª ALDENOURA RÊGO BRAGA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO EDUCATIVO INTERDISCIPLINAR: A relação da família, do educando e da escola- um direito de todos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Macapá

2012

 

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PROFª  M.S. ÂNGELA BRITO FERREIRA

PROFª DRª. ROSÂNGELA LEMOS DA SILVA

DIRETORA PROFª ALDENOURA RÊGO BRAGA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO EDUCATIVO INTERDISCIPLINAR: A relação da família, do educando e da escola- um direito de todos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Macapá

2012

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A família é a instituição social que prepara o indivíduo para os tropeços diversos da vida. A escola é a responsável da formação do cidadão e cidadã; para que este possa estar preparado intelectualmente para o desempenho do profissionalismo dinâmico e responsável no mercado de trabalho. O educando é um grande sujeito ou uma grande menina ou mulher, que desempenham a função de estudar sempre, em busca de um aprendizado melhor, para o caminho diverso na sociedade.

 

 

 Dra. Rosângela Lemos da Silva.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO EDUCATIVO INTERDISCIPLINAR: A relação da família, do educando e da escola- um direito de todos

 

 

 

PROFª  M.S. ÂNGELA BRITO FERREIRA

PROFª DRª. ROSÂNGELA LEMOS DA SILVA

DIRETORA PROFª ALDENOURA RÊGO BRAGA

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SUMÁRIO

 

 

                                                                                           

 

 

1 INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------ 05

2 IDENTIFICAÇÃO -------------------------------------------------------------------------- 06

2.1 TEMA------------------------------------------------------------------------------------------06

2.2  PROBLEMA -------------------------------------------------------------------------------- 06

2.3 HIPÓTESES --------------------------------------------------------------------------------- 06

2.4 OBJETIVOS---------------------------------------------------------------------------------  06

2.4.1 Geral ---------------------------------------------------------------------------------------  06

2.4.2 Específicos -------------------------------------------------------------------------------- 06

2.5 JUSTIFICATIVA --------------------------------------------------------------------------- 07

3 ABORDAGEM HISTÓRICA: Família, educando e escola---------------------  08

3.1  CONCEITO DE FAMÍLIA--------------------------------------------------------------- 09

3.2  A ESCOLA -------------------------------------------------------------------------------- 10

3.3 O EDUCANDO --------------------------------------------------------------------------- 11.

3.4 ARELAÇÃO FAMÍLIA, EDUCANDO E ESCOLA ------------------------------- 11

4 METODOLOGIA --------------------------------------------------------------------------- 13

5 CRONOGRAMA --------------------------------------------------------------------------- 14

REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------- 15

 

 

1  INTRODUÇÃO

 

 

            No decorrer da historicidade da família, do educando e da escola observa-se que esse tripé está muito interligado. São questões bastante discutidas, por professores, gestores e pesquisadores dos sistemas de ensino, no âmbito de globalização. Esse fato é discutido muito em fóruns de reuniões escolares a nível nacional e internacional, verificando a responsabilidade de cada instituição.

A família é a instituição que é base da formação: comportamental, psicológica, moral, ética, religiosa, entre outros princípios básicos do ser humano. Enquanto, a escola é a responsável de encaminhar intelectualmente o educando, qualificando-o e preparando-o para o desempenho científico e profissional no percurso social. O educando tem como função de aprender sempre, para receber todas as orientações cabíveis para o desempenho de atividades de forma eficiente e dinâmica.

Segundos estudos no século XX, até os momentos contemporâneos, verifica-se que o afastamento da família da escola é muito presente, percebendo-se o desinteresse dos pais, principalmente das camadas populares, para com a educação dos filhos, especialmente da fase de educação infantil até o ensino superior, baseada nas práticas aulísticas de cada educando e do professor, e também no momento de recebimento de notas, isto é, no plantão pedagógico e nos momentos de sucessos de alunos em pesquisa, estes nunca se encontram presentes, fazendo com que os seus filhos normalmente mostrem a tristeza e as vezes os comentários feitos com o professor disciplinar.

            Mediante o expositivo sentiu-se a necessidade de montar um projeto  de parceria entre a Universidade Vale do Acaraú- UVA, Amapá e a Escola Estadual Profa. Helenise Walmira Dias dos Santos, juntamente com os acadêmicos, professores e comunidade, por meio de oficinas, como forma de garantir a oportunidade de epistemologia sobre temas transversais para acadêmicos, professores, técnicos, comunidade helenesiana e adjacências e incentivar a família junto ao educando e a escola como verdadeiros parceiros educativos.

 

2 IDENTIFICAÇÃO:

 

Faculdade Vale do Acarau - UVA, Amapá

Escola Estadual Profa. Helenise Walmira Dias dos Santos

 

2.1 TEMA: Projeto Educativo Interdisciplinar: A relação da família, do educando e da escola- um direito de todos.

 

2.2  PROBLEMA

 

Por que a família participa muito pouco da realidade da escola e quase não acompanha o desenvolvimento do educando no processo ensino-aprendizagem?

 

2.3  HIPÓTESE

 

Sabe - se que a família como instituição responsável pelo desempenho vital de seus agregados como alunos na escola; esta deverá encaminhá-los a instituição de formação científica. Tendo o papel de acompanhar o aprendiz em todos os momentos de dificuldades e sucessos.

 

2.4  OBJETIVOS

2.4.1 Geral

 

Desenvolver um projeto interdisciplinar de parceria entre a universidade e a escola, enfatizando a importância da relação entre esta, família e educando.

 

2.4.1 Específicos

 

  • Incentivar a participação dos envolvidos por meio integrativo de programações culturais pelos acadêmicos universitários, que retratem a realidade da família, do educando e da escola;

 

  • Levar para a comunidade, pais, professores e alunos conhecimentos específicos e legais sobre a relação da família, do educando e da escola,  mediante temas transversais;

 

  • Promover interação entre aprendizes, professores, gestora e outros envolvidos da comunidade,  por meio de oficinas educativas, como forma de aproximá-los mais e conscientizá-los sobre a importância de cada um no processo pedagógico.

 

 

2.5 JUSTIFICATIVA

 

 

Ë de grande relevância o desenvolvimento do projeto, como forma de levar oportunidade a família, a escola, aos aprendizes, professores, diretora, técnicos e funcionários de apoio escolar e a comunidade, sobre inúmeros conhecimentos, que serão desenvolvidos por meio de oficinas educativas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3  ABORDAGEM HISTÓRICA: Família, educando e escola

 

 

            O termo “família” é proveniente do latim “famulus”, que tem como significado “escravo doméstico’. Tendo surgido na Roma Antiga, que designava como um grupo social que surgira a partir das tribos latinas, que cultivava o solo na agricultura pelo trabalho exercido somente pelas pessoas, consideradas escravas.

            Por meio do direito romano clássico a “família natural”, baseava-se na concretitude do casamento e na vinculação sanguínea, por meio de relações jurídicas e pela constituição dos cônjuges e de seus filhos. Tendo como chefe da família o pai, muito comum na Idade Média também. No momento que ocorria todo esse processo de ritualidade social surgiam novas famílias e novas relações. Dessa nova situação fazia também parte a descendência gerada materna e paterna.

            Com a Revolução Francesa surgiram os casamentos laicos no Ocidente e com a Revolução Industrial, tornaram-se freqüentes os movimentos migratórios para as cidades maiores, constituindo mudanças demográficas, originando o estreitamento dos laços familiares e tendo como conseqüências, as pequenas famílias.

Hoje as mulheres saem de casa para trabalhar fora, cuidam da educação dos filhos e as vezes, quando podem partilham as responsabilidades educativas com a escola. Em relação aos idosos, estes passam a morar sozinhos ou a viver em uma instituição de assistência a idosos ( MOREIRA, 2001).

A família de acordo com a cultura  não-ocidental pode ser definida por outras ideologias, que não seja o fator sanguíneo. Normatizada por regulação de afiliação e aliança: A exogamia regula o matrimônio entre indivíduos de distinta tribo ou família. É a obrigação de tomar a mulher da clã a que pertence. A endogamia ocorre em que os acasalamentos se dão entre indivíduos aparentados, relacionados pela ascendência. O incesto se dá quando há uma família formada pelo pai com a filha, ou avô com a neta. O monogamia acontece quando um indivíduo só possui um único parceiro durante um determinado período de tempo ou por toda a vida de relações sexuais. A poligamia vinda do grego é quando existe muitos matrimônios. É a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos de uma espécie humana e a poliandria, do grego poly (muitos), andros ( homem) é a união em que uma só mulher é ligada a dois ou mais maridos ao mesmo tempo ou o homem que possui duas ou mais esposas. Porém, no Brasil esses tipos de famílias não faz parte da legalidade constitucional .

A família deverá integrar um sistema de relações de membros interdependentes, que possuem atributos relacionados a urbanidade e interação com outros membros, como afirma o pesquisador (STANHOPE, 1999, p. 492).

 

 

3.1  CONCEITO DE FAMÍLIA

 

 

Família é considerada como uma instituição básica da sociedade,  formada por pessoas com ancestrais em comum ou ligados por laços afetivos. Representa um grupo primário: matrimônio ou adoção. Compartilhando sempre um grau de parentesco, normalmente tendo os mesmos sobrenomes, herdados  dos seus ascendentes diretos ou adotados pela legalidade constitucional por livre e espontânea vontade, numa ligação recíproca durante uma vida de gerações.

Segundo o estudioso Minuchin (1990) a família pode ser considerada como “um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma considerando-a igualmente como um sistema que opera através de padrões transacionais”.

De acordo com essa afirmativa do autor, acredita-se que a família possui um papel muito importante entre as relações de indivíduos, que convivem num mesmo patamar de gerações, interesses, funções de poder, num contexto cultural e social.

Conforme Whaley apud Wong ( 1989, p.21) a família assume uma estrutura de organização ou disposição de um número de componentes que se interrelacionam de maneira específica e recorrente. Dessa forma percebe-se que a família assume uma relação conjugal e nuclear, consistindo em pessoas adultas: homem e mulher e crianças: filhos biológicos ou adotados, habitando em um só ambiente familiar comum.

Mas existem outros tipos de famílias: pais único ou conhecido como monoparental, tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional, por motivo se inúmeras situações, como no caso do divórcio, óbito, abandono de lar, ilegitimidade ou adoção de crianças por uma só pessoa.

A família ampliada ou extensa, chamada também de consangüínea é uma estrutura mais ampla que consiste na família nuclear mais os parentes diretos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.

Existem três tipos de relações pessoais no processo familiar: a de aliança (casal), a de filiação ( pais e filhos) e a de consangüinidade ( irmãos). É nessa relação de parentesco de indivíduos que se vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais, que se geram os filhos, como afirma os estudiosos (LEVI-STRASS a pud PINHEIRO, 1990).

A família pode se constituir por outras relações contemporâneas legalizadas e ainda que sofre preconceitos (por algumas pessoas despreparadas da sociedade) como as famílias formadas pelos gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros e os seus filhos.

Existem também um outro tipo de família, aquela considerada muito importante, é a família comunitária, isto é, a escola, que tem a responsabilidade de zelar pela educação das crianças, conforme a sistematização educativa nacional, pautado nos parâmetros curriculares pedagógicos.

 

 

3.2   A ESCOLA

 

 

A escola deriva do grego σχολ® (schol), que significa “lazer”e também aquele em que o lazer é empregado” e depois surgindo como termo escola, aquela que tem o papel de ensinar indivíduos da sociedade.

A conceitualização de unir educandos em um local específico para a práxis da aprendizagem existe desde os primórdios, isto é, na Antiguidade Clássica a escola trabalhava com o ensino fundamental, desde a Grécia, antiga Roma, Índia e China. Benttlev ( 2006) afirma que o sistema educativo primário iniciou-se em 425 d.C quando “... o pessoal militar geralmente tinha pelo menos o ensino primário”.

A escola é uma instituição de formação intelectual, responsável pelo ensino de crianças, adolescentes, adultos, entre outros interessados, sob o direcionamento pedagógico que envolve gestor (a), coordenadores pedagógicos, professores e alunos. tem a obrigatoriedade de formar pessoas mediante séries, anos, níveis infantis, fundamentais, médio e universitário. No âmbito municipal, estadual, federal e entidades filantrópicas, responsáveis de educar e qualificar pessoas. São espaços propostos para o ensino e a aprendizagem.

 

 

3.3  O EDUCANDO

 O termo educação significa discipulo ou discente. Aquele que deve ser educado. É o indivíduo que recebe formação e inastrução de educadores para adquirir e ampliar seus épistwemés intelectuais. Conhecido como aluno, do latim alumnus ou estudante, ainda pode serchamado de aprendiz. É uma pessoa que se ocupa de especialmente em adquirir conhecimentos pautados na ciência.

3.4  A RELAÇÃO FAMÍLIA, EDUCANDO E ESCOLA

 

            Na relação família, educando e escola ocorre  a interação social,, onde cada um possui uma responsabilidade específica. A família tem o poder de escolher onde os seus filhos devem estudar. O que precisam aprender. Quais as instituições que devem freqüentar e quais as instruções que precisam receber. O que é necessário saber, para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro de suas vidas.

            A família deve escolher a escola adequada segundo suas possibilidades econômicas ou de acordo com a oferta das políticas públicas educacionais, respeitando a expectativa  do futuro educando.

As escolas são sistemas sociais, locais, haja vista, que os indivíduos agem de maneira independente e previsíveis,  dotadas de histórias e culturas, isto é, valores, crenças, éticas morais e princípios diversos, num processo de expectativas desenvolvidas paulatinamente, mediante tradições e rotinas diárias, mensais, semestrais, anuais, no seguimento epistemológico científico.

            Na pragmática pedagógica dos professores e gestores da escola coloca em evidência as relações entre a família, escola e educando, como forma de beneficiar o aprendizado do aluno. Pois, o aluno, a escola, a família e o professor se situam numa interação e reflexão da realidade social do ensinar e o aprender numa conjuntualidade de conhecimentos significativos ao desenvolvimento do ser humano.

            A aprendizagem do aluno ocorre a partir do professor, como mediador de currículo conteudista. Sendo o aluno o sujeito atuante na construção do conhecimento, haja vista, que a escola aponta as necessidades de transformações das relações sociais, como a família que faz parte dessa contextualidade de poder de mudanças também  na sociedade .

 

4 METODOLOGIA

 

O projeto educativo interdisciplinar ocorrerá mediante a parceria entre a Universidade Vale do Acaraú-UVA, Amapá e a Escola Estadual Profa. Helenise Walmira Dias dos Santos, ambas na cidade de Macapá, Amapá, sendo realizado  as  oficinas educativas na linha B, no Km 9, no dia 12/05/2012, que tem como tema: O estatuto da criança, ministrado pela Sra. Cristiane Souza- Conselheira-Presidente  do Conselho Tutelar, da Zona Sul; sendo que as outras oficinas serão realizadas pelos acadêmicos de letras da UVA, como: A importância da família na escola: Michael Moreira Tolosa;  Doenças sexualmente transmissíveis: Marlucia Neves Miranda; Direitos  fundamentais: José Alberto Padilha Dias; Educação do trânsito: ciclista- Andrey Barbosa amanajás e  Direitos e deveres do aluno na escola: Francisca Joseilta da Silva Galdino, numa carga horária de 20 horas, como forma de contribuir com o épistemé e a ciência, em prol do social.

 

5 CRONOGRAMA

 

ETAPAS

FEV

MAR

ABR

MAIO

Escolha do tema

X

 

 

 

Levantamento bibliográfico

 

X

X

X

Elaboração do projeto

 

 

X

 

Apresentação do projeto

 

 

 

X

Redação do projeto

 

 

 

X

Revisão e redação final

 

 

 

X

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

ALVES, José Carlos Moreira. Direito Romano. Rio: Forense, 1977.

MINUCHIN, Salvador. Famílias: Funcionamento & Tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990, p. 25-69.

SARACENO, Chiara. Sociologia da família. Lisboa: Estampa, 1997..

Para ender a relação escola e família. Disponível em: http://www.scielo.br. /scielo.php?pid=S0102-8839200000027&script=sciartex.

 Bentley, Jerry H.. Traditions & Encounters a Global Perspective on the Past. New York: McGraw-Hil, 2006. p. 331.

Revista História Viva, 05, pg. 48-49. Editora Duetto (março 2004).

 


 

 

 

 


Autor: Rosãngela Lemos Da Silva


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