Pra que fingir...
Pra que fingir que eu sou aquilo que jamais serei.
Não sou faca amolada, nem tinta vermelha sobre a toalha branca.
Estou descalça. Sinto o chão áspero do cimento frio da cidade.
Corro da vida como quem corre de si mesma.
Meu desejo é ser quem não sou.
Autor: Magda Dantas Calíope Sobreira
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