O choque da fé no evangelho.



O choque da fé no evangelho. 

Desconstruir a crença não só no paganismo primitivo, mas do próprio cristianismo com suas heranças que você e eu pouco sabemos de onde vieram.Exemplos de crença:

Virgindade eterna de Maria.

Maria sem direito a ter boro godo.

José teve noites de extrema alegria, pois Jesus teve irmãos e irmãs.

Outra:

- O diabo não conhece os seus pensamentos...

Os Homens leem a mente uns dos outros imagine o diabo.

Pensamento é um código de frequência... Não tem segredo nenhum.

Fé no Evangelho ou crença na religião?

Crente das crenças... 

“ Fé é a certeza de coisas que se esperam”...

Que coisas são as coisas da fé?

Capricho ou veneta? 

Fé na fé tem o teto no teto da fé na fé... E não em Deus. Este conceito é tão vago quanto as mensagem de domingo em igreja de crente na crença. Não passam de Autoajuda e surto neurolinguistico (teoria da atração). Fenomenologia é explicável, paranormalidade é explicável, mediunidade é explicável, são todas oriundas de um processo de concentração totalmente explicável. Todas se explicam sem a necessidade de falar em fé. Outro argumento de crença é o famoso... ora-que-melhora...

“O poder na oração”: “a oração tem poder” e todas àquelas asneiras:

Este falso conceito é nascido da má interpretação do texto que afirma que a “oração do justo é poderosa e eficaz”, registrado no livro de Thiago.

Observe, porém, que o texto conceitua que não é o ato de orar e sim a personalidade de quem ora (justo), que faz a diferença. A oração do JUSTO e não qualquer oração feita de qualquer forma. Erroneamente se tem a impressão de que o ato de orar desperta nanopartículas descontroladas que torram o inimigo – “RÁTATATA” no diabo. E ele fica se estrebuchando no chão, totalmente vencido, por que você orou.  Amigos isto é ridículo. Qual é então a oração do Justo? O próprio Thiago a ensina, dizendo que se pedirmos para deleite próprio não seremos ouvidos.

   Lembre-se do relato dos dois leprosos no cerco de Judá que decidiram sair da cidade. Ali eles seriam os primeiros a morrer no caso de uma invasão, tentar a fuga não era assim um ato tão maluco, pois eles teriam pelo menos a chance de escapar. Ao chegar ao acampamento do inimigo, o encontraram vazio. Eles ficaram atônitos! E com um grande dilema: avisamos ou não os outros que o cerco acabou? 

Se fosse um crente da crença mandava ver no espólio da guerra e não queria nem saber se tem mais gente envolvida, e que o propósito de Deus envolve a humanidade toda e não somente um grupo.

Mas os leprosos voltaram e contaram para o povo, que estava oprimido dentro da cidade, que a libertação havia chegado. Voltar para contar um evangelho, uma boa notícia e não um desvangelho.

   Uma Teologia de Libertação e não a prisão do egoísmo e da ganância ensimesmada.  A oração do justo não pode ser uma oração para “se dar bem” em um concurso, ou em uma entrevista. Mas o ideal seria que aprendêssemos com a oração de Jesus que disse: 

 - “... seja feita sua vontade assim na terra como no céu”. 

   Na terra toda e não só comigo, na coletividade e não na singularidade, sem preconceitos nem sectarismos. Se um homem não tiver o que comer eu não tenho o que comemorar! Todos somos irmãos e filhos e pais e mães uns dos outros:

- “Minha Mãe e meus irmãos são aqueles que fazem a vontade do meu Pai”.

   A práxis fala mais alto que a diretriz conceitual teológica. Por isso ele, Jesus, pôde se sentar com samaritanos, publicanos e fariseus, prostitutas e cobradores de impostos, na casa de ladrões e leprosos e ao lado do Pai no céu. Diferentemente destes atuais Cristos frouxos e frescos... Que eu dou de pancada em todos eles, que querem ser servidos e não servir. Que querem enriquecer com o evangelho (2 Coríntios 11:7 acaba com a “graxa” deles), e justificar o fato de todas as noites subirem no andor da igreja e serem carregados pelo povo. Que nada se parece com a postura do Jesus que nos ordenou a dar de graça o que de graça recebemos.

   Assumindo a responsabilidade de amar ao próximo como a nós mesmos. E pregar o evangelho usando a própria vida, não como uma obrigação diária, mas como uma fonte de renovo.  Sem fazer acepção de pessoas.

 


Autor: Rafael Da Silva Tinoco


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