Impactos causados pela redução do IPI nas classes sociais



A redução do IPI (Imposto sobre produtos industrializados) nos chamados produtos da linha branca aumentou a empolgação dos consumidores na busca de novas oportunidades na aquisição desses produtos. De acordo com dados de pesquisas dentre os consumidores que aproveitaram a redução do IPI até o momento, a maior porcentagem pertence às classes sociais A e B, em segundo lugar vem à classe C e as classes sociais menos favorecidas D e E em último lugar também usufruíram aproveitando a oportunidade. Informações segundo o site da Câmara Americana de Comércio Américan Chamber off Commerce (Amcham) 2012.

O site Amcham (2012) ainda salienta que este estímulo ao consumo possibilitou aquelas pessoas que ainda não possuíam certos produtos como geladeira, máquina de lavar e fogão, passaram a adquiri-los, como também possibilitou a troca por modelos mais sofisticados e quem ainda não tinha, teve a oportunidade de adquirir.

Segundo Leme (2012) haverá uma maturação da classe média, o que deixará o mercado mais competitivo. A concorrência deve aumentar em vários setores, ao mesmo tempo em que o consumidor ficará muito mais exigente.

A classe “C” já representa 54% da população do país e isso não é medido pela renda e sim pelo número de eletrodomésticos que possui, conforme o site diário do nordeste (2012). “Os assalariados que ganham entre R$ 950 e R$2.300, aumentou seu poder de compra. A classe “C” vem aumentando seu poder de compra e também em quantidade, nos últimos anos, segundo o site oestesom (2012). Atualmente esse público tem investido muito mais com capacitação pessoal e com o bem estar da família. O comércio já percebeu essa mudança. Nas lojas, produtos que antes eram considerados supérfluos, hoje são campeões de venda”.

Desta forma evidenciam-se oportunidades nas categorias de baixa penetração como secadora e lava-louças não têm nem 5% de penetração no Brasil. É menos do que isso. Há uma fronteira enorme para explorar. O perfil do consumidor está mudando. Perto de 100% dos lares brasileiros têm geladeira e fogão. Há uma procura maior do consumidor por eletrodomésticos mais qualificados. Há alguns anos, as vendas de refrigeradores frost free de descongelamento rápido representavam menos de 10%, mas agora está perto de 40%, salienta o site Amcham (2012).


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