Enquanto a inspiração não vem...
Vou escrever sem eira nem beira, sem telha, sem chão e areia.
Vou escrever sem açúcar e com afeto, sem teto e sem vingança.
Minha escrita será meu testamento, minha bandeira,
Meu brinde, minha bebida e minha festa.
Mas enquanto as palavras não cruzam o meu pensamento, vou ficar por aqui,
Ruminando, dançando, cantando e bebendo licor.
Quero ficar de bobeira, só pensando em besteiras.
Quem sabe algo dentro de mim se acenda,
E me encante e eu entenda:
Que às vezes as palavras deságuam,
Noutras, são rios de águas profundas.
Autor: Magda Dantas Calíope Sobreira
Artigos Relacionados
Escrever-te
Alma GÊmea
Minha Vida é Importante Para Mim
Minha Mãe Não!
Me Encante ( Pablo Neruda )
Que Sejas Meu Universo
Novamente Escrevendo