Candidatar-me? Faria Sentido?



“Quem sai na chuva é para se queimar!” 

(Vicente Matheus)

 

O ano que se segue é de eleições. Todos os dias são políticos e plausíveis de fazermos Política mesmo sem sufrágio. Embora, nem todo candidato a um cargo queira disso se interar. Nossas superficiais observações propõem que o sublime leitor deixe de ler os próximos parágrafos e vá panfletar o próprio asco de sua ignorância. Caso discorde da dica continue com sua relevante persistência politizada. Nesta se pautará nossas intenções.

Quando devo candidatar-me? Esta é a pergunta que todo aspirante a Político remunerado deve fazer antes de tentar assumir algo de extremo Encargo Social. Por que sou a pessoa certa para ser eleita como vereador, deputado, senador, prefeito ou presidente? Quais atributos morais são viáveis para minha candidatura? 

Bem verdade os concorrentes que devemos encarar como ‘cartas fora do baralho’ e, portanto, seres incompetentes para auxiliar a população a alavancar rumo ao suposto progresso são: 1) todos que se candidatam apenas por reforço financeiro pessoal (sobram poucos). 2) os que mal sabem o que é Política e até mesmo o que seu partido carrega como ideologia. 3) não tem um projeto de suas principais ideias. Não tem ciência para fazer. 

4) não fez pesquisa do que sugere (se é que defende algo). 5) é popular (vários amigos), até boa gente, e daí? Não basta. 6) já faz mais de um mandato que ele está na função de vereador, etc., mas nunca fez nada de valor a cidade ou país. Não tem plano de governo. Apenas sugou egoisticamente a máquina Estatal. Para quê precisamos dele?

  7) traz bandas ridículas e uma corja de bajuladores para seus comícios. Soltam rojões! (esta ação quando por período exagerado atrapalha boa parte dos habitantes, cães, etc. Agradeceríamos também se alguns encontros religiosos percebessem isso). 8) diz algo que tende a não ter discernimento do que seja. Atitude mais conhecida como; falácia. 

9) não lavam as mãos e querem pegar na de todos. Quando se elegem são como Pôncio Pilatos. 10) faz promessas, mas quem deve pagar é Deus. 11) é estupidez votar em quem sabe menos que nós e não tem o mínimo de senso Ético, Personalidade, Humildade, Boa vontade e Liderança. Acredite a maioria vira capacho dos velhacos de cátedra. ‘Que importa! Todo mundo rouba mesmo!’ 12) tem pouco estudo. E mesmo que tenha o razoável, não busca Conhecimento teórico prático para ser mais articulado e servir a quem realmente necessita. Consequentemente terá péssima retórica, opiniões ultrapassadas e ‘ótimo nível’ de Falta do Saber; nas seções de assembleia não conseguirá ouvir com qualidade. Falará errado, irá interromper por questões supérfluas e mugirá palavrões. ‘... Não reclamem, foram vocês que votaram em mim’.

Entre ser um pretendente a tal e, estar propício a exercer preceitos aos quais implicam responsabilidades diversas referente ao povo que está a lhes dar legitimação por Decisões Democráticas; há uma distância profissional considerável que nem todos têm consciência disso.

Muitos ainda não entenderam que trabalhar com e, para a Política Cidadã e; ser um Político com ínfimos requisitos exigem capacidades que vão além do que supõe a carreira titulada como ‘bico’. Brecha para ganhar dinheiro sem empenho e com ‘glamour’. Penso que conseguiríamos viver melhor sem estes protótipos de vermes parasitas que ao invés de ajudar, apenas nos atrasam no caminho a uma existência politicamente Justa e Ética.

Em suma, quando reflito que grau de políticos poderá surgir e os que ainda aparecerão baseando-me pelos últimos vinte anos da educação (não apenas brasiliana, todavia esta em especial), sinto pena de quem pretende viver demasiadas estações. Se cada um tem aquilo que merece, quando a maioria dá poder político a indivíduos com os doze pré-requisitos citados no decorrer do texto devemos concordar que a democracia existe; entretanto se os humanos como um todo sabe que é isto, entramos em outro ponto, (sujeição crônica). Entre político analfabeto e povo analfabeto, vejo que mudam os rótulos da ‘beer ‘ e, certifico que o conteúdo e demais ingredientes são os mesmos. Aventureiros a estes empregos não faltam. Vai um consolo deste autor inexpressivo que vos escreve: depois que aprendemos a ouvir com excelência feito um nobre deficiente visual, as coisas melhoram. Ninguém duvida que demore algumas décadas. Nem todo cego em ciência costuma ser surdo em cidadania.


Autor: Bessani, Dinaldo


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