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Existem respostas para todas as perguntas?

Há quem diga que, diante de tanto avanço tecnológico e cientifíco, dentro de muito pouco tempo poderemos obter respostas para todas as questões da humanidade.

Há quem diga também, que existem perguntas que nunca terão respostas, não importando o quanto a humanidade tenha avançado.

Perguntas como “ Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?”, permeiam o imaginário há um tempo incalculável e são transmitidas de geração para geração, assim como aquelas brincadeiras infantis e músicas de ninar ensinadas e cantadas  pelas avós. Perguntas até então sem respostas , buscando alguém ou algo que as respondam...

Será? Será que realmente a humanidade  busca respostas para tudo? Ou existem lacunas que, ao não serem preenchidas, mantêm o interesse, o encantamento e, por que não dizer, até a motivação de alguns?

Porque nos apaixonamos por determinada pessoa, em determinada época ou circunstância? E por que deixamos de gostar dessa mesma pessoa? Porque eu não estava em certo lugar quando algo trágico aconteceu? Porque mudei meus planos de última hora? Porque simpatizamos com certas pessoas e não nos sentimos confortavéis perto de outras?  Por quê ...por quê...por quê?

Várias perguntas sem respostas podem ser  encontradas, por exemplo, nas religiões, onde na verdade os  devotos guiados por sua fé encontram nas questões controversas momentos de reflexão e resolução de seus questionamentos, na maioria das vezes sem encontrar o que poderíamos chamar de respostas.

E, talvez, também diga-se que não se obteve uma resposta porque não era aquela resposta a que se esperava...ou até porque não se fez a pergunta certa.

Quantos são os questionamentos da humanidade e quantas ainda são as respostas que estão por vir?

Será que, antes daquela determinada data estabelecida por várias pessoas em busca de respostas, a humanidade não terá ainda mais perguntas e, por consequência, serão necessárias outras diferentes respostas?

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