O Que é Realidade?



O que é realidade?

Pensar é uma ação divina, disse Aristóteles. Pensar é criar condições atrativas de  pensamentos idênticos. O que se faz mister é saber pensar, dominar os elementos, amoldá-los à vontade, sujeitando todos os elementos somáticos do organismo ao domínio superior do Eu. No pensamento normal a excitação dos átomos mentais inteiros produzirá ondas muito longas.

Aquilo que não observamos existe mesmo, ou tem apenas uma probabilidade de existir, passando a existir somente depois de observado pela mente humana? Ou é a mente que cria a observação? Certas partes de nosso cérebro é ativada quando olhamos um objeto. Mas o mesmo acontece quando fechamos os olhos e imaginameos ele. Então os cientistas se perguntam quem vê os objetos os olhos ou o cérebro?

A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados.

O que é realidade?

Esses questionamentos, longe de serem apenas questões acadêmicas, ocorrem em nossa vida diária. Existe algo como destino, algo como a predestinação, ou temos o poder de mudar o destino?

Matematicamente, já é possível a existência de até 11 dimensões extras (veja em Scientific American Brasil de janeiro de 2.004).

Enquanto estivermos sintonizados com o nosso mundo finito de pensamentos e emoções, não experimentaremos nenhuma mudança substancial em nós mesmos, e muito menos no Universo a nossa volta. Sintonizar o nosso rádio mental no silêncio que está além de nossos pensamentos, emoções e sensações é experimentar o vazio da meditação. É no vazio físico que todas as partículas surgem e desaparecem, e é no vazio mental que as transformações pessoais ocorrem.

Da mesma forma, esta teoria explica as ondas do pensamento e seus retornos. Assim, se você pensa ou fala uma frase negativa, o retorno será também negativo, em forma de situações ou pessoas. Até aquela "puxada de tapete" que levou em sua vida foi criada por você. Mas a tendência é "apontar o dedo" para os outros, quando deveria voltá-lo para si mesmo.

O pensamento é o gerador dos infracorpúsculos ou das linhas de força do mundo subatômico, criador de: correntes de bem ou de mal, grandeza ou decadência, vida ou morte, segundo a vontade que o exterioriza e dirige.

Durante nossas existências na Terra e no além, determinamos nossa freqüência vibratória aparentemente por nossos pensamentos, atitudes e compreensão espiritual. Sentimentos de medo e ressentimento geram baixas vibrações, enquanto o amor produz vibrações muito altas. A consciência da existência dessas realidades interdimensionais produz vibrações altas.

De modo imperceptível, ingerimos pensamentos, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.

Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza.

Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que nos cercam.

Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o tonus mental, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis. Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização.

Fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Na ciência moderna é justamente o contrário. Ela diz que o que acontece dentro de nós é que vai criar o que acontece fora. Existe uma realidade física que é absolutamente sólida, mas só começa a existir quando colide com outro pedaço de realidade física. Esse outro pedaço pode ser a gente, claro que somos parte desse momento, mas não precisa necessariamente ser. Pode ser uma pedra que venha voando e interaja com toda essa bagunça, provocando um estado particular de existência.

A Física continua a dar ao Espiritismo, ainda que os físicos de tal não se apercebam, ou melhor, não queiram por enquanto se aperceber, uma contribuição gigantesca na confirmação dos postulados espíritas, que de maneira nenhuma nós, os espíritas, poderemos subestimar. Existe uma ciência espírita, com uma metodologia de ciência, assentada nas questões espirituais, mais do que possamos imaginar.

Qual é a sua realidade aceitar as coisas sem cogitar de sua veracidade ou questionar?

Francisco Amado  /  [email protected]
Autor: Francisco Amado


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