Aborto: a solução de seus problemas



Uma grande vitória do diabólico mundo que vivemos está sendo celebrada: o aborto dos anencéfalos. Interessante esse caso, pois além da criança, bebê, feto, ou como queira chamá-lo, não ter culpa nenhuma de nascer com tal deficiência, nossa deficiente sociedade o julga como merecedor da morte, e por sinal a pior morte, aquela que não te dá nem o direito de conhecer o mundo e muito menos de conhecer seus assassinos, digo seus pais. Segundo os ensinamentos que recebi de meus pais, e como me valem tais ensinamentos, o único capaz de tirar a vida de uma pessoa é Aquele que a criou, ou seja, Deus. Desconexo isso, pois, um país onde o numero de cristãos soma a maioria, e mesmo assim celebra o aborto, que é condenado nos ensinamentos de Cristo, como entender? Onde fica o direito a vida? Como defender aquele que não pode se defender?

Se tentarmos entender a lógica do aborto vai constatar-se que isso é um assassinato. Uma criança de cinco, seis, sete anos já sabe que tirar uma vida é crime, pecado enfim é errado! Mas já que nossa maravilhosa e perfeita sociedade em busca de mais perfeição aprovou essa lei, tão bárbara ou pior que Hitler, vamos pensar um pouco: Porque não deixar o bebê sobreviver? Que culpa ele tem de ter uma doença? Os pais podem tentar argumentar dizendo: “Ah mais de qualquer jeito ele vai morrer, então é melhor que seja assim”. É melhor mesmo? E quanto aos pequenos que nascem sem nenhuma doença e horas depois do parto não sobrevivem? Será que foi a vida que os matou? Complexo não?

                Garanto que o padre, o pastor, o reverendo, o bispo, o apóstolo, o papa, enfim aquele que representa sua igreja, com plena certeza, ele já disse aquela famosa frase: “Quem tira a vida é só Deus”, e realmente estão certos. Porem um grande absurdo em todo o contexto desse assassinado, camuflado com um “lindo” nome, é uma sociedade, onde sua grande maioria é cristã que prega e ainda por cima pratica o aborto. Os ensinamentos de Jesus não serviram pra você? Será que tu és melhor que Deus para decidir quem deve ou não viver? Esse é o nosso maravilhoso país cristão, onde impera a lei do cão.

                A contrariedade ao aborto não se trata apenas de uma religiosidade, mas também de um direito a vida e um dever de proteger aqueles que não conseguem se proteger sozinhos. Vamos refletir: E se essa criança jogada ao lixo da sala de cirurgia fosse você? E se os seus pais não quisessem tê-lo (a)? Ora, acredito que seja momento para uma bela reflexão sobre os princípios morais, afinal do que adianta uma sociedade moralista ao extremo onde se perde o verdadeiro sentido da moral? Não esqueça de que se você hoje lê essas palavras, que talvez sua inteligência não seja capaz de compreendê-las, é porque um dia você nasceu. Lógico? Pelo que podemos ver nos noticiários esta lógica não mais existe.

                Enquanto não pararmos de olhar para nossos probleminhas existenciais e ver que uma vida está sendo interrompida, não poderemos resolver esse genocídio legalizado e intitulado aborto. Estamos vivendo o periodo da Alemanha Nazista onde apenas os perfeitos têm o direito de existir. Mas e os imperfeitos? Ah! Esses bastam jogá-los nos lixos das melhores redes de saúde perto de sua casa, e seu problema terá um fim. Apenas lembre-se de que eles também são filhos de Deus.


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