A LEITURA E A ESCRITA COMO PRÁTICA SOCIAL LIBERTADORA
INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO – PÓS GRAD
A LEITURA E A ESCRITA COMO PRÁTICA SOCIAL LIBERTADORA: UM ESTUDO SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, EM UMA ESCOLA DE IGUAÍ-BAHIA.
FABIANA SANTOS FARIAS DA SILVA
Vitoria da Conquista
2011
INSTITUTO DE PÓS GRADUAÇÃO – PÓS GRAD
A LEITURA E A ESCRITA COMO PRÁTICA SOCIAL LIBERTADORA: UM ESTUDO SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, EM UMA ESCOLA DE IGUAÍ-BAHIA.
FABIANA SANTOS FARIAS DA SILVA
Artigo apresentado ao Instituto de pós Graduação – Pós Grad, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Língua Portuguesa com Literatura.
Orientador: Prof. Ms.Claudio Pinto Nunes.
Vitoria da Conquista
2011
A LEITURA E A ESCRITA COMO PRÁTICA SOCIAL LIBERTADORA: UM ESTUDO SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, EM UMA ESCOLA DE IGUAÍ-BAHIA
FABIANA SANTOS FARIAS DA SILVA[1]
RESUMO
Este artigo aborda uma pesquisa feita com alunos em diferentes níveis de escolaridade integrantes das salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) das Escolas Municipalizadas Alice D’Esquivel Silva e Ester Galvão no município de Iguaí, Bahia. O objeto de estudo desta pesquisa foi a avaliação da mudança que a aquisição da leitura e da escrita exerceu sobre a vida dos indivíduos e o que tal conhecimento representou no conjunto de práticas sociais, extrapolando a dimensão técnica e instrumental do puro domínio do sistema da escrita. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a aplicação de questionários e a realização de entrevistas, que possibilitaram traçar o perfil do público estudado e entender a apropriação social que estes jovens e adultos fazem do letramento durante o processo de escolarização e como o utilizam em seu cotidiano.
Palavras chave: Letramento. Alfabetização. Apropriação Social.
1. A leitura e a escrita como padrão social
(...) A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior a leitura desta não possa prescindir a continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançado por sua leitura critica implica a percepção das relações entre texto e o contexto. (FREIRE, 1989, p.11-12)
Nas últimas décadas é crescente o número de pesquisas que visam entender o processo de aquisição da leitura e da escrita pelos indivíduos, diversos estudiosos tentam entender o mecanismo de aprendizagem da linguagem, sua utilização por grupos falantes, suas ramificações e o seu uso para ingresso em práticas sociais e/ou de convívio de um determinado grupo letrado. O que tem se constatado no entanto, é um domínio precário para o uso competente da leitura e da escrita necessárias para a participação em práticas sociais letradas. Tais práticas perpassam o simples campo da interação e comunicação se tornando por vezes razão de exclusão e preconceito onde ser alfabetizado tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas da sociedade.
Há alguns anos, não muito distantes, bastava que o indivíduo soubesse assinar o nome para ter acesso há alguns benefícios sociais e ingressar no mercado de trabalho, pois poucas eram as atividades em que se exigia um nível de escolaridade maior. Hoje, saber ler e escrever de forma mecânica não garante a uma pessoa posição social, estabilidade trabalhista nem tão pouco interação plena com os diferentes tipos de textos que circulam na sociedade. É preciso ser capaz de não apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e usos das palavras em diferentes contextos; interagir com as tecnologias e adequar-se as novas necessidades intelectuais do mercado de trabalho. Muitas foram as mudanças ocorridas no Brasil e no mundo ao longo das últimas décadas; vive-se hoje a era do conhecimento e a sociedade apresenta-se como grafocêntrica[2], ou seja, onde a escrita passa a ocupar um lugar central e, esta por sua vez, não está dissociada da leitura fazendo com que os indivíduos que não depreendem de tais habilidades sejam marginalizados.
O aluno que busca a escola tardiamente para estudar é um indivíduo partícipe desta sociedade letrada, escolarizada e urbana, cujas necessidades de se adaptar às tecnologias de comunicação e informação, modo de viver, trabalhar, organizar o tempo e o espaço são urgentes. A sociedade exige do indivíduo alguns conhecimentos que não foram oportunizados no decorrer de sua vida, e este, deposita na escola a esperança em adquiri-los, motivados pelas possibilidades de ascensão social, profissional e melhoria da qualidade de vida, pois se sentem (e são) excluídos da sociedade. De acordo com Paulo Freire (1989. p. 58-9), “(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do sujeito diante do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres fazedores e transformadores”.
É no processo de escolarização, que o sujeito adquire a apreensão do código lingüístico e as habilidades para utilizá-lo, ou seja, o pleno domínio para exercer a arte da escrita e da leitura.
Conforme Magda Soares (1998, p. 23.),
“Ao permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte, induza, documente, informe, oriente-se reivindique e garanta sua memória, o efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação social com o mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas domina o código”.
Desta forma, a aquisição da leitura e da escrita ultrapassa os limites da mera educação sistêmica do indivíduo e lhe viabiliza uma gama de possibilidades de expressão e comunicação com o mundo circundante conferindo a ele uma ascensão cultural e social.
2. Caracterização da Escola Campo da Pesquisa
Localizada no bairro Netanias Alves Veiga, região periférica da cidade de Iguaí, estado da Bahia, as Escolas Municipalizadas Alice D’Esquivel Silva e Ester Galvão (EMAE) abrigam por ano letivo cerca de 800 alunos em média, distribuídos em três turnos de funcionamento e possui uma clientela diversificada. No turno matutino abriga alunos entre 12 a 19 anos oriundos, em sua maioria, do próprio bairro, de famílias pobres cuja arrecadação mensal não chega a dois salários mínimos e cujas profissões dos pais variam entre empregadas domésticas, diaristas, garis e feirantes que vivem em condições precárias de moradia. No turno vespertino, acolhe aos alunos do meio rural das regiões próximas a cidade que têm acesso a escola por meio do transporte público, com idades entre 13 a 25 anos, são filhos de lavradores e pequeno agricultor do município, já no turno noturno, acolhe alunos de todos os bairros do município porque oferece a Educação de Jovens e Adultos (EJA) que beneficia alunos em defasagem de idade série, alunos oriundos de outros programas do governo como o Todos Pela Alfabetização (TOPA) e trabalhadores do comércio local que não podem freqüentar a escola no período diurno.
A EJA é respaldada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), 9394/96 em seu artigo 37, § 1º que diz que:
“Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames”.
Desta forma, o Sistema Municipal de Educação, vem oferecendo a EJA, desde o ano de 2005 por meio da aprovação de uma Proposta de Aceleração de Curso de Educação Básica dividindo as séries em níveis de estágios e regulamentada pelo Conselho Municipal de Educação, onde o aluno cursa duas séries em um ano. Veja tabela abaixo:
Distribuição das séries/ estágios
Estágio
Série de Referência no Ensino Fundamental de Nove Anos
Estágio I
1º ano
Estágio II
2º e 3º ano
Estágio III
4º e 5º ano
Estágio IV
6º e 7º ano
Estágio V
8º e 9º ano
Fonte: Regimento interno da Escola, p.12, 2005.
No ano de 2010, ano base da pesquisa, a escola recebeu um total 263 alunos ingressantes na EJA distribuídos em sete salas de aula conforme mostra tabela abaixo:
Matrícula da EJA no ano de 2010
Série / Estágio
Quantidade de alunos
Quantidade de salas
Estágio I
25
01
Estágio II
32
01
Estágio III
35
01
Estágio IV
82
02 (Estágio IV A e B)
Estágio V
89
02 (Estágio V A e B)
Fonte: Dados internos de matrícula de 2010.
- 2. Procedimentos metodológicos da pesquisa e resultados obtidos
O método de investigação utilizado foi a pesquisa qualitativa e a pesquisa de campo por considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo e sujeito. Os instrumentos utilizados para a coleta de informações foram: entrevistas, questionários e análise dos dados de matrícula, aprovação, reprovação e evasão da escola.
No primeiro momento buscou-se conhecer a clientela de forma impessoal por meio dos dados fornecidos pela escola onde foi possível perceber que 61% do alunado matriculado tinham entre 16 a 30 anos, 27%com idade entre 30 e 45 anos e 12% com mais de 45 anos.
O próximo passo se deu por meio da coleta de dados utilizando questionários (Anexo 01) com questões objetivas que visavam conhecer as condições socioeconômicas dos alunos e sua apropriação cultural. Os professores da escola gentilmente cederam espaços em suas aulas para que os alunos respondessem aos questionários que obedeceu a seguinte metodologia: leitura em voz alta para toda a sala e tempo para resposta sucessivamente questão por questão, com isso, oportunizou traçar um perfil preciso dos alunos sem que se perdesse nenhuma informação por falta de entendimento.
Quadro 01: Perfil Socioeconômico dos alunos
100% estão em distorção idade/série
13% retornaram à escola depois de mais de 8 anos sem estudar
63% os alunos matriculados são homens
70% são casados ou convivem maritalmente
80 % convivem com companheiro e filhos na mesma residência
75% possuem de quatro a cinco filhos vivos
69% estudam e trabalham
19% estão desempregados
3% são aposentados
26% trabalham no comércio local
52% das mulheres trabalham como empregada doméstica com renda variante entre R$150,00 e R$ 250,00 reais
38% sobrevivem com menos de um salário mínimo
0,2% vivem em casas sem banheiro interno
100% possuem aparelho de televisão em casa
62% possuem aparelhos celulares, mas apenas 30% sabem utilizar todas as funções do aparelho
Estes dados confirmam e evidenciam o perfil do alunado da EJA demonstrado pela LDB no artigo 37 “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. E também condiz com a afirmação de Arroyo, 2005, p.30, “Os jovens e adultos populares não são acidentados ocasionais que, gratuitamente, abandonaram a escola. Esses jovens e adultos repetem histórias longas de negação de direitos”.
De posse dos dados coletados traçou-se um roteiro para a terceira etapa: as entrevistas por amostragem. De cada turma foram solicitados por livre e espontânea vontade dez alunos que responderam oralmente a uma sucessão de perguntas previamente estabelecidas que tinham como propósito verificar o grau de instrução do aluno, sua apropriação da leitura e da escrita, sua acessibilidade aos meios de comunicação, a interferência da leitura e da escrita em sua condição de vida, colher relatos de experiências negativas e/ou positivas sobre o uso dos conhecimentos apreendidos na escola no seu cotidiano, dentre outras coisas. As falas transcritas abaixo mostram que a aquisição das competências da tecnologia da escrita e da leitura na vida dos indivíduos causou uma impactação positiva na medida em que foi capaz de transcender os limites subjugados por uma sociedade marginalizadora e excludente.
Quando perguntados sobre o que tinha mudado em suas vidas desde que começaram a estudar, foi unânime a resposta de que a vida a partir de então, não era a mesma e que passaram a ser reconhecidos como seres que buscam melhoria de vida através da Educação. Veja quadro abaixo:
Quadro 02: Síntese das entrevistas realizadas com os alunos
78% gostam de ler alguma coisa
95% têm acesso diário a algum meio de comunicação
24% lêem algum tipo de jornal, revista ou folheto semanalmente
12% lêem de 02 a 05 livros por ano
97% afirmam ter alcançado mudanças positivas após o ingresso na escola
15% afirmam ter procurado a escola em busca de melhorias ou promoções no trabalho
5% afirmam ter procurado a escola para ter algum tipo de ocupação intelectual, sobretudo os alunos com mais de 47 anos
20% afirmam ter procurado a escola por exigência da empresa ou do patrão
82% afirmam ter melhorado consideravelmente o vocabulário e o conhecimento sobre assuntos de conhecimentos gerais
O que se constata a partir da análise dos dados é que o ingresso destes jovens e adultos no mundo letrado através das práticas educacionais se deu por fatores diversos dentre eles:
- A busca por um emprego melhor como relata a aluna Daniela de 23 anos aluna do Estágio IV B: “Eu não queria terminar meus dias como empregada doméstica, por isso precisei estudar para conseguir um trabalho melhor.”
- A necessidade de se manter no emprego no comércio da cidade como relata o aluno Alex de 25 anos aluno do Estágio IV A: “Foi preciso estudar para não perder a vaga no mercado como remarcador de preço porque eu já tinha errado a remarcação algumas vezes e o patrão falou que se eu não prestasse atenção não poderia ficar no trabalho, daí tive que estudar”.
- Para ingressar na empresa de calçados com sede na cidade com afirmam os alunos Cleiton, 19 anos e Evanaldo, 28 anos ambos do Estágio V A: “Para entrar na fábrica precisava ter o primeiro grau completo ou estar estudando e como a cidade não tem muitas opções de emprego...”, Cleiton,19 anos; “ é uma norma da empresa que o funcionário precisa estudar”, Evanaldo, 28 anos.
- Como forma de valorização social da profissão segundo relato do aluno Cleones, 45 anos e estudante do Estágio IV B: “Trabalho desde os 16 anos como ajudante de pedreiro e depois como pedreiro profissional, conheço todas as técnicas da profissão na prática, mas não sabia na teoria, por exemplo, como medir metros cúbicos utilizando formulas matemáticas e também porque com esta nova moda de todo mundo fazer casa com planta desenhada por arquiteto eu precisava saber o que significava o significado de algumas palavras, aí não teve jeito... Tive que vim pra escola”.
Cerca de 5% dos entrevistados, relataram procurar a escola para ter uma ocupação intelectual que lhe possibilitasse um convívio social.
O que se evidencia com isso é que o adulto não procura à escola apenas com a intenção de recuperar um tempo perdido ou para aprender algo que não aprendeu quando criança busca acima de tudo, um aprendizado para atender as suas necessidades atuais.
4. Considerações Finais
A leitura é um dos meios pelo qual se obtém conhecimento das mais diversas áreas e o Brasil ainda é um país marcado com alto índice de analfabetismo entre jovens e adultos. Os apelos exercidos pelo mundo letrado sobre os indivíduos exigem um aprendizado essencial e adequado da leitura e da escrita e sendo educação uma prática social, não pode restringir-se a ser puramente livresca, teórica, sem compromisso com a realidade local e com os indivíduos que dela se apropriam. Os jovens e adultos do município de Iguaí que buscam se engajar na escola tem como motivação para participar do EJA o anseio de sentir-se integrante de um grupo, como forma de identificar seus sentimentos, aspirações e seu papel entre os indivíduos.
Desta forma, a aquisição da leitura e da escrita na Educação de Jovens e Adultos constitui-se um grande desafio, na medida em que liberta e abre horizonte visual do indivíduo para ser mais ativo socialmente e isto implica também numa condição de libertar-se da opressão das idéias dominadoras dando a ele voz na sociedade e resgatando e/ou desenvolvendo a auto-estima de cidadão construtor da sociedade na qual insere. Segundo afirma Kleiman (2003, p. 77), é preciso: “compreender a leitura e a escrita mais como práticas sociais do que como um conjunto de habilidades centrado na manipulação mecânica dos elementos isolados do texto”. Considerando a importância da singularidade, o grande significado e a relevância adquirida mediante a realização desse trabalho, ao final da pesquisa foi possível perceber a mudança qualitativa que a aquisição da leitura e da escrita exerce sobre a vida dos indivíduos e o que tal conhecimento representa no conjunto de práticas sociais extrapolando a dimensão técnica e instrumental do puro domínio do sistema da escrita. Alunos que não eram capazes de se sentir parte de uma sociedade se vêem agora engajados no convívio social e no mercado de trabalho.
Resumen
Este artículo describe un estudio con los estudiantes de diferentes niveles de miembros de la educación de jóvenes y escuelas de educación de adultos (EJA), utilidad local Alicia D Esquivel Silva y Esther Galvão de Iguaí, Bahia. El objeto de este estudio fue la evaluación del cambio que la adquisición de lectura y escritura ejercida sobre la vida de las personas y tal conocimiento representado en el conjunto de prácticas sociales, extrapolando la escala técnica y el instrumental pura escribir el dominio del sistema. Los procedimientos metodológicos utilizados fueron la aplicación de cuestionarios y entrevistas, que permitió el perfil de la audiencia estudiaron la propiedad social y entienden que estos jóvenes y adultos que alfabetización durante el proceso de educación y cómo usarlo en su vida diaria.
Palabras Clave: alfabetización. Alfabetización. Apropiación Social.
Referências Bibliográficas
ARROYO, Miguel González. Educação de jovens-adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. In: SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia; GOMES, Nilma Lino (Org.). Diálogos na Educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
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__________ .Letramento: do processo de exclusão social aos vícios da prática pedagógica. In VIDETUR, n. 21. Porto/Portugal: Mandruvá, 2003, pp. 21 – 34.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo. Autores Associados. Cortez, 1983. P. 96.
__________. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo. Paz e Terra. 1996.
GARCIA, Inez H. M. Jovens e Adultos em Processo de Alfabetização: Voz e Vida, Revelações e Expectativas. 2004. 105 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2004.
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KLEIMAN, Ângela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. 3ª Edição. Campinas: Mercado das Letras, 2001. 294 p., p.15-61.
MEY, J. As vozes da sociedade: seminários de pragmática. Campinas. Mercado de Letras, 2001. P,254.
TFOUNY, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização. 2ª Edição. São Paulo: Cortez, 1997.
[1] Fabiana Santos Farias, graduada em Letras com Inglês, pela Faculdade de Tecnologia e Ciências, na modalidade EAD, educadora desde 2003, atualmente exerce a função de gestora da rede pública de ensino. E-mail: [email protected]
[2] Grafocêntrica: Estado ou condição no qual se considera a escrita como centro. (LUFT, minidicionário. São Paulo. Ed. Ática, 2009).
Autor: Fabiana Santos Farias Da Silva
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