Patrimônio natural, aos poucos, torna-se escasso



Cogito que, com o avanço da ocupação humana, sob o bioma caatinga, em meu município Jaramataia - AL, é percebível que matas ciliares que ficam localizadas as margens do açude DNOCS ( Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ) estão sendo degradadas pelas queimadas e poluições causadas pelas ações humanas, tornando inevitável o assoreamento do açude. Mesmo assim, as pessoas continuam cegas e destroem aquilo que serve de base econômica para várias famílias.

Confirmo que é inegável que depois da ocupação pelas pessoas, aquelas plantas que alí predominavam, foram destruídas, tanto pela irresponsabilidade dos indivíduos que as queimavam e arrancavam-nas para a pecuária, quanto pela poluição gerada pela própria população.

Percebo que o nosso patrimônio natural, que foi construído no intuito de amenizar o efeito das secas e melhorar a economia do município, vem sendo destruído, resultado do assoreamento que é justamente o lixo e a areia acumulados em suas margens, trazidos para dentro do açude através da chuva, proporcionando uma diminuição do nível da água, aumento de lixo e uma severa queda no número de cardumes. Ainda afirmo que isso é um descuido que gera arrependimento das pessoas, pois pequenas e grandes famílias dependem dele para o seu sustento econômico, como a pesca e a produção de tarrafas.

Acredito que a conscientização da sociedade municipal é de suma importância, para que haja um melhor funcionamento da economia que a ele é baseada e também haja o predomínio desse patrimônio essencial em território jaramatanhense.

- Jefferson Santana de Melo 
24 de Agosto de 2012.


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