E agora, que carreira profissional vai seguir?



            Com certeza um dos momentos mais difíceis para a galera jovem é na hora da escolha do curso superior que vai cursar após a conclusão do ensino médio, principalmente a turma do último ano, jovialmente denominado de terceirão.

             Essa indecisão não pode ser encarada como um momento de crise, mas sim um momento de reflexão e amadurecimento. Mudar o foco e não cair nas armadilhas de estereótipos, preconceitos e hierarquia das profissões é fundamental para fazer uma escolha acertada do curso que se vai fazer.

             Procurei sintetizar em apenas dez pontos alguns toques e dicas que creio serem os mais importantes para auxilio na escolha da profissão:

             1º - Sapo de fora não chia. Opinião é sempre importante, principalmente de pessoas e familiares de nossa convivência diária, mas deve-se tomar cuidado e não levá-las ao pé da letra, sempre fazendo uma reflexão para não se deixar levar a fazer algo que no fundo não tem nada a ver com você;

             2º - Quero mais é ganhar muito dinheiro. Cuidado, não se deve escolher uma profissão pensando somente em ganhar dinheiro, atualmente, políticos e empresários desonestos, traficantes e líderes religiosos inescrupulosos são as profissões mais rentáveis, e com certeza você não vai querer ganhar dinheiro dessa forma, não é mesmo? O que quero dizer é que você tem que ficar esperto na hora de analisar um profissional que está se dando bem financeiramente, ninguém ganha fortunas em pouco tempo, analise com mais frieza e atenção e você vai descobrir que tem muita coisa errada por traz da fortuna de muitos profissionais;

             3º - Gostar de uma determinada disciplina nem sempre deve servir de parâmetro. O fato de você gostar de informática, por exemplo, não quer dizer que vai se dar bem em um curso de ciência da computação. O risco é o mesmo que dizer que porque gosta de jogar uma bolinha e se destaca entre a galera, você será um Ronaldo e fará fortunas com futebol;

             4º - Você pode e tem o direito de mudar de idéia a qualquer momento. Você não pode ficar ‘amarrado’ em uma decisão, com medo do que vão falar, principalmente a família. Não está gostando do curso que começou a fazer? Mude, principalmente se ainda não chegou na metade dele. Caso já esteja concluindo (nos últimos anos), compensa concluir, depois você parte para outro, você só tem a lucrar com isso, o mercado de trabalho atualmente valoriza mais o profissional que tem mais de uma formação;

             5º - O curso mais fácil de entrar pode não ser o melhor para você. A lei do esforço mínimo aqui não pode ser regra, mas sim a exceção. É só olhar o quanto é pouco concorrido, por exemplo, um curso superior de física nuclear, mas para conseguir concluir... ai já é outros quinhentos;

             6º - Surfando na onda da galera você pode se afogar. Não seja ‘Maria vai com as outras’, não se deixe levar por modismos impostos pela mídia ou pelo seu grupo de amigos;

             7º - O certo é cair na real. Estude, pesquise as diversas profissões, converse com profissionais de diversas áreas, com isso você vai ter parâmetros seguros para a sua escolha. Medicina, por exemplo, será que você conseguira viver uma vida sem finais de semana, acordando de madrugada para dar plantões? Você de fato está disposto a doar e sacrificar parte de sua vida para ajudar o próximo?;

             8º - Quero cursar uma faculdade ou curso badalado. Sem comentários, se começou com essa visão, já estará fadado ao fracasso profissional;

             9º - Tenha foco na qualidade de vida. Pare e pense. Você acredita de fato que ter muito dinheiro lhe trará uma boa qualidade de vida? Se sim, você precisa rever seus conceitos do que seja qualidade de vida. Ter qualidade de vida é sinônimo de tranqüilidade, e nem sempre quem tem muito dinheiro tem tranqüilidade;

             10º - Cuidado com as armadilhas do mercado saturado. Aqui é um ponto importante a ser analisado, não deixe de optar por uma carreira só porque as estatísticas apontam para um mercado saturado. Só é bom naquilo que faz, quem faz por prazer, por amor a sua atividade profissional. Não é raro conhecermos cozinheiros, professores, jornalistas e outros profissionais de profissões marginalizadas que ganham até mais do que muitos médicos, advogados e engenheiros, fique esperto.

             Para finalizar é sempre bom lembrar que, independentemente da carreira que você escolher, procure ser o melhor, tenha dedicação amorosa com sua profissão, caso contrário você será apenas ‘mais um’, e de ‘mais um’ o mercado está cheio. Faça a diferença na área em que vier a trabalhar, seja de fato responsável pela transformação do mundo a sua volta em um lugar melhor para se viver. 


Autor: Heráclito Ney Suiter


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