Novos ventos



 

Quando  confessava para os meus botões

Que no amor só haveria reprises

Já que em mim

Só havia cicatrizes

E eis, que me surpreendo com a sua chegada

Trazendo novamente o calor de um verão em brasa

Como nunca pensara ou supunha

Que no meu corpo novos frutos

Iria colher numa doce planta

Arvoredo de sonhos e fantasias

Que agora para a nova vida

Solto ao lastro de novos ventos...


Autor: Agostinho Moreira Da Costa


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