Frónimos sim, morós não



 

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Os crentes do partido “espiritual” de Corinto, desprezavam a humildade do apóstolo Paulo, e então ele usou a palavra grega morós, que significa tolo ou insensato para caracterizar a pregação da cruz, pela qual Deus transformou a sabedoria terrena em estultícia mediante a morte de Cristo (Leia I Cor 1.20; 3.19).

Cristo morreu em fraqueza, todavia, tal fraqueza de Deus é mais forte do que os homens, porque por ela se venceu e se vence o pecado, coisa esta que nenhuma força ou poder humano pode fazer.

Compartilhar dessa fraqueza e estultícia da cruz, é o que faz os crentes participarem do poder de Deus, como se vê em I Co 1.18 e II Cor 12.9.

É nesse sentido que Paulo ofereceu o conselho que a pessoa deve se tornar estulta a fim de se tornar sábia (I Cor 3.18)

Em Ef 5.17 os crentes são convocados a não serem insensatos, mas procurar saber a vontade de Deus.

Pedro, em I Pe 2.15 conclama os crentes “a saber emudecer a ignorância dos insensatos, mediante suas boas ações”.  

  

Ao concluir o ensino e exortações do Sermão do Monte, nosso Senhor afirmou em Mt 7.24 que o homem que praticasse tal ensino e exortações seria prudente e não poderia ser abalado pelas tempestades desta vida.

A palavra para prudente no texto de Mt 7.24 no original grego é frónimos, ou seja, sábio e sensato, segundo a vontade de Deus.

Já o homem que não pratica tal ensino e exortações do Sermão do Monte, é chamado em Mt 7.26 por nosso Senhor pela palavra grega morós, ou seja, insensato, tolo que por negligenciar a sabedoria de Deus no seu modo de viver, se achará em completa ruína quando as tempestades derem sobre ele. 

 

 Pr Silvio Dutra 


Autor: Silvio Dutra


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