Elogáu e Logizomai



 

extraída da galeria de imagens do Google

Nós lemos o seguinte em Rom 4.3-8:

 

“3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.

4 Ora, ao que trabalha não se lhe conta a recompensa como dádiva, mas sim como dívida;

5 porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça;

6 assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus atribui a justiça sem as obras, dizendo:

7 Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos.

8 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará o pecado.”

 

Neste texto de Rom 4.3-8, que se refere à justificação, e não à santificação, se afirma que tal justificação pela fé nos é atribuída e imputada por Deus. 

Os verbos no original grego para atribuir e  imputar, são elogáu e logízomai, e ambos significam operação contábil, na qual Deus cancela nossa dívida relativa ao pecado, e em seu lugar lança um crédito de vida eterna, graças à obra e pessoa  de Jesus Cristo.

Deus, por ser perfeitamente Justo, não pode inocentar o culpado, todavia pode perdoá-lO, uma vez tendo sido liquidada a dívida que tem para com Ele.

Jesus cancelou esta divida que era contrária ao pecador, morrendo em seu lugar na cruz. 

Assim, a justiça de Deus não somente pode perdoar até mesmo os piores malfeitores, como também remove a sua culpa, e os transforma em pessoas justas e santas, pela simples expressão de arrependimento e fé em Cristo.

E o melhor de tudo: é por tal justiça divina que  alcançamos a vida eterna. De modo que aqueles que têm a justiça de Deus, têm também a vida eterna, porque por tal justiça, são justificados pela justificação pela fé, e tornados justos, pela santificação do Espírito Santo. 

 

Pr Silvio Dutra


Autor: Silvio Dutra


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