Café com blues: uma abordagem diversificada da cultura do sertão



CAFÉ COM BLUES: uma abordagem diversificada da cultura do sertão[1]

MARCELI CUNHA PASSOS[2] 

RESUMO: O estudo objetiva perceber o trabalho da Banda Café com blues como um objeto de hibridização cultural no qual o sertão e a sua cultura são abordados de forma diversificada e inovadora através da miscigenação  com o universo melódico do blues. 

PALAVRAS-CHAVE: Café com Blues – Identidade - Sertão 

1 INTRODUÇÃO

O estudo sobre a cultura é recorrente em distintas ciências, dentre as quais se destacam a sociologia, psicologia, a antropologia e a comunicação. Considerando as diversas relações a que o homem esta sujeito ao longo de sua existência, e de que estas estão longe de se acomodar a qualquer tipo de determinação, interessa aqui destacar aquela a qual o homem encontra-se imerso em aspectos culturais.

A perspectiva que norteia este trabalho encontra consonância com o que já fora afirmado Max Weber, (apud Clifford Geertz, 1989), na qual o homem é tido como um ser elaborador de teias de significado entre as quais está envolvido e que sempre são utilizadas por ele na construção dos acontecimentos que vive. Estas teias, sendo assumidas como cultura podem ser conceituadas como um sistema entrelaçado de signos e um contexto no qual é permitida a descrição de comportamentos sociais.

Primeiramente são definidos alguns conceitos como o de identidade e de como ela é inserida no presente estudo, em seguida são apresentados alguns aspectos da cultura do sertão. No segundo momento é apresentada uma referência ao conceito de globalização e das novas interações entre o global e o local e uma abordagem sobre o trabalho da banda Café com Blues, de Vitória da Conquista como exemplo de inovação na elaboração de conteúdos reais e/ou simbólicos e formais que evidenciam o caráter de construção identitária que resulta da mesclagem entre duas culturas distintas. Neste fazer, a identidade do sertão se fez proeminente a esta análise, na busca de elementos que pudessem responder os processos de hibridação postos em jogo através da musicalidade da Café com Blues.

O interesse em estudar o fazer da banda remete a questão inicial colocada como eixo norteador desse projeto, que buscou perceber em que medida a Café com Blues retrata a cultura do sertão a partir da mestiçagem presente nas suas músicas. Essa mestiçagem diz respeito à hibridização como processo de interseção e transações que possibilita reconhecer o que contêm de desgarre e o que não chega a fundir-se (CANCLINI, 2003 p. XXVII), no reconhecimento e diferenciação da cultura do sertão e do blues.

 

 

2. IDENTIDADE

 

2.1 Definição

           A reflexão sobre a identidade tem sido amplamente discutida em teorias sociais e tem-se observado o surgimento de novas identidades a partir da descentralização de “velhas” identidades.

          É comum a busca por conceitos que facilitem o entendimento sobre a questão da identidade, embora não seja adequado falar em apenas uma, enquanto o que se vê é a interação entre diversas identidades. Stuart Hall distingue a identidade em três classes que se referem ao sujeito do iluminismo, cujo centro do “eu” era a identidade de uma pessoa; o sujeito sociológico, o qual possuía o núcleo interior determinado pela relação com pessoas, valores e sentidos importantes para ele; e o pós-moderno composto de identidades diversificadas e em transformação.

          Aqui ela é inserida num contexto cultural em que os sujeitos se identificam, projetam e internalizam “[...] seus significados e valores, tornando-os parte de nós.” (HALL, 2004 p.11). Dentro deste foco de estudo, foi escolhido para representar a questão da identidade o trabalho de um sexteto de músicos da cidade de Vitória da Conquista, que tocava os clássicos do blues mundial e se propuseram a reconfigurar o modo de tocar esse gênero musical.  A partir daí, surgiu a banda Café com Blues, que em sua gênese utiliza o blues para sua manifestação artística. A banda é formada por Diro Oliveira, Horton Macedo, Júlio Caldas, Luciano PP, Lúcio Ferraz e Thomaz Oliveira, pessoas que hoje expressam em seu trabalho as situações vividas na infância e com os seus antepassados.

 

2.2 Construção de Identidades

          A construção de identidades tem como marco inicial, para os teóricos dos Estudos Culturais, "o choque cultural produzido pela afirmação e consolidação, em países hegemônicos, de intelectuais oriundos de países colonizados." (MOURA apud RUBIM, 2005, p.77-78). Moura compreende a construção da identidade como um texto composto por três dimensões: o olhar que deseja conhecer o processo de criação, a observação através de um objeto que exprima sobre determinado grupo e uma terceira em que se leva em conta a estrutura do “texto identitário”. Todo sujeito ou sociedade está submetido a um determinado texto que expressa o perfil daqueles e tem como base aquilo que deve ser lembrado ou esquecido. Deste modo, a memória constitui-se como acervo de identificação do indivíduo consigo mesmo.

          Uma das principais fontes para a construção da identidade cultural é a cultura nacional. Quando nos definimos como brasileiros, estamos nos referindo à maneira como os significados influenciam e organizam nossas ações, a concepção que possuímos de nós mesmos e de como somos  representados ao “outro”. Hall afirma que:

“As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre ”a nação”, sentidos com os quais podemos nos identificar, constroem identidades. Esses sentidos estão contidos nas estórias que são contadas sobre a nação, memórias que conectam seu presente com seu passado e imagens que dela são construídas.” (HALL, 2004. p. 49).

 

 

          Mas a cultura nacional não é homogênea, ela é atravessada por diferenças internas e se configura como um discurso que representa as diferenças como identidades.

 Se procurarmos manifestações artísticas que marquem a cultura e raízes do cenário brasileiro encontraremos o sertão e seus reisados[3], modas de viola, repentes e a paisagem característica do solo rachado pela seca. Certamente estas imagens encontram sua gênese em alguns pressupostos que merecem uma melhor elucidação, uma vez que a identidade do sertão se encontra atravessada por fatores ambientais e sócio-históricos que, num primeiro momento, construiu essa imagem baseada em uma sociedade rude, incompreendida e olvidada, todavia, foi o cerne vigoroso da nacionalidade brasileira,

As condições estruturais da terra lá se vincularam à violência máxima dos agentes exteriores para o desenho de relevos estupendos. O regime torrencial dos climas excessivos, sobrevindo, de súbito, depois das insolações demoradas, e embatendo naqueles pendores, expôs há muito, arrebatando-lhes para longe todos os elementos degradados, as séries mais antigas daqueles últimos rebentos das montanhas: todas as variedades cristalinas, e os quartzitos ásperos, e as filadas e calcários, revezando-se ou entrelaçando-se, repontando duramente a cada passo, mal cobertos por uma flora tolhida – dispondo-se em cenários em que ressalta, predominantemente, o aspecto atormentado da paisagem (CUNHA, 2002 p.19-10).

 

[...] o regime desértico ali se firmou, então, em flagrante antagonismo com as disposições geográficas: sobre uma escarpa, onde nada recorda as depressões sem escoamento dos desertos clássicos. Acredita-se que a região incipiente ainda está se preparando para vida: o líquen ainda ataca a pedra, fecundando a terra. E lutando tenazmente com o flagelar do clima, uma flora de resistência rara por ali entretece a trama das raízes, obstando, em parte, que as torrentes arrebatem todos os princípios exsolvidos – acumulando-os pouco a pouco na conquista da paragem desolada cujos contornos suavizam – sem impedir, contudo, nos estios longos as insolações inclementes e as águas selvagens, degradando o solo. Daí a impressão dolorosa que nos domina ao atravessarmos aquele ignoto trecho do sertão – quase um deserto – quer se perde entre as dobras de serranias nuas ou se estire, monotonamente, em descampados grandes... (CUNHA, 2002 p. 20).

 

 

As configurações indenitárias e sua gênese de criação: o sertanejo.

[...] Os primeiros sertanistas que a criaram, tendo suplantado em toda a linha o selvagem, depois de o dominarem escravizaram-no e captaram-no, aproveitando-lhe a índole na nova indústria que abraçavam. Veio subsequentemente o cruzamento inevitável. E despontou logo uma raça de curibocas puros quase sem mescla de sangue africano, facilmente denunciado, hoje, pelo tipo normal daqueles sertanejos. Nasciam de um amplexo feroz de vitoriosos e vencidos. Criaram-se numa sociedade revolta e aventurosa, sobre a terra farta; e tiveram, ampliando os seus atributos ancestrais, uma rude escola de força e de coragem naqueles gerais amplíssimos, onde ainda hoje ruge impune o jaguar e a vagueia ema velocíssima, ou nas serranias de flancos despedaçados pela mineração superficial, quando as lavras baianas, mais tarde, lhe deram esse derivativo à faina dos rodeios. Fora longo traçar-lhes a evolução do caráter. Caldeadas a índole aventureira do colono e a impulsividade do indígena, tiveram, ulteriormente, o cultivo do próprio meio que lhes propiciou, pelo insulamento, a conservação dos atributos e hábitos avoengos, ligeiramente modificados apenas consoante as novas exigências da vida. –

E ali estão com suas vestes características, os seus hábitos antigos, o seu estranho aferro às tradições mais remotas, o seu sentimento religioso levado até ao fanatismo, e o seu exagerado ponto de honra, e o seu folclore belíssimo de rimas de três séculos [...]. Raça forte e antiga, de caracteres definidos e imutáveis mesmo nas maiores crises – quando a roupa de couro do vaqueiro se faz armadura flexível do jagunço –, oriunda de elementos convergentes de todos os pontos, porém diversa das demais deste país, ela é inegavelmente um expressivo exemplo do quanto importam as reações do meio. Expandindo-se pelos sertões limítrofes ou próximos de Goiás, Piauí, Maranhão, Ceará e Pernambuco, tem um caráter de originalidade completa expresso mesmo nas fundações que erigiu. Todos os povoados, vilas ou cidades, que lhe animam hoje o território, têm uma origem uniforme bem destacada da dos demais que demoram ao norte e ao sul (CUNHA, 2002, p.69).

 

[...] Ora, toda essa população perdida num recanto dos sertões lá permaneceu até agora, reproduzindo-se livre de elementos estranhos, como que insulada, e realizando, por isso mesmo, a máxima intensidade de cruzamentos uniforme capaz de justificar o aparecimento de um tipo mestiço bem definido, completo (CUNHA, 2002, p. 71).

 

Essa interação entre o eu e a identidade tanto evidencia a relação do eu com a sociedade, como é posto em evidencia por ela. Esse é um aspecto fundamental para a definição do “sujeito sociológico”, aquele ainda possuidor de seu eu interior, de sua essência, denominada de “o eu real”, destacando que este “eu real” se desenvolve num diálogo contínuo com os mundos culturais “exteriores” e suas identidades diversas. Subentende-se deste argumento que o desenvolvimento da identidade se dá a partir de estágios crescentes de autonomia, como produto da socialização e garantida pela individuação. Dessa maneira, a identidade preencheria o espaço entre o “interior” e o “exterior”, ou ainda, entre o mundo pessoal e o mundo público, social (AMIM, 2009 p.50).

          Creio ter reunido elementos suficientes para a reflexão dessa formação identitária, considerando que as identidades não são categorias fixas, mas, construídas continuamente em contextos de contíguas transformações. É natural, portanto, que ocorra uma relativização do que até então a definia como uma suposta autonomia e auto-suficiência interior do sujeito.

 

 

3. Globalização e identidade

 A globalização, numa definição simples, conjunto de processos que atravessam fronteiras e tornam o mundo interconectado possibilitou inovações no âmbito econômico, político e tecnológico, mas não se define como um processo exclusivamente econômico. Ela permite uma mudança em dimensões comportamentais que intensifica as relações sociais em escalas mundiais e “... permite o compartilhamento de gostos, estilos de vida e identidades transnacionais.” (GUERREIRO et al, 2005, P.66). Essa questão é perceptível no trabalho da banda desde o momento em que se objetivou trabalhar a cultura do sertão e o blues. Além de inovar, hibridizar e responder com autoridade pela arte que difundem com seu trabalho, o grupo foi movido também pelo sentimento de que as pessoas pudessem significar as composições que seriam apresentadas no formato blues, assim começaram a compor suas canções em português.

No cenário contemporâneo o processo de globalização é delineado por fenômenos diversos dentre os quais a cultura tem papel de destaque. Alguns teóricos temiam pela abolição da diversidade cultural devido a uma homogeneização de comportamentos sociais, mas verifica-se a existência de um desenvolvimento singular de culturas locais. Hall acredita numa inovação entre as interações globais e locais.

 “[...] parece improvável que a globalização vá simplesmente destruir as identidades nacionais. É mais provável que ela vá produzir, simultaneamente, novas identificações ‘globais’ e novas identificações ‘locais’.” (HALL, 1992, p.77-78).

 

Aqui o aspecto considerado global é o gênero musical denominado blues se originou nas lavouras de algodão no Sul dos Estados Unidos, através da voz e dos lamentos dos escravos. Por possuir uma base harmônica simplória, o blues se disseminou rapidamente nos Estados Unidos, através da emancipação dos escravos que partiam do campo para cidades e outras regiões, dentre elas o vale do Míssissipi[4]. O termo blues foi utilizado pela primeira vez por uma negra, nascida livre nos Estados Unidos, que voltou da igreja e escreveu em seu diário “Voltei da igreja com blues. Desde quando cheguei aqui nunca me senti tão triste e tão miserável”[5]. Essa manifestação cultural que influenciou o pop e o rock mundial permaneceu segregada no seu país de origem até o início dos anos 60 quando passou a ser valorizada pelos ingleses. A partir daí, o blues foi intensamente difundido no mundo.

O sertão e sua cultura são compreendidos como local e são mesclados ao blues, originando uma nova configuração identitária que ao mesmo tempo inova e preserva uma cultura. As chamadas reconstruções indentitárias implicam na tradução e aproximação de formações culturais distinta, que podem ser constatadas em movimentos como “resgate da viola caipira, nas regiões sudeste e centro-oeste do país.” (LOPES apud SOUSA, 2009. p. 30-31).

 

 

 

3.1 O trabalho da Café com Blues

O nome da banda foi escolhido pensando em um elemento comum à vida do brasileiro: o café. A banda acretida que “... no meio daquele povo é o que entrelaça o convite de se adentrar na casa do catingueiro. ‘Ô cumpadi se achegue... ô Flozina traz um café aí pro cumpadi Eurico” (CAFÉ COM BLUES, 2010).  A Café com Blues busca em sua essência musical harmonia do blues que, segundo os músicos, possuem uma base harmônica semelhante a da música do nordeste.  E as composições são trabalhadas de uma maneira singular através da qual é possível perceber, ao ouvi-las, os momentos em que os instrumentos caminham pela escala do blues.

          Em algumas letras há um jogo de palavras como exemplo temos a música “Um bluseiro no sertão”, cujo tema é a árvore típica da região da caatinga - o umbuzeiro – que é uma testemunha de lamento do povo do sertão, sobrevivente e que sustenta aquele povo depois da seca. O tocador de blues também testemunhava o sofrimento do negro americano e era chamado de “blueseiro”[6]. A banda então faz um trocadilho com essas palavras afirmando que o umbuzeiro é “um blueseiro” no sertão.

          Além disso, banda considera os negros que estiveram na condição de escravos no Brasil, como “negro do batuque, escravos do ouro, da cana, do café” (CAFÉ COM BLUES, 2010). E ainda, que os escravos das lavouras de algodão e os das lavouras brasileiras viveram em “universos distintos, mas unidos pelo sentimento que marcou a vida e a história de um povo, tão distante um do outro: o ideal de liberdade no coração” (CAFÉ COM BLUES, 2010). Deste modo é perfeitamente entendido o motivo da opção pelo blues como gênero musical para a banda e pela observação de Hall de que as identidades “se tornam desvinculadas - desalojadas - de tempos, lugares, histórias e tradições específicos e parecem ”flutuar livremente” (HALL, 2004. p. 74), uma vez que cada vez mais a vida social é mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, sistemas de comunicação globalmente interligados.

          Outro aspecto que considero relevante é o respeito que os integrantes da banda possuem para com a cultura do sertão. Na gravação da música “Folia de Reis” há uma participação de do grupo de foliões de reis “Os Três Reis Magos”. E o áudio foi gravado na casa de um dos foliões, os quais estavam trajados com as vestimentas de apresentação que utilizam nas comemorações do dia de Reis. Além disso, há em algumas músicas falas de um morador do sertão muito respeitado – o Tança da Gameleira – e cantadores de viola e repente cantando antes de iniciar algumas músicas da banda. Estas inserções tornam perceptíveis as influências profundas que essa cultura tem na produção musical da Café Com Blues.

          Uma última característica em análise sobre a banda refere-se à apresentação iconográfica do trabalho onde também há uma preocupação em representar mais uma vez a cultura do sertão. No primeiro CD/livreto “Tipo Exportação” e no site da banda[7] há algumas fotos, desenhos e caricaturas que remetem ao blues e ao homem do sertão e sua cultura popular.

 

 

                                                                        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CD/Livreto “Tipo Exportação

 

4. Considerações Finais

Na elaboração deste estudo foram essenciais as referências sobre temas como blues, sertão, Café com Blues, identidades, o que demandou, já inicialmente, uma composição entre a pesquisa bibliográfica, a documental, a musical.

Quando a pesquisa foi sendo desenvolvida, eu já tinha participado de show da banda, já conhecia o trabalho realizado pelos músicos, e a resposta a inquietação inicial veio se delineando.

No fazer da Banda, os elementos do sertão estão profundamente presentes, uma vez que maioria de seus integrantes serem naturais de Vitória da Conquista e, portanto, trazerem em sua construção identitária os aspectos culturais específicos do cotidiano sertanejo. E, principalmente pela troca e a vivência com as manifestações populares, fundamentais para a realização dos processos híbridos que imprimem o caráter singular presente na musicalidade, nos arranjos, na composição e na sua estética. A união entre o Blues com a música nordestina é perceptível a partir do próprio nome da Banda, Café com Blues, aqui, o café serve como o elemento análogo que propicia a ligação entre as duas culturas. Além disso, ao ritmo afro-americano foram introduzidos, pífanos, tambores, triângulo, flauta, e uma variedade de instrumentos de percussão tão típicos das manifestações do nordeste.  

Temos ainda assinalados os elementos que em ambos os casos, no blues e no sertão, resistiram e, ainda hoje, animam o imaginário cultural do povo, manifesto em suas produções musicais, teatrais e filmográficas. 

REFERÊNCIAS

AMIM, Valéria. Águas de Angola em Ilhéus: um estudo sobre as configurações identitárias no Candomblé do sul da Bahia. 2009. 297 f. Tese (Doutorado em Cultura e Sociedade) – Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, 2009.

CANEVACCI, Massimo. Antropologia da Comunicação Visual. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 4.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Nova Cultural, 2002.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. – Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GUERREIRO, Goli e VLADI, Nadja. Globalizações. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas (org). Cultura e atualidade. Salvador: EDUFBA, 2005. (Coleção Saladeaula, vol.2, p. 61-76).

 HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 8. ed. Trad. DA SILVA, Tomaz Tadeu e LOURO, Guaracira Lopes. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

 SOUSA, Cidoval Moraes de. Local x Global: cultura, mídia e identidade – 1 Ed. – Porto Alegre: Armazém Digital, 2009.

MOURA, Milton. Identidades. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas (org). Cultura e Atualidade. Salvador: EDUFBA, 2005. (Coleção Saladeaula, vol.2, p. 77-78)

 

 Eletrônicas

CAFÉ COM BLUES. Disponível em http://www.cafecomblues.com.br/  Acesso em 09 ago. 2010.

 CLUBE DO BLUES. Disponível em: http://www.clubedoblues.com.br/arquivo/historia.php  Acesso em: 06 set. 2010.

 HISTÓRIA DO BLUES. Disponível em: http://www.flavioguimaraes.com.br/historia.htm. Acesso em 23 set. 2010.

PINTO, Thiago de Oliveira. Som e música. Questões de uma Antropologia Sonora – 2001 Disponível em .  Acesso em 29 jun. 2010.

 http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=782  Acesso em: 05 ago. 2010.

 


[1] Artigo produzido para as disciplinas Globalização e Cultura Contemporânea e Metodologia Cientifíca e Pesquisa Aplicada, do curso de MBA em Gestão e Planejamento Estratégico da Comunicação, da Faculdade de Ilhéus.

[2] Bacharel em Comunicação Social Rádio/TV pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC); aluna regular do curso de MBA em Gestão e Planejamento Estratégico da Comunicação pela Faculdade de Ilhéus.

[3]Grupos com indumentárias coloridas que percorrem ruas e até propriedades rurais, durante a época natalina até o dia de reis, louvando donos das casa. Representam autos relativos aos Reis Magos.

[4] Maior celeiro do blues.

[5] Entrevista com Diro, integrante da banda, realizada em 23 de julho de 2010.

[6] Bluesman

[7] www.cafecomblues.com.br

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Autor: Marceli Cunha Passos


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