O Grito



Já se passaram 190 anos desde o famoso “grito de independência”, que às margens do rio Ipiranga, Dom Pedro I bradou para que todos ali presentes soubessem de sua corajosa decisão.

De lá para cá, quantos outros gritos corajosos também já foram dados para manter essa nação independente? Com certeza muitos. Pois, em virtude de suas grandes riquezas naturais este pais é cobiçado por muitas outras nações. 
Os olhos do mundo para cá se direcionam por causa do ouro, do carvão, do xisto, do urânio, do cobre, do ferro, e de muitos outros minerais. Também, aqui temos a maior reserva de água potável do mundo, sem falar do pré-sal onde estão aprisionados os maiores reservatórios de petróleo do planeta. Há ainda nossas florestas e nossa fauna. Quanta riqueza! 

Mas, a maior riqueza de uma nação é o seu povo. Será que os governantes souberam cuidar desse valioso tesouro? E os atuais governantes será que o sabem?
A melhor forma de o governo cuidar de seu povo, não é através de projetos sociais como “Vale-leite”, “Bolsa Família” e outros, mas sim, investir em educação de qualidade, pois o brasileiro se bem educado torna-se um cidadão consciente de seus direitos e sabe que na mesma proporção deve desempenhar suas obrigações. 

O Brasil só será realmente independente quando seu povo sentir-se completamente livre do cabresto imposto pela ganância de uma minoria que vive parasitariamente do sangue e do suor dos filhos dessa nação. Só a educação trará a luz do conhecimento que permitirá e promoverá uma reforma de postura e de valores a essa sociedade tão sofrida, porém altiva e consciente de que o “Grito” de 1822 não foi em vão. Contudo, se preciso for, outro brado, ainda mais forte, será proclamado, pois os mártires do passado se fazem presentes na frase que ecoa na consciência de todos os educadores que se esmeram por passar aos seus alunos a importância em cultivar a “Liberdade ainda que tardia”.


Autor: Léa Mattar Leister


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