A indecente propaganda sionista
A INDECENTE PROPAGANDA DA GUERRA SIONISTA
A indústria da mentira é ainda uma das mais prósperas, mas vai perdendo o seu monopólio. Sem o exclusivo controle da informação, o véu com que cobre o mundo não chega a cobrir toda a realidade. A verdade, então, torna-se aparente. Conhecida a verdade, a mentira perde eficácia e demuda-se em seu contrário, fazendo-se contraproducente. A esse ponto chegamos: a mentira trai a si mesma e entrega o mentiroso. Alguém já disse que na guerra a verdade é a primeira vítima. Não concordo. Os maiores, piores e mais pérfidos assassinos vestem-se como vestais, paramentam-se com o branco e imaculado manto da paz. Assim camuflam-se os sanguinários animais sionistas, enquanto se apresentam ao mundo como os diletos filhos de Jeová. Vamos a um exemplo para que tudo não fique muito vago e abstrato ao meu generoso leitor.
Eu comprei um livro numa banca de revistas, ao lado da Prefeitura, no centro de Cuiabá. Certamente a publicação está em qualquer outra banca de qualquer cidade do Brasil. A mentira circula em rede por todo o mundo e sua capilaridade é enorme. Mais evidentemente, a olhos críticos, vê-se que as antenas de televisão irradiam a grande patranha do sistema imperialista que serviliza o mundo. Outros meios de comunicação e falsificação também são empregados, já que as matrizes do imperialismo não poupam os quantiosos recursos de que dispõem para enganar a humanidade.
Quando comprei o livro, sabia que estava a pagar para adquirir um texto com a letra espúria de uma mensagem falsa. Não importava. A leitura não seria das linhas, mas das entrelinhas. E ouvi a voz do silêncio. Pelo prisma da mentira vislumbrei a verdade. A mentira tantas vezes repetida não aparecia como verdade, continuava a ser mentira mesmo.
Senti pena de tantos leitores cujo olhar não poderia esmagar a máscara da mentira que é a forma invisível do livro. Quantos pais não terão sacrificado o dinheiro do pão, do leite ou da cervejinha para comprar o livro com os vinte reais que custa, pensando prover ao filho com leitura luminosa para lhe aclarar o mundo, a geopolítica de uma região tão sensível e importante do mundo? Terão pensado que estivessem dando educação aos seus. Foram enganados, foram vítimas de estelionato político internacional.
O livro não passa de mercadoria editorial, de falsificação histórica, de uma mentira que dá lucro e poder. Milhões dobram-se sob o peso desse poder, que derrama muito sangue e usurpa muitos territórios e derruba muitos lares e leva a dor a qualquer parte do mundo onde haja um interesse escuso dele a ser protegido contra o direito de suas vítimas martirizadas.
O livro é uma arma de papel. Teve aparente origem num arsenal chamado Editora Minuano, em São Paulo. Quem criou, produziu e realizou o “projeto”, no entanto — lê-se nos créditos na última página, foi o estúdio Arte Plural. Arte Plural... Humor macabro de cínicos.
Não quero abusar da paciência de meu bondoso leitor. Não irei falar dos sofismas que a cada página tratam de torcer a história para operar a metamorfose do que é um enorme crime em heroísmo e glória das hostes de vândalos e assassinos judeus, assoladores da Palestina. Tudo no livro está carregado de um teor ideológico pró-imperialista. Cada imagem, cada texto serve ao propósito de coonestar a dominação gringa sobre o mundo, de detratar a quantos se colocam no caminho da sua mortal máquina político-militar de saque e exploração.
Desse tenebroso aparato uma sua oficina, entre as mais amplas e bem equipadas, está localizada no território palestino ocupado e barbarizado pelo Estado judeu. Este é o maior operador da grande empresa europeia que tenta perenizar o colonialismo. Querendo prestar homenagem aos campos de concentração onde seus cúmplices ianques confinam, torturam e matam seus indomáveis inimigos, os judeus deram à capa do livro a cor laranja. Laranja, como sabe o leitor, é a cor do uniforme que vestem os patriotas sequestrados em Guantânamo. Ao tal estúdio Arte Plural, ou à Editora Minuano, uma conotação dessa cor terá escapado: a que revela justamente o que são essas empresas, ou seja, laranjas do imperialismo ianque e de seus sócios judeus.
Quero apenas referir um detalhe enorme, o qual dará ao leitor o exemplo mais frisante do quão canalhas são os editores do livro. Estes farsantes fizeram a propaganda da empreitada militar imperialista que leva o choque, mas não o pavor, a cada vez maiores partes do mundo. A humanidade, revoltada ante tanta destruição, dispõe-se a destruir os destruidores. É a este impulso de justa vingança que tenta frustrar os editores da peça de mistificação. Caluniam os mais heroicos protagonistas da epopeia da libertação palestina, enquanto exaltam os violadores judeus de sua pátria.
O título do livro, afinal: Guerras do Oriente Médio. Esta “obra” de “história” tem cem páginas. O significativo detalhe é que em nenhuma dessas páginas consta uma palavra essencial à compreensão do que seria a verdadeira história do Oriente Médio. Os autores do livro “paradidático” conseguiram escrever a “história” político-militar do Oriente Médio sem empregar nem sequer por uma única vez o substantivo “sionismo”. Uma revisão histórica “genial”.
Os editores da Minuano ainda informam: “A Editora Minuano recebeu o prêmio TOP QUALIDADE BRASIL em 2011 pelo reconhecimento da excelência de qualidade em seus produtos e ações”. Um prêmio merecido.
Autor: Chauke Stephan Filho
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