AÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS



AÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

 

Aline de Andrade Pereira  *¹

Bruno Cintra Faciroli *¹

Camila Sampaio Pimenta *¹

Gabriela Pereira Rodrigues *¹

Iury Garcia Teodoro *¹ 

Julia Panice de Oliveira *¹

Ana Paula Barbosa *²

Resumo

Este artigo foi elaborado a partir de uma pesquisa realizada pelos alunos do curso de Psicologia da Universidade de Franca, com idosos institucionalizados e dirigentes da Fundação Espírita Judas Iscariotes. Teve como objetivo analisar as ações que são realizadas na Instituição que contribuem com a qualidade de vida do idoso. A metodologia utilizada foi a observação e o questionário que foi aplicado nos idosos e dirigentes. Concluimos que o contato afetivo com eles, estimula a capacidade de dialogar, de se expressar o que sentem, mostarando assim o quanto esse contato ajudam na auto-estima e no convivio com o grupo, já que o afastamento da familia  e a ausencia de carinho os afastam desse contato.

Palavras-Chave: Contato; Carinho; Dialogar.

Abstract

This article was compiled from a survey conducted by the students of Psychology da Universidade de Franca, with institutionalized elders and leaders of the Fundação Espírita Judas Iscariotes. Aimed to analyze the actions that are performed in the institution that contribute to the quality of life of the elderly. The methodology was observation and questionnaire that was administered to the elderly and leaders. We conclude that the affective contact, personal contact with them, stimulates the ability to talk, wanting to express what they feel, to show what is important to each, and how to express to them that contact with new people, help in self-esteem and socializing with the group while the removal of the family and the absence of affection FROM such contact might certainly affect them negatively."

Keys- Words: Contact; Care; Dialogue

*1: Alunos do Curso de Psicologia da Universidade de Franca, cursando o 4º semestre da Disciplina Laboratório de Pesquisa II.

*2: Professora Orientadora do Projeto, Docente do Curso de Psicologia da Universidade de Franca, Especialista em Didática, Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, Doutora em Serviço Social pela Unesp de Franca.

I.INTRODUÇÃO

Foi apresentado neste artigo uma pesquisa obtida a partir de dados colhidos por alunos do curso de Psicologia por idosos institucionalizados e dirigentes da Fundação Espírita Judas Iscariotes, realizada no período de 25/03 à 27/05 do ano de 2012. À partir da teoria de Papalia e Olds (p.721,2006), apresentamos a partica segundo a qual:

 “ A maioria das pessoas mais velhas não quer viver em instuições, e a maioria dos membros da família não quer que elas façam isso. As pessoas mais velhas, muitas vezes, sentem que a internação é um sinal de rejeição; e os filhos geralmente internam os pais com relutância , com pesar e com muita culpa. Às vezes, com tudo, em função das necessidades do idoso ou da situação de uma familia, a internação parece ser a única solução”.

 Numa visão geral, mesmo com a perda de algumas habilidades físicas, a maioria dos idosos são saudáveis e mentalmente alertas. Embora o cérebro mude conforme a idade, as mudanças são pequenas. Há problemas auditivos, visuais, insônia, perdas de paladar e olfato, e problemas sexuais. A aposentadoria pode em alguns casos, oferecer novos intereses e novas atividades para esses idosos, ajudando-as a aceitar e entender o real significado de suas vidas. A personalidade permanece estável na maioria dos casos, porém a emoção tende a ser positiva e menos negativa. Muitos adultos mais velhos têm a religião como uma fonte para enfrentar problemas. Uma solução para alguns problemas são os relacionamentos familiares e sociais, onde a interação está ligada com a saúde .

I.1. OBJETIVO

O objetivo foi analisar as ações que são realizadas na Instituição para uma melhor qualidade de vida do idoso institucionalizado.

II. REFERENCIAL TEÓRICO

“A condição da velhice é simplesmente o auge de mudanças que estão ocorrendo desde o primeiro estágio do embrião à idade adulta e à velhice do homem ou da mulher. Essas mudanças ocorrem ao longo da vida...” (HAYFLICK, 1996, p. 218).

Sobre as contribuições das condições e estilo de vida: “[...]a decadência física, inerente ao organismo na época da velhice resulta, em boa parte, não dos anos acumulados de vida de cada indivíduo e, sim, de condições inadequadas a que foi submetido o organismo em etapas anteriores da própria vida e da espécie.” (SALGADO, 1982, p.30).

Entende-se que “O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações familiares e sociais” (DUMAZEDIER, 1973, p.34) .

No processo do envelhecimento considerado normal há a deterioração gradativa das funções do organismo, observadas em todos os órgãos e sistemas pela diminuição de células ou perda das capacidades em exercer suas funções plenamente.

 A prática de atividade física tem sido indicada como uma opção simples, eficaz e de baixo custo para melhora da qualidade de vida da população e redução dos gastos com saúde (BORN, 1992; GOBBI, 1997; NÓBREGA et al., 1999).

 

III. METODOLOGIA

O método utilizado foi o dedutivo e o questionário, aonde pode nos possibilitar uma maior exatidão de dados obtidos, para que a pesquisa pudesse ser concluída. Utilizamos tambm a observação, na medida em que foram sendo analizadas as atividades de lazeer dentro da Instituição.

 

IV. CONCLUSAO

 Pudemos concluir que as visitas, as novas amizades, são de grande importância para os idosos institucionalizados, assim como as atividades em grupo como forró, bingo, festas, oração, para eles contribui na melhoria do cotidiano e uma melhor disposição e saúde. Com essas observações podemos ver que o contato afetivo, contato pessoal com eles, estimula a capacidade de dialogar, de querer expressar o que sentem, de demonstrar o que é importante para cada um, e de expressar o quanto esse contato para eles, com pessoas novas, ajudam na autoestima e no convivio com o grupo, já que o afastamento da familia, e o possivel abandono, a ausencia de visitar e carinho, os afastam desse contato. Nota-se que as atividades são feitas geralmente em grupos pra que eles possam ter um maior contato com as pessoas.

 

V. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORN, T. A dignidade humana na terceira idade. Revista Tempo e Presença, Rio de Janeiro. v. 14, n. 264, 1992

CERVO, A.L., BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 3. Ed. São Paulo: McGraw- Hill, 1983.

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica – teoria e prática. Rio de Janeiro: Gisella Narcisi, 2003.

DUMAZEDIER, Jofre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1973.

GOBBI, S. Atividade física para pessoas idosas e recomendações da Organização Mundial de Saúde de 1996. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 2, n. 3, p. 41-49, 1997.

HAYFLICK, L. Como e por que envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

NÓBREGA, A. C. L. et al. Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia sobre atividade física e saúde no idoso. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 5, n. 6, nov./dez. 1999.

PAPALIA.D.E, OLDS, S.W.,  FELDMAN, R. D., Desenvolvimento Humano.8. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

PAPALIA.D.E, OLDS,S.W., FELDMAN,R.D., Desenvolvimento HumanEd. Porto Alegre: AMGH, 2010.


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