DESOBEDIÊNCIA CIVIL: INDEPENDÊNCIA OU MORTE



Diante de uma postura social, política e econômica adotada pelo governo, os homens de boa vontade clamam pelo fim da escravidão (autorizada e escancarada pelos códigos de condutas).

Nem mesmo as leis constituídas poderão frear a degradação das massas, pois, não estão em conformidade com as necessidades de todos os cidadãos. Existe uma difusão distorcida entre os interesses do Estado e a sua legitimidade política, os interesses do capitalismo com suas imediatas intenções “econômicos” e as reais condições da sociedade civil, que está vivendo uma fragilidade constitucional.

No campo ideológico-social, homens de boa vontade lutam para terem seus direitos de cidadãos reconhecidos. A degeneração política e jurídica está implicando na falência imediata do cidadão, e de um Estado falido por suas próprias ações políticas e administrativas, que tem como meta, tornar as nossas ações nulas e ressentidas.

É visível que o Brasil está carente de uma identidade política, prova disto é o fisiologismo político que impera nas oligarquias partidárias. Partidos tidos de esquerda, agora governam para a velha aristocracia, com certo louvor estão defendendo a velha política das castas eleitoreiras e sociais, em breve, a Índia será aqui.

Espalhadas aos quatros quantos, as relações políticas entre o velho jeito de governar e os (nefastos) novos entusiastas do poder, estão “transcendentalmente” ligadas pelo único ponto em comum, pelo interesse escuso no poder absoluto, que domina a ética discursiva de todos os políticos. Governar somente pelo puro interesse de deleitar-se no poder virou obsessão para toda classe política.

Homens da Sociedade Civil, não devem acreditar em governo do povo para o povo, isto é utopia, o que existe de verdadeiro é uma voraz aristocracia meticulosa, constituída de fato e de direito como parasitas do erário público, jargões da cobiça.

Esta nação sem dúvida é uma invenção de uma mídia trapaceira. Que tanto usa como é usada pela aristocracia meticulosa como alicerce ao poder como uma “ordem e progresso ou independência”, sob o pretexto de informar, está desin - formando um bando de babacas, carregados de passividade tolerância frente a corrupção moral dos políticos. Esta é a maior herança que deixaremos para nossos filhos? Onde está o país do futuro? Existe uma democracia a ser conquistada, mas, será que realmente estamos prontos para conquistá-la?

A política mítica, ainda é objeto de domínio para poucos, pois, é instrumento importante para o homem superar a velha dinâmica politiqueira que impera nas relações escusas das negociatas no planalto.

Superar é a palavra de ordem, até mesmo para que o próprio governo reconheça no cidadão um ser ou elo entre o ente e o essencial, elo transcendente também, em sua plena infinita vontade de existir democraticamente, saber que este cidadão deve deter o pleno direito de vida e morte para si, que renuncie a escravidão em detrimento da liberdade e da vontade.

Com isso, uma democracia como a que vemos hoje, logo seria extinta, pois, no atual modelo de democracia cabe apenas ao povo a servidão, ordenada pelo capricho do soberano. Onde está a participação popular no Governo? Por que não são assegurados, deveres e direitos dos cidadãos nas ações políticas? Por que os legisladores não representam a nossa vontade?


Autor: Leonildo Dutras De Oliveira


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