FÓRMULA DA REENCARNAÇÃO
Venho tentando, na medida do possível, fazer uma correlação do Espiritismo com as demais Ciências e, das demais Ciências, com o Espiritismo, sendo que, neste instante preciso, vou tentar mostrar, mais uma vez, sua relação com a mais exata das disciplinas científicas à nossa disposição; ou seja, com a Matemática.
Ora, é indubitável que os nossos irmãos, espiritistas ou não, sempre apresentam algum grau de dificuldade com tal Ciência. Mas isto não se refere tão somente aos nossos baixos níveis evolutivos no campo da intelectualidade, mas também, deverá referir-se a uma questão metodológica, de didática mesmo ou de falhas no ensino desde os seus primeiros labores. Destarte, sempre digo que sou um engenheiro não-formado por falta de recursos. Mas é bem provável que tal diploma, e o respectivo exercício profissional, não estivessem em meu mapa palingenésico da presente existência. Mas isto não vem ao caso agora. E, portanto, retornemos à Matemática que, no passado, estudei. Fui bem claro: estudei. Hoje, quando amigos meus me questionam, por exemplo, se eu me lembro do Cálculo Integral, eu respondo sem titubear: “esqueci quase tudo, senão tudo”.
Até porque, você nunca estuda tudo. E, por outro lado, se você não faz um uso diário da coisa, se você não pratica, não ministra aulas ou não tem uma atividade ligada a tal, é óbvio que a tendência da coisa é que fique apenas: “na vaga lembrança”. Mas nem tudo está perdido. Para tanto, temos a faculdade da intuição. Ora, sabemos bem que tudo quanto vivemos e experienciamos gravitam para o nosso interior. Ou seja: nada se perde. Se precisarmos de alguma coisa, ela está lá, escondida nas profundidades do nosso Ser, na forma de registros imponderáveis. Sendo que, em situações especiais, pode-se até buscar tais registros, fazê-los aflorar por nós mesmos ou por influências externas, isto é, por hipnose ou processos mediúnico-expirituais...
