FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO



UNIVERSIDADE ANHAGUERA UNIDERP

CURSO PEDAGOGIA EAD

FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO

PROF. DR. POTIGUARA ACACIO PEREIRA

CUIABÁ-MT

Setembro/2012

 

Adriana Patrícia de Amorim Silva - RA 377071

Bárbara Pacheco dos Santos - RA 368743

Elaine Santos de Oliveira - RA 371211

Josiane Glória de Morais Alt - RA 353968

Rosália dos Santos Ramos - RA 365206

Veronice Maria de Jesus - RA 353726                                                                        

 

 

FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO

PROF. DR. POTIGUARA ACACIO PEREIRA

CUIABÁ – MT

Setembro/ 2012

Introdução

“A filosofia é o lugar critico da razão” filosofar é pensar criticamente sobre os problemas, as teorias e os argumentos da filosofia.

Para desenvolver esta habilidade é preciso ter instrumentos críticos e informação adequada. O trabalho aqui apresentado tem por objetivo apresentar reflexões sobre os fundamentos filosóficos e como eles permeiam a educação brasileira desde o seu conceito até mesmo sua aplicação em nosso cotidiano escolar.

A importância da Filosofia na compreensão da sociedade e do mundo em que se vive e as dificuldades de implementação desta disciplina no currículo escolar. 

Este artigo procura mostrar que a natureza da filosofia levanta dificuldades ao modo como esta disciplina é geralmente lecionada no Brasil. Argumenta-se que algumas das estratégias de ensino da disciplina resultam de uma incapacidade para assumir a natureza aberta e especulativa da filosofia, e explica-se como se pode ensinar filosofia de um modo que faça jus à sua natureza aberta. É importante compreender o que significa dizer que a maioria dos problemas centrais da filosofia continua em aberto. Esta afirmação não significa três coisas: Em primeiro lugar, não significa que não há resultados; claro que há — as diferentes ideias defendidas pelos diferentes filósofos são resultados da filosofia. Só que não são resultados substanciais consensuais, ou seja, resultados substanciais que a generalidade dos filósofos aceite. Em segundo lugar, não significa que não há alguns resultados consensuais em filosofia. Também os há, mas estes não são substanciais, no sentido em que consistem, sobretudo em resultados

negativos ou transversais. Os resultados negativos são a descoberta de que um determinado argumento ou teoria não funciona, como é o caso do argumento da causa primeira, ou a teoria verificacionista do significado. Em terceiro lugar, defender que a filosofia é fundamentalmente uma disciplina em aberto não é necessariamente o prelúdio de um elogio ao permanente “questionamento” sem rumo, ao amor pelo questionamento em si, desprezando resultados como os das ciências.

O problema do ensino da filosofia, poderá parecer que afirmar que a filosofia é uma disciplina em aberto, sem resultados substanciais consensuais, é uma forma de apoucar a disciplina, de denegri-la ou subalternizar. Em qualquer caso, é importante declarar desde já que o caráter aberto da filosofia em nada diminui o seu valor cognitivo ou social, a sua seriedade acadêmica ou escolar, ou a sua importância existencial. Em qualquer caso, as instituições de ensino — tanto universitário como pré-universitário — estão, sobretudo preparadas para ensinar aos estudantes os resultados consensuais substanciais das diferentes disciplinas das humanidades, das ciências da natureza ou da matemática. As instituições de ensino procuram apresentar aos estudantes tais resultados de modo a que este possa compreendê-los e passe a dominá-los com proficiência.

Ao estudante compete unicamente compreender os resultados fundamentais da sua disciplina, e eventualmente saber aplicá-los no desempenho de uma profissão associada.

Os problemas da filosofia esclarecida brevemente a natureza da filosofia, vejamos agora brevemente os seus elementos constituintes. A filosofia ocupa-se de problemas que se caracterizam, entre outras coisas, por não serem susceptíveis de serem estudados recorrendo a metodologias empíricas nem formais. Em termos mais positivos, os problemas da filosofia caracterizam-se por terem um caráter iminentemente conceptual. Isto não deve ser interpretado, contudo, como significando que a filosofia se ocupa de conceitos, e não de realidades extraconceptuais; ou seja, que a filosofia se ocupa da nossa concepção da realidade e não da própria realidade. Assim, os problemas da filosofia têm um caráter fortemente conceptual no sentido em que não parecem susceptíveis de qualquer tipo de abordagem empírica ou formal. Isto é verdade em geral, mas poderá haver algumas exceções, que acontecem, sobretudo quando a filosofia lida com áreas nascentes da ciência, ou que estão prestes a tornar-se ciência. São áreas de saudável intercepção transdisciplinar, que ocorrem quando as ciências lidam com,

aspectos fundacionais da realidade, ou tão gerais que têm aspectos filosóficos. Para tentar resolver os problemas da filosofia os filósofos apresentam teorias — aquilo  a que por vezes se chama também teses, ou perspectivas, ou até filosofias. As perspectivas dos filósofos são respostas a problemas filosóficos; os problemas podem ser reais.

Ou ilusórios, e as teorias podem ser mais ou menos plausíveis. Mas as suas perspectivas não são como ficções literárias; são tentativas de resolver problemas que os seus proponentes viam como reais e importantes. Tanto podemos usar o termo “teoria”, como o termo “perspectiva”, ou “tese”, ou qualquer outro: importa é saber que estamos a falar das ideias que os filósofos defendem, distinguindo isso dos problemas que formulam e dos argumentos que usam. Independentemente do que lhes chamarmos, o importante é não usar um termo que dê logo à partida a ideia falsa de que estudar filosofia é apenas uma questão de apreciar e aplaudir as ideias dos filósofos, mas não de discuti-las.

Nos dias de hoje existem varias escolas nesse Brasil sem teto, sem cadeiras e mesas suficientes e professores tentando improvisar salas de aula nos fundos de uma casa. Alunos que ficam se  recreação devido o espaço e devido aos muros quebrados e existindo um banheiro para ser dividido por todos. Em algumas regiões faltam cadeiras e em outras sobram computadores guardados, em Teresina uma escola falta teto e são mais de 700 alunos prejudicados, porque estão sem a cobertura ficando expostos ao sol e a chuva.

Achei um absurdo a escola começar as aulas com obras ocorrendo dentro da área interna com alunos correndo perigo devido a obras. Pois o estado tem que garantir padrões mínimos de qualidade de ensino, isso inclui prédio adequado, boas instalações e professores preparados.

À medida que uma população sabe que uma determinada escola não esta funcionando adequadamente ela tem que denunciar, tem que procurar os responsáveis na secretaria estadual, municipal ou promotoria da infância e da juventude. Mas hoje esta surgindo uma nova era a sala de aula do futuro que já é usada em algumas instituições de ensino do País.                                               

A nossa sala do futuro ela é, ao mesmo tempo, sala de aula, biblioteca, laboratório de ciência, sala de artes e laboratório de informática. Tem internet, wi-fi e computadores, iluminação controlada, uma copia de um esqueleto e um torso humano, uma placa solar, uma pilha caseira, armário e um microscópio. Também tem um quadro digital touch screen e varia mesas que acomodam três pessoas. Todas estas características formam a sala de aula inteligente e os alunos se tornam autores de seu próprio aprendizado. Esses saberes não são suficientes para educar o aluno contemporâneo. Para um ensino completo, que transcende decorar formulas e teoremas, seja necessário alem desses processos, o uso de mídias ( áudio, tv e vídeo ), vivencia ( em excursões e exposições ), demonstração ao vivo. Para o aluno aprender, segundo essa concepção, é preciso que ele experimente.

 

Indústria cultural

A INDÚSTRIA CULTURAL vem interferindo na realidade da nossa educação a cada dia que se passa sem nos darmos conta, e sem que nos percebamos de seus perigos e influências. Um dos instrumentos usados pela INDÚSTRIA CULTURAL, de fácil acesso á população é a televisão. Ela chega á escola através de programas governamentais, através de informações veiculadas por professores, alunos, diretores e funcionários. Também pode se dizer que é fundamental que a escola abra um canal pelo qual as possam se manifestar, verbalizar, elaborar porque veem televisão porque gostam de ver ou porque as atrai. A Indústria cultural também invade a escola através de material pedagógico como exemplo disso, podemos citar o que acontece nas escolas particulares, onde se adota o uso obrigatório de agendas escolares com personagens em destaque do momento, não se procura despertar o aluno para a função em si da agenda, mas sim para o consumismo desenfreado de mercadorias capazes de promover a identificação e adequação social.Um outro aspecto na escola a ser considerado são os pacotes de programas curriculares destinados aos professores, definindo seus conteúdos, estratégias e recursos a serem usados, deixando pouca ou nenhuma liberdade de trabalho para o profissional, colhendo sua criatividade e desempenho.Em decorrência disso, perdas são inevitáveis: o aluno deixa de ser beneficiado por aquilo que o professor poderia oferecer, além do sugerido, e o professor acaba se tornando acrítico, desempenhando seu trabalho simplesmente  para cumprir obrigações. O problema é que nos acomodamos em receber ordens sem questioná-las ou saber o porquê. Não fazemos o uso da filosofia da educação, pois ela nos indica que devemos dialogar com aquilo que lemos e fazemos, levando-nos a refletir e analisar o nosso comportamento.

 

 Pierre Bourdieu

Pierre Bourdieu desenvolveu ao longo de sua vida varias atividades importantes que algumas delas foram à formação do pensamento sociológico do século XX, e associou-se ao centro de sociologia Europeia, propondo uma Sociologia da Sociologia, e foi consagrado Doutor das universidades de Berlim e como outros.

Bourdieu permitindo ter seu pensamento rotulado adota como nomenclatura o construtivismo estruturalismo construtivista. Esta postura no mundo social são estruturas objetivas que podem dirigir, ou melhor, coagir a ação e a representação dos indivíduos.

Ele tenta fugir da dicotomia que esta dentro das ciências humanas, que rejeita tanto trabalhar no âmbito do fisicalismo. A verdade é que na maneira como ele nos apresenta imediatamente importantes questões na obra e incorpora a estrutura social e propõe a superar tanto o objetivismo e estruturalista.

Após se tornas um filosofo fracassado e ressentido, Pierre conseguiu seu espaço na academia e inaugurou uma nova corrente da linha sociológica francesa, ele foi uma das principais atrações da academia do sec. XX. Responsável por um enorme desmatamento no sul da França, hoje grande parte de suas obras encontram-se as moscas em sebos do mundo todo.

Pierre Bourdieu, era de uma família caipira do norte da França, nasceu no dia 01 de agosto de 1930. Após anos no subemprego, e com sua sexualidade indefinida, Bourdieu tenta, em 1951, fazer um curso para parecer um intelectual motivo o levaram a cursar filosofia. Apesar de graduado em filosofia, convenceu a sociedade da sua época, de sua real importância como acadêmico, e para justificar sua existência dão a ele a cadeira de professor de sociologia numa escola.

De volta a França ele apresenta sua tese a um grupo de sociólogos, apesar de investir duro neste empreendimento, anos mais tarde este obviamente se mostraria sem muito sucesso. Após a publicação do livro Bourdieu faz inúmeros projetos visando receber uma generosa verba da universidade de Paris, mais para felicidade dos contribuintes franceses, seus artigos professores da faculdade de filosofia vetaram seu pedido. Alegaram que as ciências sociais não eram ciência e por isso não merecia receber uma verba tão grande.

Isso o magoou profundamente gerando mais tarde na publicação, em 1997 Meditações Pascalianas. Que o campo da filosofia levou os departamentos de sociologia da França a uma crise de investimento.

Sendo assim, desde 1970 o contribuinte Francês foi fortemente lesado pelas pesquisas megalomaníacas e sem sentido deste sociólogo. Mais saíram dois livros REGRAS DA ARTE e AMOR PELA ARTE, o primeiro é uma tentativa frustrada, mais tarde ele escreveu o AMOR PELA ARTE, criando para disfarçar o investimento em tamanha fraude.

A distinção, pesquisa duas vezes mais trabalhosa e cara, foi o cartão postal de Bourdieu. Ele se vangloriou em provar que dado certas condições sociais e quis mostrar que um faxineiro de Paris consumia musica popular, mas não comprava ferraria. Já grandes industriais preferiam ouvir musica ao vivo ao invés de comprar discos. As diferenças no consumo entre ricos e pobres se davam necessariamente pela socialização.

Entre a dec. De 80 e 90 Bourdieu se situava entre os 5 top da sociedade francesa. E cada vez menos investimento em suas estúpidas pesquisas. Bourdieu contraiu entre outras coisas um câncer doença esta que o levou a morte em 23 de janeiro de 2002.

 

 

Conclusão

 

Conclui-se então, a partir do estudo realizado que desde a sua criação, o papel fundamental e base da filosofia é o de tornar o ser humano um ser inconformado com o

que lhe é posto, um ser crítico que, a partir da liberdade que possui, (pois todo homem é

livre, basta que desperte isso dentro de si), construa e seu próprio pensamento e suas

próprias conclusões sobre o meio e a realidade a qual vive.E assim, com base no que foi pesquisado até então, percebemos com clareza a tamanha importância que a filosofia possui para com a educação, sendo que esta, como principal responsável pela transformação da sociedade necessita formar cidadãos críticos e construtivos, o que na certeza, é ressaltado pela filosofia, pois um ser não filósofo também pode se considerar um ser não social. Porque um indivíduo que não faz filosofia, consequentemente não faz sociedade. Então, cabe a escola desde cedo influenciar na vida do ser humano, tentando o despertar do sono padronizado que lhe é imposto, para assim, acordar, construir e fazer parte de uma sociedade livre para pensar e agir.

Bibliografia 

URL: Acesso em: 05 jul. 2012.

URL:. Acesso em: 05 jul. 2012.

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https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0By4X

p8VZacZTNWIzOTAyZmUtMTkzZS00ZThjLTg3NTYtNThlZWQ1NzJkYzI0&hl=en_US>. Acesso em: 05 jul. 2012.

URL:

wOS00NGM3LThjYzAtNGM2NjcyYThhNGE4>. Acesso em: 05 jul. 2012.


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