A ELEIÇÃO MUNICIPAL E SUAS CONSEQÜÊNCIAS!



A ELEIÇÃO MUNICIPAL E SUAS CONSEQÜÊNCIAS!

 

Professor Me. Ciro José Toaldo

 

Faltam menos de duas semanas para o pleito municipal, portanto deveríamos já ter escolhido o nome do candidato que vai administrar o município (prefeito) e do legislador (vereador). Somente a sociedade esclarecida é capaz de optar conscientemente pelos rumos que deseja seguir. Infelizmente, há eleitores vendendo seu voto e ‘políticos profissionais’ fazendo questão de comprar os votos deles.

Esse artigo é escrito para um grupo seleto conhecedor do processo político que se dá pela participação consciente. Devemos ajudar o povo não fazer de sete de outubro, um dia qualquer, com escolhas impensadas ou por ‘troca de dinheiro ou de favor’. O eleitor consciente deve examinar bem o candidato que vai votar: observar seu passado e analisar suas preocupações com seu município. Muitos brasileiros não querem ser ‘manipulados’ e estão bem informados. Aliás, quem disse que o povo não tem memória? Ande pelas ruas e você verá o que o povo fala! Dia sete de outubro, ao apertar os primeiros cinco botões (voto para vereador) e depois apertar os dois derradeiros botões (voto para prefeito), não faça daquele ato algo qualquer, lembre que o voto tem conseqüência. Não pense pequeno, pense grande e pense por todos. Não se deixe levar por conversa, promessa falsa e enganação.

Pense e faça sua análise, vote com consciência; caso o candidato já esteja no poder exercendo algum tipo de mandato, não tenha mente curta e não vote por troca de favores. O que de fato essa criatura fez pela sua cidade e para o bem de todos? E, quando essa criatura esteve no poder, será que toda a comunidade foi beneficiada? Como se trata de eleição para órgão público, devemos verificar como os funcionários públicos eram tratados e como recebiam seus salários. Que reputação esse candidato tem como figura pública e, como anda sua imagem na sociedade, como é sua vida pessoal e familiar. Assim, quem deseja ser candidato, não tem saída, vai expor sua vida ao público e demonstra sua preocupação, não só com seu bolso, mas com o bem comum. Pena que há quem vê seu próprio umbigo e, faz da campanha política sustento pessoal, esquece que de seu voto inconseqüente todos irão pagar.    

A esperança e que muitos eleitores já se decidiram, fizeram sua análise consciente e vão votar no candidato ideal para o destino de sua cidade. Quem está em dúvida, ou vota em troca de favor, irá fazer besteira e vai se arrepender, pois quem coloca a mão no bolso agora, tira depois da população. Vote com consciência, com sabedoria, pois são quatro anos de conseqüência. Não se deixe levar por berros, gritos, enganos de discursos, promessas vazias e infundadas. Há muita promessa enganosa que não será cumprida, outras são retrocesso e alguém paga por tudo isso e, não será o candidato. Faça do seu voto sua principal arma para derrubar os profissionais que fizeram da política seu meio de vida.

As ações da justiça eleitoral estão tirando muitas ‘armas’ dos políticos espertalhões. Vivemos o tempo novo em que à opinião pública é mais refinada e preocupada com o avanço da história da democracia. Muitos eleitores entenderam que os demagogos que passam nas casas de quatro em quatro anos, apenas fazem promessas eleitoreiras e não as cumprem. A existência desse tipo de político anda com os dias contados, eles apostam na ignorância do povo, pensam que ela sopra ao seu favor, mas a história mostrar que mesmo quem tem pouco estudo pode apresentar surpresa no momento de votar.

A eleição não é jogo ou aposta. Ela é séria e dá legitimidade ao eleitor para entregar o destino dos próximos quatro anos de sua cidade nas mãos de alguém.  Se desejarmos participar desse pleito eleitoral com convicção, precisamos como cidadãos, comparecer às urnas, avaliar as alternativas e escolher. Assim, teremos direito de fazer queixas e mostrar nossa satisfação com quem for vencedor, pois nossa escolha habilita-nos ao direito "moral" de avaliar a situação dos quatro anos de governo daquele candidato. Quem anula seu voto ou vota em branco, delega aos outros cidadãos essa responsabilidade e, pior ainda, esse eleitor não se importa com sua cidade, torna-se um desastre para a democracia. Essa atitude é de comodismo e de perigo para quem lutou tanto para viver a plena liberdade democrática. Pensemos nisso.

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Autor: Ciro Toaldo


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