Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil



Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil

Por: Jorcelei I. Tezori

RESUMO

Procuramos mostrar os jogos, brinquedos e brincadeiras como essência para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança no decorrer do processo da educação formal. Brincar provoca o funcionamento do pensamento e alcança níveis de desempenho que só as ações por motivação intrínseca conseguem ao estimular o aspecto cognitivo e motor da criança.

PALAVRAS - CHAVE: Jogos - Brincadeiras - Brinquedos

 

ABSTRAT

We try to show the games, toys and games as essence to the affective, social and cognitive development of the child in the process of formal education. Play causes the functioning of thought and reaches levels of performance that only the actions by intrinsic motivation can to stimulate cognitive and motor aspect of the child.

WORDS - KEY: Games - Tricks - Toys 

 

 

INTRODUÇÃO

 

A criança que brinca desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver, respeitando o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo. Pode-se notar que os jogos educativos ganham força com a expansão da educação infantil, sendo entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa. 

Brincando prepara-se para o futuro, experimentando o mundo que o cerca, bem como de seus limites e de sua atuação nesse mundo na sua vida.  Sendo assim, a proposta é mais uma demonstração de quanto os jogos, brinquedos e brincadeiras contribuem no aprendizado e desenvolvimento de crianças, e sugerir atividades que tragam benefícios para as crianças. Toda criança desde pequena brinca, e é possível observar ao brincar interage e desenvolve o seu conhecimento do mundo que o cerca.

Trata de elucidar e dar ênfase à necessidade e a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte da espontaneidade natural da criança, mas que passam a fazer parte do contexto escolar para seu desenvolvimento físico, psicossocial e motor. Uma vez que a escola, espaço privilegiado de vida e aprendizagem, pode e deve criar condições para o aluno realizar atividade lúdica e, ao mesmo tempo, poder empregá-la como estratégia de ensino e de aprendizagem.

 

A educação infantil e os jogos.

A verdadeira educação consiste em por a descoberto o melhor de uma pessoa” (Gandhi)

      O tema jogos e brincadeiras na Educação Infantil, já foi abordado muitas vezes, sempre procurando mostrar sua importância no aprendizado. Os jogos educativos ganham força com a expansão da educação infantil, sendo entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa. Mesmo quando usados somente como recreação pode proporcionar novas situações de aprendizagem.  

Os jogos ou qualquer brincadeira, que venha a ser utilizado como em sala de aula,ou salas de recursos, salas para educação especial, devem ter objetivos claros a serem alcançados, e sua função é contribuir para o desenvolvimento físico, psíquico, social e cultural das crianças. Pois, se sabemos que a criança brinca, e é possível observar que o bebê ao brincar interage e desenvolve o seu conhecimento do mundo que o cerca com brincadeiras. Então podemos dizer que as brincadeiras direcionadas podem, sim, auxiliar no desenvolvimento cognitivo da criança, desde que bem acompanhada e direcionada para os objetivos almejados pelo profissional da educação que irá dispor desse artifício.

      De posse dessa informação, podemos então dizer que essa atividade é um dos meios mais propícios à construção do conhecimento na educação infantil. Porque para desenvolver determinadas brincadeiras a criança utiliza seu desenvolvimento senso-motor, uma vez que o corpo é acionado assim como o pensamento, que estimulado por elétrons, quando é desafiado a desenvolver habilidades operatórias que envolvam a identificação, observação, comparação, análise, síntese e generalização, dessa forma, a criança desenvolve cada vez mais a autoconfiança. È de fundamental importância que ao estar participando dos jogos, a criança descubra por si mesma suas habilidades e aptidões. E seja sempre estimulada a continuar mesmo quando não obtém sucesso nas primeiras tentativas (em especial no caso de crianças inclusas).

Assim podemos dizer que todo indivíduo é criativo, embora essa criatividade tenha tempos diferentes de individuo para individuo (criança),  e logo essa criatividade se torna um elemento importante para o funcionamento efetivo da criança (sujeito ativo) na sociedade, pois é ele quem faz descobertas, inventa e promove mudanças. No entanto, o sentido verdadeiro da educação lúdica, só estará garantido se o professor estiver preparado para realizá-lo e tiver um profundo conhecimento sobre os fundamentos da mesma.

A realização dessa pesquisa justifica-se pelo fato das várias propostas e ações existentes no âmbito da Educação, como projetos educacionais, simpósios, seminários, programas de governo, em relação a melhoria da qualidade do ensino básico. Foi possível perceber que embora houvesse pequenos progressos os resultados finais ainda continuam insatisfatórios, o que nos demonstra a necessidade de mudanças no contexto educacional, tendo o professor como um dos principais, senão o mais importante protagonista dessa mudança. Oferecendo situações desafiantes que motivem diferentes respostas, estimulando a criatividade e a descoberta. O professor interessado em promover essas mudanças, poderá encontrar na proposta do Lúdico uma importante metodologia, que pode estar contribuindo para melhorar o desenvolvimento intelectual e cognitivo do aluno incluso ou não.

Quanto mais os alunos enfrentam dificuldades de ordem física e econômica, mais a Escola deve ser um local que lhes proporcionem algo diferente a criança, oferecendo recursos e meios para que ele possa na pratica cidadã (social) vencer esses desafios que a vida vai lhe apresentando com sua integração social, fazendo essa descoberta de modo dinâmico e participante no qual lhe proporcione prazer em aprender os novos desafios que a vida social está lhe impondo. Essa alegria, não pode ser uma alegria que os desvie da aprendizagem, mas eles precisam ter o estímulo ao prazer de aprender. Estudos demonstram que através de atividades lúdicas, o educando explora mais sua criatividade, melhora a conduta no processo de ensino-aprendizagem e autoestima.

      Portanto, podemos afirmar que as atividades com jogos educativos promovem a satisfação, o conhecimento a diversão, e principalmente o aprendizado, e isso de forma divertida, ou seja, as crianças aprendem brincando. Os procedimentos educacionais em sua maioria estão voltados para a conquista de valores sociais, como o respeito, honestidade, humildade...

A educação, cada vez mais formal, padroniza o comportamento das crianças para que se adaptem, para que produzam bem e para que integrem as expectativas familiares e sociais o que nem sempre ela consegue assimilar e aplicar ao seu cotidiano. Tornando-se assim uma criança incompreendida, e muitas vezes com grandes dificuldades de aprendizagem.

Entende-se que, apesar das brincadeiras terem uma grande importância para o desenvolvimento da criança nem sempre está presente no cotidiano de instituições que atende esta faixa etária (0 a 6) . Pois, são poucos os profissionais qualificados para essa área e, poucos também os interessados em “fazer-se criança”, isto é, penetrar no mundo da criança para que a mesma obtenha mais gosto pelo  aprendizado.

Compreende-se que muitas vezes e, em diversas situações, o professor não se sente apto ou sente insegurança e pouca experiência e apoio para desenvolver a pratica da atividade lúdica com seus alunos. Mas há também os profissionais da educação que tem somente a preocupação com a aplicação do conteúdo e não procura mudanças, e ou, melhorias para o desenvolvimento de sua aula.

Segundo Ana M. Barbosa (Proposta Triangular para o ensino da Arte-1984), é possível buscar uma abrangência maior no âmbito cultural, e assim desenvolver aulas mais dinâmicas e articuladas que possibilitem a criança o “fazer arte” brincando propiciando o desenvolvimento  de um processo próprio de criação, utilizando potencialidades e habilidades, para desenvolver técnicas de aprendizado individual e coletiva, e de produção artística. Como exemplo pode-se citar a dança, na escola, propicia à criança a compreensão de seus movimentos, suas possibilidades corporais e sua criatividade artística (pois dançando a criança pode conhecer o corpo)desenvolvendo suas potencialidades  motoras, afetivas e cognitivas.

Através  da exploração dos movimentos é desenvolvida a psicomotricidade -sua autonomia, responsabilidade, sensibilidade, espontaneidade e inteligência são reforçados. Para se faz necessário um espaço amplo e arejado no qual a criança sinta-se segura, protegida e confiante para experimentar e explorar suas potencialidades e criatividade, as manifestações espontâneas –danças, brincadeiras, jogos- são importantes para o reconhecimento da identidade cultural das crianças-alunos- e alteridade em relação a outras culturas, além de constituírem precioso material para a criação de movimentos próprios.

As diversas técnicas e informações, dão suporte à construção cognitiva. A tecnologia tem avançado a cada dia que passa, deixando a população mundial cada vez mais dependente destes avanços, mas para as crianças isso pode se tornar um problema, pois muitas vezes as crianças (nem todas), possuem mais conhecimento sobre esses novos recursos tecnológicos que os próprios professores, e há ainda os pais que   sem noção das causas prejudiciais que tais recursos usados sem controle podem trazer para o seu filho, não se preocupam se eles estão ficando  horas na frente da TV, ou horas na frente do computador, sem falar nos vídeo games e outros, e pouquíssimo tempo com os pais ou então com outras crianças brincando como seria próprio da idade deles.

E todos esse fatores refletem na aprendizagem do aluno, daí a importância dos jogos e brincadeiras na sala de aula. Dessa forma acreditamos que, a não realização dessas atividades lúdicas no cotidiano da criança, através do desempenho da motricidade encontrado nas (simples), brincadeiras poderá acarretar vários problemas em seu desenvolvimento, possibilitando assim, que os mesmos acompanhe até sua vida adulta.

Mas pouco ou nada se faz para o desenvolvimento da vida interior, da valorização de si mesma e do outro, ou para o cultivo da sensibilidade e criatividade, sem a qual não haverá real socialização da criança como ser social ativo e participativo na sociedade em que vive, e na qual pode usufruir dos mais belos aspectos da vida, nem indignação contra o que impede os seres humanos de viverem tranquilos, plenamente e com autonomia. 

Felizmente, agora algumas pessoas ligadas ao mundo infantil perceberam o que estamos fazendo com nossas crianças, e já sabem que a criança não é um adulto que ainda não cresceu que o importante não é ensinar, mas dar condições para que a aprendizagem aconteça e que ela se sinta criança e não o contrario.

 Alimentando a vida lúdica  da criança é dar-lhe oportunidades para que, brincando, libere sua capacidade de criar e de reinventar o mundo, liberar sua afetividade, ter suas fantasias aceitas e favorecidas para que, através do mundo mágico do “ faz de conta”, e assim possa explorar  seus próprios limites e partir para a aventura que poderá levá-la ao encontro de seus ideais e projetar os objetivos para sua vida futura de forma calma e tranquila, própria das crianças.

Podemos nos perguntar por que a criança brinca? Porque é prazeroso, é bom, porque brincando a criança se desenvolve, provoca aceleração do  funcionamento do cérebro, e assim pensa mais rápido, o que a leva a alcançar níveis de desempenho mais elevados, e  que apenas as ações  provocadas motivação intrínseca conseguem atingi-la.

A criança que brinca desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver, respeitando o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo. Porque brincando prepara-se para o futuro, experimenta-se o mundo ao seu redor dentro dos limites  e das regras que a sociedade impõe o lhe garantira sua estabilidade social na fase adulta.  E,  principalmente, porque brincando a criança está nutrindo sua vida interior, suas fantasias, se descobrindo, conhecendo  suas habilidades, buscando assim  um sentido para a sua  vida, seja atual ou futura.

Independentemente de sua raça, cor, credo, condição social e se é  portadora de distúrbios de aprendizagem, síndromes ou não, é preciso brincar, brincar seriamente,  profundamente, isto é, a criança, toda a criança, necessita ter o seu de tempo e espaço respeitados, ter direito e acesso a jogos, a brinquedos, a segurança e confiança para se  desenvolver ao brincar e deixe aflorar a sua afetividade e cognitividade,sua coordenação psicomotora e a brincadeira pode ainda funcionar como  uma estratégia de autonomia(autoconfiança e auto conhecimento), deixando-a preparada para as alegrias e tristezas que a vida pode lhes reservar, e saber enfrentá-las sem o sentimento de fracasso.

 Para muitas crianças a Escola, antes de mais nada  deve ser um local que lhes traga outras coisas além da educaçaõ formal, como por exemplo alegria. E essa alegria não pode ser uma alegria que os desvie da busca constante de seus objetivos e do conhecimento, mas os educandos precisam ter o estímulo do prazer. A alegria deve ser prioridade para aqueles que sofrem muito  fora da Escola(em casa ou nas ruas); a escola pública, muito mais do que a particular precisa adotar urgentemente a Pedagogia Lúdica, uma vez que nas escolas publicas que essas crianças vem buscar um pouco de conforto para suas dores e magoas diárias.

 

2- O HISTÓRICO DO BRINCAR

 

Desde os grandes períodos da civilização ocidental - antiga Roma e Grécia - utilizava-se o brinquedo na educação com base nas ideias de Platão e Aristóteles. Platão apontava a importância do aprender brincando e Aristóteles sugeria o uso de jogos e brincadeiras como preparo para a vida adulta. Nessa fase, o jogo era utilizado no aprendizado das letras, segundo Kishimoto (1997). Na verdade, o verbo brincar começou a ser conjugado desde longa data.

 “Estudos arqueológicos em tumbas funerárias revelam a existência de miniaturas de barcos de madeira e bonecos representando artífices de algumas profissões, presumivelmente utilizados como brinquedos, datados de 2.000 A.C. No antigo Egito, um milênio antes de Cristo, também foram encontrados vestígios de objetos considerados brinquedos. Crianças da antiguidade na Grécia já brincavam com  chocalhos de terracota recheados com pedrinhas. Em Roma, divertiam -se com carrinhos de duas rodas imitando as bigas dos guerreiros, bolas, balanças, gangorras, belos exemplares de bonecas de argila, cavalinhos construídos de madeira, pequenas réplicas de animais e soldados.”

Observando as colocações de Kishimoto podemos ainda fazer outras considerações histórico-filosóficas sobre o lúdico de umtal forma que podemos seguir a linha do tempo e analisar o que acontece com a educação na Idade Média, e qual a relação que o ludico ocupava na educação.

Com o estudo, do período medieval podemos ver que a afirmação central da educação infantil esta centrada na valorização do brincar,isto fica claro na frase de  Santo Tomás de Aquino: Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae - O brincar é necessário para a vida humana. E com essa frase Tomás afirma que,a criança  assim como o adulto precisa de repouso corporal para restabelecer-se, pois, sendo suas forças físicas são  limitadas e para relaxar é necessario realizar a recreação.

Esta recreação é realizada pelo ato de brincar, e embora a afirmação de Stº Tomás pareça surpreendente, ela comprova que as atividades racionais sao as que mais exigem o brincar – o jogo -  e o conhecimento ocorre de forma mais rapida pois a brincadeira insera o educando de forma mais rapida com o mundo no qual esta inserido, assim  sendo podemos dizer que o ensino não pode ser aborrecido e enfadonho, porque isso  é um grave obstáculo para a aprendizagem.

Com essas observaçoes podemos afirmar que o lúdico na pedagogia medieval as  atividades lúdicas não eram uma novidade no processo educacional. E que o imperador carolingio Carlos Magno (cerca de 742 - 814) criou um centro de ensino em seu palácio, entregando sua direção ao filósofo e pedagogo Alcuíno, o homem mais erudito de seu tempo. Em escritos deixados por Alcuíno encontramos diálogos repletos de enigmas, brincadeiras e piadas, pois sua norma pedagógica era: deve-se ensinar divertindo.

Dessa maneira nao seria errado dizer que a sociedade (adultos e crianças)  medieval brincava porque acreditava vivamente na maravilhosa sentença que associa a Sabedoria divina à obra da Criação. Na primeira metade da  Idade Média, os mais sábios mestres dirigiam-se a seus alunos de modo informal e lúdico (aliás, um dos sentidos derivados de ludus é escola; fenômeno paralelo ao da derivação de escola de scholé, lazer). Alcuíno e muitos outros mestres de sua época ensinavam aos alunos por meio de alguns enigmas e brincadeiras como as que seguem:

1-"Um boi que está arando todo dia, quantas pegadas deixa ao fazer o último  sulco?" Resposta: Nenhuma, em absoluto: As pegadas do boi a arado apaga".

2-"Um homem devia passar, de uma a outra margem de um rio, um lobo, uma cabra e um maço de couves. E não pôde encontrar outra embarcação a não ser uma que só comportava dois entes de cada vez, e ele tinha  recebido ordens de transportar ilesa toda a carga. Diga, quem puder, como fez ele a travessia?" R: Todos estavam na margem direita do rio. O homem leva primeiro a cabra e a deixa na margem esquerda. Volta para a margem direita e pega a couve, e volta para a margem esquerda. Deixa a couve e volta para a margem direita com a cabra, deixando-a e voltando para margem esquerda com o lobo. O lobo ficará com a couve na margem esquerda e o homem voltará para pegar a cabra na margem direita.”

3-“A familia feliz: Na familia Sirqueira, cada filha tem o mesmo número de irmãos e irmãs, e cada filho tem duas vezes mais irmãs do que irmãos. Quentos filhos e filhas ha na familia Sirqueira? R: Quatro filhas e tres filhos.”

4-“Como tirar um(1) de dezenove(19) e ficar com vinte(20). R: Tirando I de XIX= XX”

5-música e dança “A dança da vassoura: mudando de parceiro com a dança da vassoura. O grupo dança aos pares. Uma pessoa dança com uma vassoura, ou boneca, ou urso de pelúcia. Em certo momento, passa o obeto para outro membro do grupo de dança e lhe toma o par e contunua a dança.”

6-“ A moeda envenenada: entregar uma moeda(pode ser borracha, apontador); Entregar uma moeda a um dos participantes. Ao iniciar a música ele passa a moeda adiante e assim, sucessivamente, de mão em mão rapidamente. Quem estiver com a moeda quando a música parar, está “envenenado” e deve sair da brincadeira até a próxima rodada. Obs. Se o grupo for grande pode ter mais de uma moeda(objeto).

Mas o cristianismo vem e impôs uma educação “disciplinadora”, na qual não mais espaço para as brincadeiras, para os jogos, a Igreja agora impõe para que os mestres passem a ditar as lições e fazer com que os alunos leiam textos, que a partir de agora não tinham mais tempo para brincar, só para memorizar e obedecer. O jogo nesse período é visto como delituoso, pecaminoso, algo que pode desvirtuar o “bom cristão”.

Mas na Idade Moderna, com período do Renascimento, séc. XVII as brincadeiras e os jogos deixam de serem objetos de reprovação e passam a ser compreendidos como tendência natural do ser humano, confirmando os ideais dos humanistas, sendo utilizados por alguns professores. Com a ruptura do pensamento romântico, a brincadeira é valorizada na educação das crianças, visto que, antes dessa época, a espontaneidade não tinha valor nenhum e o jogo era visto como inútil como “coisa - não séria”. O jogo aqui ganha significado de diversão. Marcando definitivamente o fim do Teocentrismo e a valorização do Racionalismo.

Atualmente (séc.XXI), observamos que o trabalho na área da educação com a brincadeira e jogos como fins em si mesmos, são muitas vezes descontextualizados dos processos cognitivos e históricos experimentados pelas crianças, visto que a maioria das escolas tem dinamizado a atividade lúdica, restringindo-a a exercícios repetitivos, utilizando o interesse da criança pela brincadeira para despertá-la em prol de um objetivo escolar (WAJSKOP, 2001).

O educador deve ser preparado, e ter domínio do lúdico para aplicá-lo, pois quando a criança brinca, prepara-se para aprender novos conceitos e novas informações. Por isso, as escolas, hoje, devem ter uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como eixo a ser trabalhado na educação infantil e não apenas no  ensino fundamental, uma vez que o lúdico está ligado à motivação, à interação social, a auto- confiança  e a descobertas das próprias características pessoais, e dos contextos nos quais as tarefas escolares se desenvolvem.

Estatísticas bastante confiáveis, apontam que no ensino médio brasileiro 68% dos alunos dos cursos vespertino e noturno são da rede pública. E que  para tornar menos árida e mais agradável a tarefa docente/ discente  o lúdico entra em cena e assim o brincar,  dixa transparecer a informalidade do ensino. Sendo a educação lúdica via de regra dada quase que em 90% através de trabalhos em grupo, debates de opinioes, seminarios, peças de teatro, musicas, elaboração de jornais , videos e que apesar da competitividade que algumas atividades trazem no seu conjunto, elas estimulam a agregação, a interaçao da classe e assim o pensar do grupo é compartilhado os interesses do grupo. Entao podemos dizer que a escola civiliza e socializa, como nos diz Brougére.

 “Se o brinquedo é um objeto menor do ponto de vista das ciencias sociais, é um objeto de profunda riqueza. A sua sombra, a sociedade se mostra duplamente naquilo que se dá a conhecer as suascrianças. Assim sendo, mostra a imagem que faz da infancia. O brinquedo é um dos reveladores de nossa cultura, incorpora nossos conhecimentos sobre a criança ou , ao menos, as representaçoes largamente difundidas que circulam as imagens que nossa sociedade é capaz de segregar.(Brougère, 2000,p.98)

 

 

 

 

3-Deficiência de aprendizagem, como detectá-la

 

brincando(...) as crianças aprendem(...),a cooperar com os companheiros(...),a  obedecer as regras do jogo (...), a respeitar os direitos dos outros(...), a acatar a autoridade (...), a assumir responsabilidades, a aceitar penalidades que lhe são impostas(...), a dar oportunidades aos demais(...), enfim, a viver em sociedade" (Kichimoto, 1993, p. 110)

 

Com o estudo do tema o lúdico na educação infantil, podemos observar que: vários são os fatores que refletem a aprendizagem do aluno, daí a importância dos jogos e brincadeiras na sala de aula. Principalmente na  realização dessas atividades lúdicas no cotidiano da criança que apresenta dificuldade de aprendizagem, e que o desempenho da motricidade encontrado nas (simples) brincadeiras, poderá resolver vários problemas em seu desenvolvimento, possibilitando assim, que os mesmos os acompanhem até a vida adulta. Promovendo assim a socialização da criança como ser social ativo e participativo na sociedade em que vive.

 “Há estudos que mostram que grande parte dos alunos que tem dificuldade de aprendizagem, na grande maioria das vezes são denominadas, como crianças com dislexia,mas o que não significa que ele seja realmente tenha dislexia. Segundo Margareth RAWOSOM (1968), a história do reconhecimento da dislexia, de evolução como problema constitucional, remonta do trabalho de BERLIM, que usou o termo “Dislexia” já em 1884 e ainda de MORGAM (1896) e de KERR (1897). James Henshelwood, em 1917, encontrou distúrbios infantis com sintomas similares, mas sugeriu que os problemas da dislexia seriam orgânicos, e ainda levantou a possibilidade de serem hereditários. Encontrou também mais meninos do que meninas com este tipo de distúrbio. Em 1925, Lowa iniciou uma pesquisa sobre as causas de se encaminharem crianças com dificuldades de aprendizagem  para unidades de saúde mental. A dificuldade de ler, escrever e soletrar foi apontada como uma das principais. Foi então que surgiu um grande interessado no campo de distúrbios de aprendizagem, Dr. Samuel Orton (1937), psiquiatra, neuroanatomista, que fez vários estudos post - mortem em cérebros humanos. Orton propôs várias hipóteses para a ocorrência da dislexia e dos distúrbios de aprendizagem, e mostra também vários procedimentos para a redução das suas dificuldades de aprendizagem, segundo nos relata Rawosom (1968),em contribuição aos estudos de Orton (Grégorie & Piérart, 1997), que atribuía a causa do problema a distúrbios de dominância lateral, encontramos Penfield e Roberts (1959), Zangwill (1960), Cherry (1964), Mastand ( 1967), Mikllíbust (1954 - 1971) e atualmente Albert Galaburda, que descreveu a dislexia de forma mais complexa. Hoje, os estudos mais recentes estão no campo psico- neurológico. ”(AMORIM, Emilla Rafaella, tese- 2008) 

De acordo com a citação de AMORIM pode-se dizer que o transtorno ou distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, é considerado o maior distúrbio nas salas de aula na atualidade. Segundo pesquisas realizadas em diversos países, e é bem comum em todos eles a associação que as pessoas fazem entre a má alfabetização (analfabeto funcional), desatenção, condição socioeconômica, desmotivação e/ou baixa inteligência e a dislexia.

Por estar relacionada a diversos fatores, a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar, e não apenas porque a criança tem dificuldade em compreender o conteúdo exposto, pois uma avaliação desse nível gera condições de um acompanhamento mais efetivo de cada dificuldade, sendo tratado de acordo com as particularidades de cada indivíduo de acordo com a orientação da ABD(Associação Brasileira de Dislexia). A dislexia é mais comum em crianças, 4% em idade escolar e a predominância é do sexo masculino, 60% a 80%. Existem ao todo cinco especificações da dislexia, mas vale reforçar que alguns desses itens podem ser detectados em crianças com distúrbios emocionais, o que também dificulta o seu desenvolvimento escolar e social.

1. Disgrafia: dificuldade em escrever, a criança comete muitos e frequente erros ortográficos., 2. Discalculia: dificuldades em compreender a linguagem matemática. Pode ter relação com problemas de visão. 3. Déficit de Atenção:  dificuldade de manter a atenção, concentração em determinadas tarefas, se dispersando facilmente. 4. Hiperatividade: atividade psicomotora excessiva, apresentam inteligência normal ou em alguns casos acima da média; em geral os hiperativos tem  problemas de comportamento e aprendizagem.  

Sinais da dislexia e de outros distúrbios de aprendizagem que podem ser observados pelos professores no dia- a dia da sala de aula, citados pela ABD (Associação Brasileira de Dislexia) e por IANHEZ estes são sinais importantes de dislexia na idade escolar, assim  pode-se  observar os seguintes sintomas:

“1. Atraso no desenvolvimento motor;  2. Atraso na fala;  3. Dificuldade em entender o que se ouve; 4. Distúrbios do sono; 5. Parece inquieta e agitada entre os outros e chora muito; 6. Lentidão ao fazer os deveres escolares; 7. Interrompe constantemente a conversa dos outros; 8. Só faz leitura silenciosa;  9. Tem mudança brusca de humor; 10. Tem letra feia; 11. Dificuldade na percepção espacial;  12. Confunde direita e esquerda, em cima e em baixo; 13. Troca palavras; 14. Dificuldade de soletração e leitura; 15. Inventa ou omite palavras durante a leitura escrita;  16. Problemas de conduta; timidez, depressão ou o “ palhaço da turma”; 17. Dificuldade em copiar; 18. Desorganização geral com material escolar, entrega de trabalhos, perda de objetos etc. 19. Dificuldades em decorar sequencia: tabuadas, alfabeto, meses do ano...; 20. Dificuldade em matemática e desenho geométrico;21 - Lentidão na aprendizagem dos mecanismos da leitura e escrita;22- Trocas ortográficas ocorrem, mas dependem do tipo de dislexia;23- Problema para reconhecer rimas e alterações (fonemas repetidos em uma frase);24-Desatenção e dispersão; 25-Desempenho escolar abaixo da média, em matérias específicas, que dependem da linguagem escrita;26-Melhores resultados, nas avaliações orais, do que nas escritas;27- Dificuldade de coordenação motora fina (para escrever, desenhar e pintar) e grossa (é descoordenada);28-Dificuldade de copiar as lições do quadro, ou de um livro;29- Problema de lateralidade (confusão entre esquerda e direita, ginástica);30- Dificuldade de expressão: vocabulário pobre, frases curtas, estrutura simples, sentenças vagas;31- Dificuldade em manusear mapas e dicionários;32- Esquecimento de palavras;33- Problema de conduta: retração, timidez, excessiva e depressão;34- Desinteresse ou negação da necessidade de ler;35-Leitura demorada, silabadas e com erros. Esquecimento de tudo o que lê;36- Salta linhas durante a leitura, acompanha a linha de leitura com o dedo;37- Dificuldade em matemática, desenho geométrico e em decorar sequências;38- Desnível entre o que ouve e o que lê. Aproveita o que ouve, mas não o que lê;39- Demora demasiado tempo na realização dos trabalhos de casa;40- Não gosta de ir a escola;41- Apresenta “picos de aprendizagem”, tem que dias parece assimilar e compreender os conteúdos e noutro, parece ter esquecido o que tinha aprendido anteriormente;42- Pode evidenciar capacidade acima da média em áreas como: desenho, pintura, música, teatro, esporte, etc; (IANHEZ, 2002 p. 25)In: Monografia: Dislexia um dos Entraves da Educação:  Patrícia Pereira Fernandes &   Associação Brasileira de Dislexia)

Estas especificações e sinais servem para despertar a atenção de pais,  professores, coordenadores, articuladores se a escola for ciclada, e dos gestores para uma confirmação da realidade de uma dislexia ou de qualquer outro distúrbio que foi detectado na criança se faz necessário que antes seja ouvido um profissional da área da saúde e que entenda os sintomas das síndromes de deficiência de aprendizagem das crianças e adolescentes .

Isto significa que, para identificar esses problemas em sala de aula, os educadores não podem se prender a um ou outro “erro característico”que o educando venha a apresentar, mas a um conjunto dos que aqui apresentamos e o mais importante ter sempre o acompanhamento da gestão, dos pais e de profissionais especializados para auxiliá-lo nesse trabalho . Pois um diagnostico errado na  identificação pode causar problemas, assim podemos dizer que o diagnostico certo e preciso necessita assinalar, por exemplo:

 “confusões resultantes de dificuldades de discriminação perceptiva(...); confusões na diferenciação auditiva dos sons(...); dificuldades de orientação no espaço e de sucessão temporal(...); leitura sem ligação, silabada, precipitada; os cortes são inadequados, as palavras mal agrupadas(...); aprendizagem da escrita é igualmente difícil(...), o grafismo é geralmente defeituoso: os caracteres são desiguais, o traçado irregular, as letras mal dispostas” (FICHOT,1978:21-23).

Não existe um só tratamento para a dislexia, ou para outros distúrbios de aprendizagem mas se faz necessário manter um acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, participando das terapias com fonoaudióloga e psicopedagoga. Torna-se essencial que a criança seja atendida com paciência pelos pais, amigos e professores, para que a criança possa readquirir ou então construir sua auto estima e confiança em si mesmo o que lhe trará segurança ao expor suas ideias e opiniões, e ou, participar de brincadeiras que possam aumentar seu conhecimento e auxiliá-lo na interação com os colegas de classe.  Para os alunos com deficiência de aprendizagem, é particularmente necessário que as habilidades, e não só as dificuldades, sejam reconhecidas. Por isso, é proveitoso identificar as áreas do currículo escolar  e atividades nas quais o aluno possa ter um bom desempenho e reconhecer suas realizações e capacidades e não se sentir “o diferente”, ou o “burrinho” como os colegas costumam maldosamente falar o que os faz se retraírem ainda mais em seu mundo.

Nesse sentido os jogos, brinquedos e brincadeiras entram na sala de aula e nas atividades de casa como um recurso importante para o desenvolvimento da criança com dificuldade de aprendizagem, pois é nas brincadeiras e jogos que a criança deixa de sentir como aluno que precisa saber o conteúdo que irá ser cobrado posteriormente. Assim o aluno pode se destacar desvendando um enigma, vencendo uma competição, ajudando a equipe a vencer os obstáculos estipulados na brincadeira, e sem perceber que esta aprendendo ao brincar todos os conteúdos didáticos necessários a sua faixa etária.

Pode-se comprovar com qualquer criança (inclusa ou não) que é possivel apreeder brincando e assim internalizar com amis facilidade o tema abordado com o auxilio dos brinquedos. E estes são mais atraentes quando são simples, tambem sao mais faceis de serem substituidos e de facil manuseio. E se a própria criança os confeccionar, mesmo que com ajuda, serao a base para o desenvolvimento da criatividade, estando presentes alguns conteudos a serem internalizados nos processos  de criação e de conhecimentos mais complexos que a criança irá encontrar no futuro. Exemplo é o Jogo com letras ( Ha varias maneiras de brincar com as letras. Fazer cópias do modelo suficientes para o número de crianças (pode ser na cartolina, isopor ou de madeira que sao encontrados em papelarias) é preciso ter no minimo 4 repetições de cada vogal e 2 consoantes, para cada jogo.e assim com auxilio do professor a crinaça podera montar palavras cruzadas e aprender matematica pois tera´que contar para saber o número de letras e onde fica cada letrinha.

Isso permite e facilita o trabalho do professor (qualificado na pedagogia lúdica) vai utilizar as forças de cada estratégia lúdica  (os jogos e as brincadeiras), e apresente aos alunos novas maneiras de lidar com a aprendizagem, dando-lhe outras oportunidades de se descobrir como ser pensante e capaz sempre, e o mais importante diante de qualquer situação que a vida lhe impuser. FARRELL (2008) afirma que para desenvolver as habilidades de alfabetização, o aluno precisa:

“• Processar aspectos fonológicos da fala;

• Reter informações na memória de curto prazo enquanto elas são processadas;

• Usar movimentos coordenados para a escrita manual;

• Organizar informações, por exemplo, quando estiver lendo;

• Sequenciar informações, por exemplo, palavras quando lê e letras quando escrever;

• Orientar corretamente as letras, por exemplo, para escrever e soletrar;

• Discriminar, sequenciar, combinar e segmentar auditivamente os sons das palavras.” (FARRELL (2008))

Essa sequência segundo Farrel, se for utilizada cotidianamente nas varias modalidades de exercícios, e ou, outras atividades, acredita-se que com essas ações o pensamento do educando/ criança escolha qual é a melhor forma de: organizar, discriminar, sequenciar informações, que contribuem para o desenvolvimento da sua linguagem oral e escrita.

 

 Considerações Finais

Acreditamos, após termos pesquisado e estudado atentamente as dificuldades enfrentadas em sala de aula pelos educadores que se apropriaram do lúdico para se aproximar de seus alunos, que as atividades com jogos educativos promovem a satisfação, o conhecimento  a diversão, e principalmente o aprendizado, e isso de forma divertida, ou seja, as crianças aprendem brincando e de certa forma não queimem etapas, e o mais importante começam a interagir com os colegas e professores e falar sobre si mesmas promovendo a aproximação educador/ educando.

Mesmo com dificuldades de aprendizagem a criança pode se destacar , e deve ser valorizado cada avanço que venha obter nas diversas atividades e habilidades fazendo-se  e o mais importante percebendo-se como alguém muito importante para o grupo  e assim  se integrar definitivamente no grupo sem que suas dificuldades sejam percebidas pelos colegas de classe. Os jogos, brinquedos e brincadeiras entram na sala de aula e nas atividades de casa como um recurso importante para o desenvolvimento da criança com dificuldade de aprendizagem, pois é nas brincadeiras e jogos que a criança deixa de sentir como aluno que precisa saber o conteúdo que irá ser cobrado posteriormente. Assim o aluno pode se destacar desvendando um enigma, vencendo uma competição, ajudando a equipe a vencer os obstáculos estipulados na brincadeira, e sem perceber que esta aprendendo ao brincar todos os conteúdos didáticos necessários a sua faixa etária.

Enfim podemos  que observar que vários  fatores refletem a aprendizagem do aluno, daí a importância dos jogos e brincadeiras na sala de aula. Principalmente na  realização dessas atividades lúdicas no cotidiano da criança que apresenta dificuldade de aprendizagem.

 REFERÊNCIA  BIBLIOGRAFICA

ALMEIDA, M. T. P. Jogos divertidos e Brinquedos Criativos. Petrópolis, RJ: Vozes. 2004

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica- técnica e jogos pedagógicos.São Paulo: Layola, 1987.

AMORIM, Emilla Rafaella. JOGOS, Brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento  da criança disléxica. Tese S.P 2008 

ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Editora Vozes, 2003.

BAUER, Janes. J. Dislexia: Ultrapassando as barreias do preconceito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

BROUGERE, Gilles. Brinquedo e cultura. 3 ed. SP: Cortez, 200p.98(Coleção Questões da Nossa Época)

CARO, Nina. Jogos habilidades e passatempos para crianças (exemplar antigo sem dados complementares.

FARRELL, M. Dislexia e outras dificuldades de aprendizagem específicas. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FRITZEN, Silvino José. Dinâmicas de Recreação e jogos. Ed. Vozes Petropólis RJ, 21º edição ,2000

Ciclo Básico de Aprendizagem Mato Grosso Proposta curricular. Secretaria de Estado de Educação Cuiabá-1998 Governo do Estado de MT Dante de Oliveira Governador- Márcio Lacerda Vice- governador.

http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/monografia-dislexia-um-dos-entraves-da-educacao/Monografia: Dislexia um dos Entraves da Educação:  Patricia Pereira Fernandes

http://www.unicap.br/marina/habil1.html : Habilidades para o Sucesso: Os  experts mostram o caminho. Editado pela Soundview Executive Book Summaries. Disponibilizado na Leitura Recomendada em 23/06/99.

http://www.dislexia.org.br/


Autor: Jorcelei Tezori


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