Como Entender as Ideis de Burrhus Frederic Skinner.



Burrhus  Frederic  Skinner. 

Psicólogo e filosofo defensor da teoria behaviorista radical procura explicar o comportamento humano, sem fazer recorrência às propriedades psicológicas ou mentais. Motivo de muitas controvérsias da filosofia e da psicologia da mente do século xx.

Foi sempre muito famoso e ao mesmo tempo não muito aceito, em uma sociedade presa a mistificações. Mal compreendido no desenvolvimento da sua psicologia.

 Suas obras mais importantes: O comportamento dos Organismos. Ciência e Comportamento Humano. Para Além da Liberdade e da Dignidade.

Os fundamentos do behaviorismo repousam na rejeição do dualismo de Descartes, de uma mente não física alojada dentro de um corpo humano, como se fossem duas realidades com essências diferentes, é apenas loucura do cartesianismo.

 Esse dualismo confunde a lógica do desenvolvimento da fala, como se existisse outra realidade determinada como alma.  A alma na história do pensamento grego, na produção da cultura indo-europeia foi apenas uma invenção.

Com o surgimento do materialismo dos séculos  XVIII e XIX,  o dualismo de Descartes, começou perder sua razão lógica dentro da filosofia.  A filosofia de Descartes perde definitivamente a sua sustentação.    

Tornou se difícil sustentar a ideia de duas realidades diferentes, como interagir na mesma realidade o que se trata de alma e corpo.

 Como se fosse possíveis esses dois mundos básicos necessários aos homens e particularmente a Deus, isso é de certo modo uma ilusão.

A segunda questão fundamental, uma vez que a grande realidade é física, a evidência que se ocorre ao mundo mental, para o funcionamento do próprio reino lógico da mente.

A grande pergunta se é possível o homem ter uma mente inteiramente psicológica, o que corresponderia com outra realidade.  No começo do século XX surgiu uma hipótese muito poderosa, que deixou o mundo acadêmico assustado.

Pavlov e Watson começaram a entender que não era necessária a consciência ao comportamento humano. Mas a grande contradição a Psicologia concebida como ciência que prediz e explica o comportamento humano.

O que era proposto então, exatamente ao contrário, e, o que significaria essa contradição,  que o comportamento humano poderia ser explicado apenas com o mesmo mecanismo animal.

  O que significaria essa explicação exuberante, o comportamento do homem não teria muita diferença do mundo do instinto animal.

 O projeto seria apenas compreendido dentro da lógica natural e não teria nenhuma relação com o dualismo cartesiano, a  alma uma fantasia da razão e que não teria nada com a natureza humana.  

A explicação resulta das respostas, atenção dada aos padrões físicos e do mesmo modo estilos físicos, não era, portanto dado à necessidade do desenvolvimento da linguagem e consequentemente da consciência.

  O homem então teria o mesmo padrão de um bicho qualquer, cujo fundamento resulta dos fundamentos da biologia evolutiva, nada que é da  natureza da vida, poderia ser tão antagônico.

 Os padrões internos antes ligados à ideologia dualista, não era mais do domínio da psicologia, outras ciências poderiam ter o domínio de caráter cientifico, entre elas,  biólogos e neurofisiologistas.

O homem não estava simplesmente superando sua essência naquilo que imaginava ser, mas no que poderia não ser ou até mesmo objetivando sua característica comum ao reino animal.

Uma explicação como se um determinado homem,  estivesse sentido dor, provenientes de alguma doença, pode ser entendida não apenas por meio de uma expressão mental, ligada a razão propriamente, mas de alguma outra forma de movimento que estivesse ligado ao próprio sentimento da dor, como acontece exatamente com um determinado animal.

A explicação dada por Skinner  para a doutrina  behaviorista  fundamenta se no emprego consistente da própria metodologia, como será entendida.

 O comportamento humano pode ser explicado dessa forma com a mesma lógica de um animal, mas ele é artificializado pela linguagem, explica se então ao contrário pela ideologia.

 Isso  se retomar o dualismo cartesiano. Simplesmente aos condicionamentos sistêmicos da estrutura ideologizada de acordo com seus valores.

Mas Skinner quer desenvolver outra análise, que refere as condições operativas do comportamento, que são os estímulos ambientais operacionalizados por efeitos diferentes provenientes do comportamento humano diante dos estímulos físicos e não psicológicos. 

Isso significa que no mundo prático não existem melhores ou piores, criminosos ou santos, bons ou ruins, gênios ou burros. O que existe é a compreensão de determinados fatos, analíticos, que levam a compreensão adequada do individuo na perspectiva da sua produção pelo meio necessária aquelas formas de condicionamentos.

O homem é exatamente produto desses meios e não da consciência, que é algo muito sofisticado para a linguagem elaborada.

 Exatamente por esse motivo que todos os homens são iguais, do mesmo modo os animais, se todos são  resultados de uma célula comum, as diferenças são produtos apenas do meio e das formas por variações diversas entre elas.

 A geográfica, e, formas de alimentação, porque então o homem deve ser apenas identificado pelo dualismo cartesiano, quando é apenas uma ideologia inventada pela ideia da existência da alma.  

Para Skinner a hipótese que o homem não é livre, é essencial a aplicação do método, cuja natureza explica o fundamento, dos condicionamentos naturais produzidos pelo meio ambientes na forma mais diversificada dessa relação.

Para além da liberdade e dignidade, o seu famoso livro, ele tenta explicar de forma científica, as implicações  sociais do seu behaviorismo radical.

 Então  com efeito, os criminosos ou sociopatas são pessoas cujos os comportamentos podem ser desviantes de uma preferência ou generalização, mas que a essência  de  A é igual  a de B. Nenhum mérito.

Condenar uma pessoa revela tão somente à ignorância de quem condena, por desconhecer os fatores os quais levaram ao seu comportamento. Esse modo de entender, quando sabemos os fatores que levam uma pessoa agir de tal modo, e que de certa forma ele não teria liberdade para agir de outra forma.

Análise merece muito crédito, pelo simples fato, o homem tem a mesma perspectiva evolucionista,  os humanos são fisicamente contínuos em relação aos animais. Que os animais operam da mesma forma em resposta aos estilos.

A grande dificuldade é que o homem desenvolveu a linguagem, por ela formulou as diversidades das ideologias representativas que explicam todos os tipos de fatos como se fossem verdadeiras suas análises e não projeções das ideologias.

Edjar Dias de Vasconcelos.


Autor: Edjar Dias De Vasconcelos


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