Os símbolos (abstratos ou concretos) são iguais para todos? - I



“Em sua opinião, os símbolos (abstratos ou concretos) são iguais para todos?”

 

 

Autoria: Fernanda Salti – ( [email protected] ).
Orientação:  Professor Clayton Alexandre Zocarato  – ([email protected] ).

Trabalho feito pela aluna Fernanda Cristina Salti, do segundo colegial B, diante da orientação do Professor Clayton Alexandre Zocarato, ano letivo 2012, na disciplina de Filosofia, na Escola Estadual Carlos Augusto Froelich, no município de Pindorama –SP. 




Os símbolos em si, na forma concreta, como um desenho, por exemplo, são concretos.

Pois você está vendo-o.

Porém, a maneira como entende, a interpretação é abstrata e diferenciada de cada indivíduo.

Símbolos que para uma pessoa simbolizam o amor, o coração flechado, por exemplo, para outro pode significar a morte, visto que se um coração for flechado realmente, a pessoa certamente vai morrer.

Os símbolos, podem representar aquilo que se sente, faz, ou gostaria que acontecesse.

Muitas vezes, os símbolos são criados como uma maneira oculta de expressar os sentimentos.

Muitos artistas e pensadores, como Rousseau e Da Vinci, por exemplo, se dopavam de drogas para expressar o que estavam sentindo, seja em poemas ou pinturas.

Se drogar para se expressar é como sair do “mundo real” e “viajar” para um “mundo” que talvez não se tenha coragem de expressar-se sóbrio.

A diferença de significados e interpretações de símbolos, quando interpretados por pessoas de culturas diferentes, pode acarretar problemas.

A “rosa”, por exemplo, na nossa cultura simboliza a paixão, carinho, e para os chineses simboliza o “dragão”.

O “dragão” para os chineses simboliza força, já para os mongóis simboliza a morte.

Percebe-se como é variável a interpretação de um símbolo, e que muitas vezes é usado sem ao menos saber seu significado.

Se você entregasse uma “rosa” a um mongol, haveria possibilidades desse  ato causar problemas.

Outro exemplo de como os símbolos são usados e interpretados é a “identificação” pelas quais os encarcerados passam, sendo tatuados com  imagens como forma de marcar o tipo de crime que fizeram dentro ou fora da prisão.

Um desses o do “palhaço”, que para alguns é apenas um símbolo circense e vendo pelo outro lado, é uma tatuagem que possivelmente identifica um criminoso.

É um tema extremamente complexo e diferenciado de cada “ser”, visto que a interpretação é própria de cada um.

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Autor: Clayton Zocarato


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