Avaliação, um novo olhar.



   A avaliação ainda é vista como a prova do saber adquirido e geralmente aplicada em um momento final como sentença arbitrária. Isso por muitas vezes não questionarmos o real significado da ação. Afirmo que a concepção que eu carregava de avaliação, era tão desconfortante pelo simples fato de não perceber e conhecer sua real importância para o desenvolvimento do aluno. Hoje tenho uma nova concepção, a de aperfeiçoamento.

  Confiar que o aluno é capaz de criar suas próprias verdades, oportunizando crescimento a todos como: alunos, professores e sociedade é abrir caminhos para uma nova visão de avaliação.

Com essa  interatividade existe a possibilidade de mudanças nos  processos de acordo com a necessidade de cada escola ou aluno sempre em busca do resultado que valorize o empenho do profissional em ensinar e o desempenho do aluno em aprender. É a oportunidade de  trabalhar a diversidade de saberes para elaborar estratégias que desperte interesse no grupo aplicando uma  avaliação plena onde tudo passa a ser parte da avaliação tirando o foco da temível prova final.

Não basta saber ler ou escrever é necessário entender o que se escreve e diante de cargas de provas os alunos não buscam aprender, estudam apenas para a prova e quando entregam ao professor não sabem mais sobre o conteúdo, é como se não houvesse uma preparação e sim uma programação robótica com uma única intenção medir a capacidade.

 Avaliar a aprendizagem pode gerar desconforto, pois não só os alunos são avaliados.

Muitas escolas praticam os exames desqualificando e desestimulando o aluno quando  um professor desafiador, provocativo e estimulador  a intervenções constante, valoriza, incentiva e  cria oportunidades de participação no processo de ensino. Todo esse movimento permite uma ação avaliativa, onde todos do meio passam a ser colaboradores.  Não é suficiente apresentar uma prova com bons resultados é necessário haver uma reflexão do que foi proposto.

Precisamos sair da zona de conforto levar nossos alunos a reflexão e desenvolvimento e não apenas acreditar que um papel possa separar os qualificados dos não qualificados, ou programar homens e mulheres conquistadores de certificados e destituídos de conhecimento.

 Michele Nascimento

 


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