Casamento é obrigação, será?
Casamento é obrigação, Será?
Não. Foi o que respondeu Jesus aos discípulos. Entretanto o Mestre fixa bem claramente aos casados; tanto ao homem quanto a mulher, que se separados por razões outras, que não venha ser por traição; de um ou do outro, ambos, estão em adultério. Assim também, todo aquele que se deitar com um dos dois, praticam adultério. Insistentes os discípulos continuaram na pergunta: Assim sendo, não seria melhor a esses, abdicarem-se do casamento? - A pergunta é a queima roupa- E, Jesus não deixa passar o momento oportuno e acende a tocha reafirmando o valor real conceitual, e representativo que cumprisse no casamento, pelo qual, nem todos, estão merecedores aptos. O mestre lembra aos pupilos, que existem, os eunucos, muitos são de nascença; outros, que os homens fizeram tais; e há, os que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem for apto para admitir, admita.
Nesta passagem marcada por Mateus, nos escritos do seu evangelho, capitulo 19 a partir do versículo “nono”, é um glossário para todo aquele que quer se comprometer verdadeiramente, com a misericórdia do amor que cabe ao semelhante. E quem seriam esses eunucos bíblicos: Generalizando eram homens estéreis, rapazes alegres, gays da corte e dos oficiais estrangeiros, magos e sacerdotes. Eram homens castrados, frequentemente, funcionalmente, se não constitucionalmente, homossexuais. Aos irmãos, camaradas do grupo presente, Jesus deixou bem claro que o casamento não é para todos. Mas tão só, para os que possuem condição meritória.
Diante desse quadro, antitético, ao casamento, há de se encontrar os que não são merecedores, distintamente assumidos nessas duas categorias de eunucos: Os que pelos homens foram feitos tais; “que são aqueles que foram castrados”. E aqueles que "a si mesmos por causa do reino de Deus, se fizeram eunucos" são os celibatários voluntários. Entretanto há uma terceira categoria, que pertence aos que já nascem eunucos. E ai? – Mesmo assim, ainda, cabe a nós buscar recursos neste aprendizado até que seja desvendado este importante comentário feito por Jesus. Prefácio humano tão desconhecido. Mistério ainda a ser totalmente descortinado... Quem sabe, por este homem; novo, cibernético dos séculos vindouros.
O mestre, como um holograma mostra-nos as cores que há nesse arco-íris. Mas, ainda somos crianças carentes e insuficientes celebrais para tais compreensões. Todavia, o sentido vetorial dos nossos entendimentos, leva-nos a compreender a licitude que há nesses que vivem sem o aparato matrimonial, nem a obrigatoriedade de cumprir certas exigências dessa ditadura da sexualidade; molduras, rótulos, estigmas da sociedade. Nesses, assim disse Jesus: Não caber opróbrio algum.
É simples, quando se quer compreender para ajudar, é só amá-los, com o mais singelo sentimento fraterno, que muitas dessas culpabilidades, as quais carregam já seriam atenuadas. É amar como o Cristo nos amou.
Autor: Edson Batista Dos Santos
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