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Modelo?

Modelo?

 Modelos são, em essência, representações simplificadas da realidade. Um exemplo? Um mapa que descreve o relevo de uma região, digamos, de um estado. No mapa é possível encontrar cores que indicam determinadas altitudes. No entanto, no mapa não há informação de qual é a cobertura do solo naquela determinada cidade. A região pode estar na zona rural ou na urbana do município. Assim, essa característica física “cobertura do solo” não está sendo representada. Entretanto, para o fim de entender o relevo, o mapa é bastante útil. Assim, fica claro que um modelo serve exclusivamente para um determinado propósito.

 Outra maneira de enxergar as limitações de um modelo, por exemplo, do relevo é que ele não apresenta geralmente pequenas irregularidades do relevo. Por exemplo, um buraco aberto por erosão em um campo agrícola dentro da área do município. O buraco não está sendo representado no mapa. Assim fica clara que mesmo o processo ou a característica que está sendo representada, no caso o relevo, é feito de maneira simplificada.

 Modelos usados em ciência ambiental podem ser muito mais complicados do que esse simples texto tem o objetivo de apresentar. No entanto, todos, sem exceção alguma, são representações simplificadas de um determinado processo ou característica que se deseja entender. Dessa forma, o exemplo do mapa se torna suficientemente simples para a compreensão do conceito.

 Preparado a partir de:

 DINGMAN, S.L. Physical hydrology. Second Edition. Long Grove: Waveland Press, 2008. 646p.

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