Uma quebra de paradigmas




Século XXI, século de alterações. Alterações de tecnologias, de ideias, de pensamentos retrógrados, de metodologias para administrar uma organização não sendo apenas o ato de distribuir deveres ou estar sujeito a regras sendo impedido de se desenvolver e adquirir novos conhecimentos (restritos a alta chefia!). Em se tratando de um ramo da administração, a área de Recursos Humanos, teve não apenas seu nome alterado, mas participou da quebra de paradigmas que implicaram na mudança de seu ângulo de atuação, ou seja, “hoje em dia não se administra recursos humanos, se faz gestão de pessoas”.
Devido às alterações realizadas; no modelo mecanicista, os antigos funcionários (hoje, colaboradores), eram tratados como meros “recursos humanos” sem diferença qualquer perante as máquinas, não importando fatores básicos que levam o homem a exercer bem suas atividades, como por exemplo, o diálogo que é de extrema importância entre membros de uma empresa. Mas, até onde vai à discussão sobre a imensa diferença entre RH e gestão de pessoas? Como ela surgiu? Não é possível definir uma data para o surgimento desse novo conceito, mas é possível observar as consequências implicadas com essa mudança, sabe-se que tudo isso é fruto de novos pensamentos, de gente que anseia por coisas novas, por pessoas novas que carreguem dentro de si não apenas conceitos ou teorias (que são a base, mas não podem e não tem capacidade de ir além), e sim vontade de ouvir e ser ouvido, de ter voz de mudança no ambiente de trabalho. Isso tudo tende a alterar as atitudes de uma pessoa tão temida que tinha por nome “chefe”. Todos tem que dar as boas vindas ao gestor de pessoas. Ao homem capaz de sair do seu conforto, em uma cadeira de couro, e ir além do seu pavilhão, mas olhar para todos que fazem parte daquela empresa e, não somente olhar, mas enxergar a importância daqueles como indispensáveis na organização.
Gerir pessoas não pode ter um conceito único, pois englobam situações diferentes e dentro de si muitos outros conceitos que se diferenciam, mas que buscam atuar em um único âmbito, que buscam se unir para criar objetivos e cumpri-los de uma maneira diferenciada. É impressionante como os paradigmas foram alterados e também o que veio junto, como algo diferente, a ser moldado de acordo a organização, buscando não uniformizar, mas se adequar valorizando competências, boa competitividade e competição, valorizando o ser humano e tantos outros fatores, buscando desempenhar funções e crescer tornando ainda mais nítidas soluções que podem vir de todas as partes, que estão na realidade de uma empresa e que se bem analisadas transformam o simples trabalho em conhecimento mútuo.

Quézia Estéfani Silva Guimarães, 17 anos
Estudante do curso técnico de Recursos Humanos do CEEP Brumado - BA


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