Todos os dias de crianças



Como decidi escrever este texto de última hora (tem atitude tão característica da infância que decisão corajosa de querer fazer alguma coisa na hora que “dá na telha”?) talvez não haja tempo hábil de que alguém publique a tempo do Dia de todas as Crianças, 12 de outubro. Pensei primeiro em escrever algo com gosto, som, cheiro e cor da infância de cada um.

O doce das balas e sorvetes, as músicas de roda, o cheirinho de pizza e as cores das pipas livres no ar, não mais livres que nossos pés descalços e não mais coloridas que o brilho inocente de nossos olhos. Tem som mais angelical que a voz da mãe a chamar para o almoço ou lanche da tarde?

E o sinal da escola a nos levar para a realidade de que temos sim obrigações, como ler, escrever, aprender lições de sonho e verdade para que nos tornemos verdadeiros cidadãos? O som do compromisso, no mínimo semanal, não só com a religião, mas em especial com o Criador de todas as coisas, o Deus e seu filho, ao qual quase sempre nos referimos como “Menino Jesus”.

Esta referência nos orgulha e dá a dimensão da importância da infância, pois o filho de Deus, o maior dos maiores que pisou a Terra, dizia “vinde a mim as crianças” e ele próprio permaneceu eterno menino para a humanidade. Infelizmente (eu não queria falar de tristeza) não vemos infâncias iguais e felizes para todos. Estão ai o abandono, a violência sexual, as drogas e a criminalidade, que contaminam muitas infâncias. Por isso, esta é uma luta em que todos devemos nos envolver para modificar a situação. 

Tem uma música em que o autor diz: “ontem, um menino que brincava me falou, que hoje é semente do amanhã”.  Cabe a cada um de nós tratar com carinho das sementes que nos colocam ao alcance hoje, pois assim estamos dando nossa contribuição para que elas frutifiquem bons frutos. Oferecer condição para que nossas crianças tenham infância feliz é, talvez, nos fazermos um pouco mais criança, jogando bola, rodando pião, empinando pipas, cantando e brincando de roda.

Enfim, é dever de todos nós manter para nossas crianças o caminho suave da cartilha que nos levou as primeiras letras. A humanidade valerá a pena toda vez que vermos os olhos e o sorriso de uma criança com direito a se alimentar, a se educar e de brincar.


Autor: Edson Terto Da Silva


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