Ano De Eleição – O Que Tudo Acontece



Mais um ano de eleições se aproxima, mais um ano de discórdias partidárias se inicia. Tudo é feito na esfera política. Amigos que são do partido A e B, em ano de eleições, são rivais, estranhos uns aos outros (Busch e Chávez). Não consigo entender até aonde vai essa santa ignorância de meus conterrâneos que, simplesmente esquecem que são amigos e se tornam, num estalar de dedos, INIMIGOS. Ou ainda, sempre foram amigos e neste ano, o sujeito A (que não faz campanha e não demonstra tanto interesse pela política), não é mais cumprimentado pelo suposto amigo que se interessa e é desgraçadamente fanático, fiel por seu partido. Mas afinal, por que estes conflitos? Resposta: eu sou de um partido, você é de outro, logo, fingimos não nos conhecer; ou: vote neste candidato ou não será mais meu amigo. Devo ainda ressaltar que existe a famosa e eleitoreira compra de votos – quem dera alguém vir comprar meu direito, aceitaria e me sentiria muito satisfeito, pois eu o DENUCIARIA e o dinheiro que receberia doaria para entidades necessitadas. O que mais se faz é politicagem; criam-se discórdias entre amigos, promovem o partido (fazem até um "culto" para venerá-lo), pensam que tais atitudes poderão ajudar a comunidade, gastam-se quantidades exorbitantes para a promoção do partido no intuito de estar realizando o bem comum, mas não, o dinheiro gasto poderia ser investido em melhorias no município. Não entendo por que desprender tantas forças neste ano para eleger o partido, enquanto estas forças poderiam ser unidas em prol da comunidade, mas, nestas ocasiões, o ego fala mais alto; o político do partido A faz algo de bom, o partido B entra no governo e desfaz o que o outro fez ou não dá procedência ao trabalho realizado, e é assim com o passar das eleições, em vez da região progredir, cada vez mais fica obstruída por estas atitudes insensatas de querer promover a legenda. Sabias palavras que Boris Casoy recitava – ISSO É UMA VERGONHA. Espero que este texto ajude a quebrar este paradigma e deixo bem claro que não tenho afinidade a nenhum partido, mas espero ansiosamente que alguém venha comprar o meu voto, pois sim, saberei o que fazer e FAREI. Autor: Junior Miranda Scheuer, acadêmico na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, campus São Luiz Gonzaga.


Autor: Junior Miranda Scheuer


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