O que fazer com o lixo hospitalar?



Essa é uma pergunta que ainda não teve respostas satisfatórias em aproximadamente 40% das cidades brasileiras. Muitos governos municipais não encontram soluções para a destinação dos resíduos de seus hospitais, porém, há uma maneira simples de lidar com esse problema: a coleta seletiva.

A principal vantagem de separar os materiais provenientes desse tipo de atividade está em evitar a possível contaminação dos catadores com doenças transmissíveis pelo contato, além da poluição ambiental – principalmente do solo.

Classificação dos resíduos
As regras sanitárias determinam que o lixo hospitalar seja dividido em classes. De um lado estão os resíduos infectantes, como seringas e agulhas. Há também os materiais radioativos, extremamente perigosos para a saúde humana.

Mas existem materiais não perigosos, como talas, gessos, frascos e embalagens não contaminados. Por fim, há os lixos inofensivos e muitas vezes reaproveitáveis (recicláveis ou orgânicos), similares aos produzidos nas residências das pessoas.

O processo de separação garante que o lixo receberá tratamento especial, sendo transportado em veículo específico e preparado para essa finalidade. Finalmente, os resíduos serão enviados para um aterro sanitário e devidamente incinerados.

Outras vantagens da coleta seletiva, tratando-se de recolher o lixo em compartimentos apropriados dentro do próprio hospital, é diminuir o risco de exposição dos funcionários e profissionais envolvidos, aumentando a segurança no trabalho e evitando graves consequências, como a contaminação ao manipular tais objetos.

Medidas governamentais
Devido à importância da coleta seletiva para o lixo hospitalar, foi criado o Sistema Nacional de Informações sobre Gestão dos Resíduos Sólidos, para que os responsáveis possam conhecer a maneira correta de descartar esses materiais, evitando a infecção de inocentes por negligência ou ignorância.

Hospitais e outros estabelecimentos de saúde devem realizar a triagem de resíduos gerados, seguindo as normas da Secretaria de Saúde, armazenando o material de maneira consciente e adequada, em local específico e sob um controle de qualidade rigoroso, que facilite a coleta.

Você Sabia?
O Brasil gera mais de mil toneladas de lixo hospitalar por dia, sendo que menos de um terço desse total recebe tratamento adequado. Portanto, para nós, as grandes vantagens da coleta seletiva de lixo estão no bem-estar de toda a sociedade, no combate à disseminação de doenças e na preservação efetiva do meio ambiente.


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