Pensamenteando...



Pois é, na página 6 do "Manual" – Elementos Textuais – item 1.2 – Formulação da Situação-Problema – um princípio axiomático, ainda que, digamos, às avessas, está latente. São dados, a priori, um conceito de pesquisa e uma modalidade a ser adotada.

Se pesquisar é processo através do qual buscamos respostas para nossos problemas, logo construção histórico-social, a liberdade crítica é "imperativo categórico". Daí a importância das "plurimodalidades" (Pesquisa-ação, Pesquisa Aplicada, Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa de Campo, Pesquisa Experimental, Pesquisa Qualitativa, Pesquisa Quantitativa etc.) como variações de métodos, quer em nível de abordagem (Dedutivo, Indutivo, Hipotético-Dedutivo), quer em nível de procedimento (Comparativo, Histórico, Dialético, Fenomenológico, Experimental, Compreensivo etc.).

Que o rigor é fundamental não se discute. O grande problema consiste em, consoante Moura Castro, "exigir demasiado e proibir demasiado". No "lamaçal" das Ciências Sociais" e na viscosidade das Ciências Humanas, os cuidados estruturais, lógicos, argumentativos, hão de, claro, estar redobrados. De modo que qualquer modalidade de pesquisa, qualquer método (desde que próprios) são válidos. Trabalhar acorrentado é arbitrariedade, violência e deve ser combatido sem trégua.


Autor: Ary Carlos Moura Cardoso


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