Relação Entre Afetividade e Cognição



RELAÇÃO ENTRE AFETIVIDADE E COGNIÇÃO[1] 

Rosângela Reis Barbosa Silva

Graduada em Pedagogia pelo UNASP- Centro Universitário Adventista de São Paulo.

[email protected] 

Resumo 

O presente artigo tem como objetivo discutir as possíveis relações existentes entre a afetividade e a cognição humana. Esta pesquisa ressalta a necessidade do estabelecimento do vínculo afetivo e cognitivo com o educando. O professor é quem prepara e organiza o universo da busca e do interesse das crianças. A postura desse profissional da educação se manifesta na percepção aos interesses das crianças que, em cada idade, diferem em seu pensamento e no modo de sentir o mundo.

 Para melhor entender como os professores, psicopedagogos e sociedade lidam com essa relação afetividade/ cognição, busquei refletir sobre revisões de literatura de alguns autores que atua nesta área. Evidenciamos que a família e a escola têm papel importante no processo de formação da criança. Propusemos, ainda, a atuação psicopedagógica como mediadora das relações afetivas entre o educando, educador e família.

Palavras-chave: Afetividade, Cognição e Psicopedagogia. 

Abstract: Alpha

This article aims to discuss the possible relationship between affectivity and human cognition. This research underscores the need for affective bonding and cognitive with the students. The teacher is the one who prepares and organizes the universe and search in the interest of children. The posture of this professional education manifests itself in the perception that the interests of children in each age differ in their thinking and way of experiencing the world. To better understand how teachers, educational psychologists and society deal with this relationship affective / cognitive, sought to reflect on literature reviews of some authors who acts in this area. We show that the family and school play an important role in the formation process of the child. We proposed also a pedagogical role as a mediator of affective relationships between student, educator and family.

Key-words: Affection, Cognition and Psychology. 

Introdução 

A afetividade e a cognição são elementos fundamentais na vida do ser humano, sendo assim o seu desenvolvimento também esta relacionada com as bases biológicas e suas constantes interações com o meio. De maneira que é importante visualizá-los em constante interação quando do surgimento da inteligência.

É importante destacar que a afetividade não se dá somente por contato físico; discutir a capacidade do aluno, elogiar seu trabalho, reconhecer seu esforço e motivá-lo sempre, constituem formas cognitivas de ligação afetiva, mesmo mantendo-se o contato corporal como manifestação de carinho.

 O vinculo afetivo entre professor e aluno contribui para o melhor rendimento escolar do mesmo. A afetividade é pressuposto básico para a construção dos conhecimentos cognitivo-afetivo.

De acordo com Piaget, não existem estados afetivos sem elementos cognitivos, assim como não existem comportamentos puramente cognitivos. Quando discute os papéis da assimilação e da acomodação cognitiva, afirma que esses processos da adaptação também possuem um lado afetivo: na assimilação, o aspecto afetivo é o interesse em assimilar o objeto ao self (o aspecto cognitivo é a compreensão); enquanto na acomodação a afetividade está presente no interesse pelo objeto novo (o aspecto cognitivo está no ajuste dos esquemas de pensamento ao fenômeno).

Podemos dizer então que o desenvolvimento da afetividade e da cognição acontece ao mesmo tempo, já que não são elementos separados nem opostos. Na prática educativa o educador deverá agir junto aos seus educandos dando suporte para que os mesmos desenvolvam a integraçao entre esses dois fatores.

            O interesse em desenvolver este projeto, se deu pela preocupação em saber que a afetividade e a cognição não faz parte do cotidiano das pessoas, pois sabemos que tanto a parte afetiva quanto a cognitiva são fundamentais no processo de desenvolvimento do ser humano.

            Vygotsky é enfático ao afirmar que uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-volitiva:

 

Quem separa desde o começo o pensamento do afeto fecha para sempre a possibilidade de explicar as causas do pensamento, porque uma análise determinista pressupõe descobrir seus motivos, as necessidades e interesses, os impulsos e tendências que regem o movimento do pensamento em um outro sentido. De igual modo, quem separa o pensamento do afeto nega de antemão a possibilidade de estudar a influência inversa do pensamento no plano afetivo, volitivo da vida psíquica porque uma análise determinista desta última inclui tanto atribuir ao pensamento um poder mágico capaz de fazer depender o comportamento humano única e exclusivamente de um sistema interno do individuo, como transformar o pensamento em apêndice inútil do comportamento, em uma sombra sua desnecessária e impotente. (VYGOTSKY,  1993; p 25)

 

 

            O autor alerta que reconhecer a intima relação entre o pensamento e a dimensão afetiva é uma condição necessária, porém não suficiente para os estudos psicológicos. Para ele essa relação deve ser examinada ao longo da história do desenvolvimento, de uma perspectiva genética.

            A questão que norteia este artigo é a relação entre a afetividade e a cognição. Para elucidar tal questão, este artigo tem como objetivo averiguar qual a relação entre a cognição e afetividade.

 

Etapas dos desenvolvimentos cognitivos e afetivos

 

 Somos seres dotados de vontades, desejos e sentimentos próprios ambos começam a se desenvolver desde nosso nascimento. No decorrer de nossa infância acontece o processo de desenvolvimento socioafetivo da criança, momento de extrema importância às interações que proporcionam vivencia afetivas. O desenvolvimento da criança se dá por um processo rápido, onde a articulação entre os diferentes níveis do desenvolvimento (motor, afetivo e cognitivo) não acontece de forma isolada, e sim integrada.

 

Piaget, em seus estudos sobre a epistemologia genética, demonstrou, com rigor científico, o desenvolvimento cognitivo infantil, dentro de uma perspectiva lógico-formal.  Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos.

De acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza o meio. Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas básicos – reflexos – e na interação com o meio iria construindo o seu conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus esquemas. Os esquemas cognitivos do adulto derivam dos esquemas da criança e os processos responsáveis por essa mudança são assimilação e acomodação.

 Assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado perceptual, motor ou conceitual nos esquemas ou padrões de comportamento já existentes. A acomodação é a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas. Wadsworth (1993, p. 212) nos diz que: “A acomodação explica o desenvolvimento (uma mudança qualitativa), e a assimilação explica o crescimento (uma mudança quantitativa); juntos eles explicam a adaptação intelectual e o desenvolvimento da estrutura cognitiva.”

Damásio é um dos autores que tem estudado a mente humana, numa perspectiva neuropsicológica, considerando a razão, a emoção e o cérebro. Através de estudos em pacientes com lesão cerebral temos podido compreender a dimensão biológica das emoções e como elas interferem no processo racional do ser humano. Um dos casos mais conhecidos, o de Phineas Gage, demonstrou uma provável área de interseção entre a razão e a emoção na parte central do cérebro. Depois do acidente que lesionou essa região, Gage não conseguiu mais se relacionar socialmente de forma adequada, apesar de toda sua estrutura cognitiva ter sido preservada.

Damásio (1996, p. 195-196) nos diz que:

 

(...) é importante percebermos que a definição concreta de emoção e sentimento em termos cognitivos e neurais não diminui sua beleza ou horror, ou seu estatuto na poesia ou na música. Compreender como vemos ou falamos não desvaloriza o que é visto ou falado. Compreender os mecanismos biológicos subjacentes às emoções e aos sentimentos é perfeitamente compatível com uma visão romântica do seu valor para os seres humanos.

 

Segundo Piaget, o desenvolvimento da inteligência ocorre através da assimilação e da acomodação. Os esquemas de assimilação vão se modificando, configurando, os estágios de desenvolvimento que são: período sensório-motor (0 a 2 anos), período pré-operatório (2 a 7 anos), operatório-concreto (7 a 11 anos), e período abstrato (11 anos em diante). Estes estágios seguem idades mais ou menos determinadas. Porém, o importante é a ordem dos estágios e não a idade de aparição destes. Piaget diz:

 

As estruturas sensório-motoras constituem a origem das operações ulteriores do pensamento. Isto significa, portanto, que a inteligência procede da ação em seu conjunto, na medida em que transforma os objetos e o real, e que o conhecimento, cuja formação pode seguir-se na criança, é essencialmente assimilação ativa e operatória. (PIAGET, 1968, p.32).

 

Relação entre a afetividade e cognição

 

            Podemos notar, então, que, para algumas abordagens a razão parece estar submetida à afetividade (conforme algumas interpretações do modelo freudiano, por exemplo), ou vice-versa (conforme algumas críticas feitas à abordagem piagetiana do assunto). Assim, consideramos muito importante rever os estatutos e os papéis atribuídos aos aspectos afetivos e cognitivos, nas diferentes teorias para empreender uma compreensão para além da visão dicotômica da natureza humana.

            Vemos então que, para Wallon, as emoções podem inicialmente criar operações cognitivas que permitirão a construção do conhecimento, por um lado, e, por outro, podem estruturar a 'pessoa' no início da vida, sem a participação da cognição (nem mesmo a sensório-motora). Mais adiante veremos que Piaget se oporá a esta formulação de Wallon, preferindo pensar em relações de correspondência entre afetividade e inteligência e não em relações de causalidade e alternância.

            Já a perspectiva de Vygotsky propõe que a razão teria a capacidade de controlar as emoções mais primitivas, graças ao domínio dos instrumentos culturais, em especial a linguagem. Em obra que reúne conferências realizadas pelo autor no Instituto Pedagógico de Leningrado, Vygotsky aborda o desenvolvimento psicológico das funções superiores na infância, tais como memória, percepção, pensamento, imaginação e vontade.

            Piaget é classicamente um autor relacionado ao desenvolvimento da inteligência, em seus aspectos lógico-matemáticos. A sequência de estágios do desenvolvimento do pensamento postulada pelo autor é bastante conhecida e parece ter sido certamente seu foco de estudo e pesquisa na grande maioria de seu tempo de vida e obra. No entanto, o mesmo autor apresentou por diversas vezes suas concepções sobre afetividade e sentimentos em suas relações com a evolução cognitiva, dos esquemas motores às operações formais, passando pelas representações pré-operatórias e operações concretas. O que disse Piaget sobre afetividade? Vejamos a seguinte citação:

 

É indiscutível que o afeto tem um papel essencial no funcionamento da inteligência. Sem o afeto não haveria nem interesses, nem necessidades, nem motivação; em consequência, as interrogações ou problemas não poderiam ser formulados e não haveria inteligência. O afeto é uma condição necessária para a constituição da inteligência. No entanto, em minha opinião, não é uma condição suficiente. (PIAGET, 1962/1994, p.129)

 

 

Influência da afetividade na cognição

 

O que podemos perceber é que em muitos dos estudos feitos sobre aprendizagem estes ignoraram as questões afetivas nos processos cognitivos do indivíduo ou trataram a afetividade como fazendo parte da socialização do mesmo.

Atualmente, existe grande interesse em estudar o afeto e sua influência no processo de aprendizagem. A afetividade não modifica a estrutura no funcionamento da inteligência, porém, poderá acelerar ou retardar o desenvolvimento dos indivíduos, podendo até interferir no funcionamento das estruturas da inteligência. 

Stadinik (2004 p. 28-31.) nos mostra que a consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica correspondente às primeiras manifestações do ser humano.

Na psicogenética de Henri Wallon, a dimensão afetiva é fundamental para o ser humano, tanto na construção da pessoa quanto na aquisição do conhecimento.

A diferenciação entre afetividade e inteligência mantém-se no desenvolvimento, no qual a aquisição de cada uma repercute sobre a outra. A atividade emocional é complexa e paradoxal, sendo que os fatores sociais e biológicos realizam a transição entre o estado orgânico do ser e suas etapas cognitivas, racionais, que somente são atingidas por meio da mediação cultural e social.

A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica correspondente às primeiras manifestações do ser humano.

Wallon considera como fator mais importante na formação da personalidade o meio social, pois é por meio dele e das interações com ele e com o outro que a criança desde o início da vida vai construindo seu “eu”, diferenciando do outro, porém, sem o excluir. Para ele, é na infância que se forma a maior parte dos processos psíquicos, em que a emoção em seu aspecto positivo torna-se importante no desenvolvimento infantil e na constituição do caráter da criança, em que onde podemos considera-las como a origem da consciência. Destaca que é por meio da psicologia da criança que se pode entender a psicogênese do homem.

           No início da vida, a afetividade e inteligência coexistem, mas estão sincreticamente misturadas, predominando a afetividade.

São os vínculos, portanto, que se instauram com o ambiente social e garantem o acesso ao universo simbólico da cultura elaborado e acumulado pelos homens ao longo da história. É a consciência afetiva que viabiliza a tomada de posse dos instrumentos com que trabalha a atividade cognitiva e lhe dá origem, assim [...] “a consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica” (DANTAS, 1992, p. 85.)

[...] um termo genérico que dá qualidade ao que qualidade ao que é afetivo, que dá significado ao conjunto de afetos que sentimos em relação a nós mesmos e aos demais, à vida, a natureza etc (ARAÚJO, 2003, P. 156).

            Frente a essa definição, a afetividade passaria a ter psiquicamente um igual valor com a cognição e, igualmente, possuiria uma importância substancial na organização do pensamento humano, entendendo-se que a afetividade pode mobilizar e coordenar funcionalmente a dinâmica subjetiva do sujeito psicológico.

            No que tange a esse aspecto, os afetos recebiam um novo afã na estruturação do conhecimento psicológico humano. De uma simples energética, passam a ganhar o status e induzir a padrões de pensamento cada vez mais complexos (PINTO, 2005 p. 71- 82).

      

Papel do psicopedagogo na relação afetiva e cognitiva

 

A construção do conhecimento deve se dar com a mediação do educador e a participação do aluno, da família, partindo da sua realidade e trabalhando com temas significativos para conhecer e entender o meio em que vive, buscando a aprendizagem de fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores de forma contextualizada.

Os psicopedagogos são, portanto, profissionais preparados para a prevenção, diagnósticos e tratamento dos problemas de aprendizagem escolar.

A psicopedagogia se ocupa de um sujeito que aprende assim como a psicanálise se ocupa de um sujeito que deseja e a epistemologia genética de um sujeito que conhece.

“O ponto moral de sua abordagem não se detém a inteligência, mas a articulação entre o organismo, o corpo, a inteligência e o desejo, numa relação com um e outro, que constitui o terreno onde o ensino-aprendizagem acontece” (FERNANDEZ, 1992, p.97).

O psicopedagogo também favorece e auxilia aqueles indivíduos que se sentem impedidos para o saber, auxilia indivíduos com transtornos de aprendizagem, reintegra o sujeito da aprendizagem a uma vida escolar e social tranquila, bem como a uma relação mais afetiva consigo e com o outro, leva o indivíduo ao reconhecimento de suas potencialidades; auxilia o indivíduo no reconhecimento dos limites e como interagir diante deles e a (re) significar conceitos que influenciam o indivíduo no movimento do aprender.

 

 

 

 

Metodologia

 

       A pesquisa foi realizada através de levantamento teórico bibliográfico.

O trabalho foi respaldo no paradigma qualitativo, apresentando dados descritivos e analisados com flexibilidade, podendo surgir novos elementos.

            Envolveu a reflexão detalhada e contextualizada, a partir dos referenciais teóricos. 

 

Considerações Finais

 

            Vemos que dentre outros fatores que contribuem para o processo de aprendizagem, o fator afeto é indispensável, uma vez que perpassa a relação professor/ aluno e os afeta dialeticamente. Portanto, precisamos considerar que o desenvolvimento cognitivo do ser humano está interligado aos fatores social, biológico, motor e afetivo, que estão a ele ligados. 

A relação razão-emoção, que antes era ignorada, hoje se tem mostrado aspectos relevantes. Percebe-se, atualmente, que as emoções desempenham papel fundamental na cognição.

O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual. Ele pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento. Ele pode determinar sobre que conteúdos a atividade intelectual se concentrará. Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.

O psicopedagogo torna-se responsável por detectar e tratar possíveis empecilhos no processo de aprendizagem em instituições ou clínicas. A psicopedagogia na instituição escolar surgiu:

...como uma necessidade de compreender os problemas de aprendizagem, refletindo sobre as questões relacionadas ao desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo, implícitas nas situações de aprendizagem. (Fagali, 2008, p.9).

 

Nessa visão psicopedagógica, o aluno é visto de forma global, o seu cognitivo, o motor (movimento, psicomotricidade) e o lado afetivo são trabalhados e analisados. Na instituição escolar, o trabalho psicopedagógico possui duas naturezas: A primeira diz respeito a uma psicopedagogia curativa voltada para grupos de alunos que apresentam dificuldades na escola... O seu objetivo é reintegrar e readaptar o aluno á situação de sala de aula, possibilitando o respeito as suas necessidades e ritmos. O segundo tipo de trabalho refere-se á assessoria junto de os pedagogos, orientadores e professores. Tem como objetivo trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor ­-aluno é redefinir os procedimentos pedagógicos integrando o afetivo e cognitivo, através da aprendizagem dos conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento. (Fagali, 2008, p.9-10).

 

Referências Bibliográficas

 

ARANTES, A, V. Afetividade e Cognição: Rompendo a Dicotomia na educação [1] disponível em:   http://www.hottopos.com/videtur23/valeria.htm Acesso em 15/08/2012.

 

______. Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. (org.). Coleção na escola: alternativas teóricas e praticas. São Paulo: Summus, 2003.

 

ARAÙJO, U. F. A dimensão afetiva da psique humana e a educação em valores. In: ARANTES, V. A. (org.) Afetividade na escola: teorias e práticas alternativas. São Paulo: Summus, 2003.

 

DAMASIO, A. R.  O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

 

DANTAS, H. Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon, em LA TAILLE, Y., DANTAS, H., OLIVEIRA, M. K. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial Ltda, 1992

 

FAGALI, Eloisa. Quadros psicopedagogia institucional aplicada: aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula\Eloisa Quadros Fagali e Zélia Del Rio do Vale. Ilustrações de Francisco Forlenza’ 9 ed. Petrópolis, RJ; Vozes, 2008. P. 9/10.

 

FERREIRA, P, V, P. Afetividade e cognição. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=404/ acesso em 15/08/2012

 

FERNANDEZ, A. A. Inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

 

OLIVEIRA, E.  Desenvolvimento afetivo da criança. disponível em: http://www.infoescola.com/psicologia/desenvolvimento-afetivo-na-crianca/ Acesso em: 03/09/2012

 

PIAGET, J. A Psicologia da Criança. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968.

_______ La relación del afecto com la inteligência en el desarrollo mental del niño. In G. Delahanty, & J. Perrés (Eds.), Piaget y el psicoanálisis.Universidad Autónoma Metropolitana: Xochimilco. (Trabalho original publicado em 1962), 1994. 

 

PINTO, F,E,M. Cognição e afetividade: um primeiro debate sobre o pensar e sentir. Barbarói: Revista do Departamento de Ciências Humanas e do Departamento de Psicologia/ UNISC. N. 22/23. jan./dez. 2005. Santa Cruz do Sul: ed. Unisc, 2005. P.71/82.

 

SOUZA, Maria Thereza Costa Coelho de. As relações entre afetividade e inteligência no desenvolvimento psicológico. Psic.: Teor. e Pesq.,  Brasília,  v. 27,  n.2, jun. 2011Disponível em . acessos em  19  set.  2012.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722011000200005.

 

STADINIK, L. Wallon: A influência da afetividade na cognição. Brasil: Psicologia Brasil, ano 2. Nº 11. Julho/2004. P. 28-31.

 

TOMASELLI, A, D. BARUFFI, M, M. A Relação entre afetividade e cognição no desenvolvimento infantil.  Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-relacao-entre-afetividade-e-cognicao-no-desenvolvimento-infantil/60668/ acesso em:10/09/12

VYGOTSKY, L, S. Obras escogidas. Madri: visor, 1993, v.2.           

WADSWORTH, B. J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. 2. ed. – São Paulo: Pioneira, 1993. 


[1] Artigo redigido para conclusão do curso de pós-graduação em psicopedagogia Institucional e clínica pelo UNASP – Centro Universitário Adventista de São Paulo, na cidade de São Paulo, no ano de 2012, sob a orientação da professora Dra. Lilian Cristine Ribeiro Nascimento.

Download do artigo
Autor:


Artigos Relacionados


Vento

A RelaÇÃo Da Afetividade E O Processo De Ensinoe Aprendizagem

15 De Outubro

Minha InfÂncia

Poesia

Mulher Ii

A Destinação Da Sabedoria