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Teoria da Aprendizagem do Século XXI

Teoria da aprendizagem do século XXI

 Por

Luciana Castro de Santana

As teorias de aprendizagem existentes não são suficientes para compreender as características do individuo aprendiz do século XXI, face às novas realidades de desenvolvimento tecnológico e da sociedade que está organizada em redes e em eterna mutação. 

As teorias anteriores (Inatista, Comportamentalista, Gestaltista, Construtivista, Sociointereacionista) não descrevem o aprendiz tecnológico atual. Daí então surge um autor que descreve uma teoria a do Conectivismo que já é considerada a teoria da aprendizagem do século XXI, tendo como pai dessa teoria George Siemens.

Para os conectivistas a aprendizagem pode residir fora do indivíduo, ela se dá através de conexões feitas pelos alunos a partir de experiências vividas por eles, e o aprendizado é adquirido através do compartilhamento dessas informações.

É nas conexões com o meio externo que aprendemos coisas novas e essa seria a melhor maneira de se chegar a um patamar elevado de conhecimento. Um ser pode buscar uma informação e aprender e neste contexto, adquirir certos padrões o de como e aonde buscar as informações essenciais, e isso vale tanto para um indivíduo quanto para uma comunidade. O conhecimento não fica limitado às salas de aulas, livros e ao conhecimento que o professor trazia para incrementar suas aulas.

Podemos citar outro autor que não é referência no assunto, Pierre Lévy, porém ele aborda em sua teoria que a aprendizagem está ligada a utilização de tecnologias, afirmando que o papel do estudante muda enormemente com o recurso da internet, o aluno torna-se autor e construtor do seu conhecimento. 

Mediante ao contexto o papel do professor é o de mediador, o que leva os alunos a um “desequilíbrio” para que venham procurar a resposta da situação proposta, onde a avaliação será de observada pela forma que o aprendiz desenvolveu-se para chegar à conclusão, o modo como ele aprendeu determinado conteúdo.

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